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Neuralgia do Trigêmeo - Escrito.

Por:   •  19/9/2016  •  Seminário  •  5.428 Palavras (22 Páginas)  •  483 Visualizações

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FACULDADE METROPOLITANA DE MARABÁ[pic 1]

BACHARELADO EM FISIOTERAPIA – FIS 62

DOCENTE: THIAGO WEYK

DISCENTES:

JÉSSICA ELAINE

MOZIANE MAIA

NAIME BRITO

TELMA PORTILHO

        

NEURALGIA DO TRIGÊMEO

MARABÁ

2015 / 2

JÉSSICA ELAINE

MOZIANE MAIA

NAIME BRITO

TELMA PORTILHO

 - FIS 62 -

NEURALGIA DO TRIGÊMEO

Trabalho apresentado à disciplina Fisioterapia Neurológica, ministrada pelo professor Thiago Weyk para obtenção de nota no 6º semestre do curso de Fisioterapia.

MARABÁ

2015 / 2

SUMÁRIO

OBJETIVO        3

METODOLOGIA        3

INTRODUÇÃO        3

  1. NEURALGIA DO TRIGÊMEO        4
  2. SINAIS E SINTOMAS        6
  3. DIAGNÓSTICO        7
  4. TRATAMENTO        9
  1. Tratamento Medicamentoso        9
  2. Tratamento Cirúrgico        12
  3. Tratamento Fisioterapêutico        13

CONSIDERAÇÕES FINAIS        18

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        19

OBJETIVO

O presente trabalho tem como objetivo discorrer sobre a patologia denominada Neuralgia do Trigêmeo, definindo-a, expondo suas características, sinais e sintomas, diagnóstico e tratamento, pois esses conhecimentos são de fundamental importância para traçar o tratamento adequado para esta patologia que é pouco conhecida.

METODOLOGIA

As informações obtidas para a realização deste trabalho foram coletadas no período de 02 de setembro a 06 de outubro de 2015, por meio de leitura de livros indicados na ementa das disciplinas, revisão bibliográfica, artigos científicos e verificação nas bases de dados da internet.

INTRODUÇÃO

O nervo trigêmeo é de natureza mista, apresentando fibras motoras para os músculos da mastigação e fibras sensitivas para a face e parte do crânio. Embora não seja o único é o principal nervo responsável pela sensibilidade superficial da cabeça, sendo responsável também por parte da sensibilidade profunda. Os prolongamentos periféricos do nervo trigêmeo, vão constituir três ramos: Oftálmico, maxilar superior e mandibular.

A neuralgia do trigêmeo (NT) é caracterizada por uma dor paroxística facial, de um ou mais ramos do nervo trigêmeo limitada à distribuição de uma ou mais divisões do nervo, e mais frequentemente envolve o ramo maxilar. Geralmente é unilateral, sendo o lado direito o mais acometido, provavelmente devido ao estreitamento dos forames redondo e oval deste lado.

Os profissionais que podem diagnosticar a Neuralgia do Trigêmeo são: neurologistas, oftalmologistas, reumatologistas, odontologistas, otorrinolaringologistas. E o tratamento de início é o medicamentoso, com associação à fisioterapia, podendo ser também cirúrgico.


  1. NEURALGIA DO TRIGÊMEO

Neuralgias essenciais da face são síndromes dolorosas restritas à área de inervação de um determinado nervo sensitivo craniano. Dentre elas a mais comum é a neuralgia do trigêmeo (NT), também denominada de tique doloroso, neuralgia típica do trigêmeo, neuralgia essencial do trigêmeo, neuralgia maior do trigêmeo, entre outros. (LEMOS & GOÉS, 2008)

A NT é caracterizada por uma dor paroxística facial, de um ou mais ramos do nervo trigêmeo limitada à distribuição de uma ou mais divisões do nervo, e mais frequentemente envolve o ramo maxilar. Geralmente é unilateral, sendo o lado direito o mais acometido, provavelmente devido ao estreitamento dos forames redondo e oval deste lado. (LEOCÁDIO, 2014)

O nervo trigêmeo

O nervo trigêmeo é de natureza mista, apresentando fibras motoras para os músculos da mastigação e fibras sensitivas para a face e parte do crânio. Embora não seja o único é o principal nervo responsável pela sensibilidade superficial da cabeça, sendo responsável também por parte da sensibilidade profunda. Os prolongamentos periféricos do nervo trigêmeo, vão constituir três ramos: Oftálmico, maxilar superior e mandibular.  (SANVITO, 2010)

Ramo oftálmico - Conduz aos centros nervosos a sensibilidade exteroceptiva da porção anterior do crânio, região supraciliar, pálpebra superior e dos tegumentos da porção anterior e de grande parte da face lateral do nariz. É responsável também, pela sensibilidade do globo ocular, da córnea e da conjuntiva, do corpo ciliar, da íris, da mucosa dos seios frontais e de parte dos seios esfenoidais e etmoidais, assim como da parte superior da cavidade nasal.

Ramo maxilar superior - Recolhe a sensibilidade do lábio superior, parte lateral do nariz, pálpebra inferior, arcada zigomática e porção anterior da região temporal. Inerva ainda a arcada dentária superior, mucosa do lábio superior porção superior da bochecha, maxilar superior, palato mole e duro, úvula, tonsila, nasofaringe, ouvido médio e porção inferior da cavidade nasal.

Ramo mandibular - Responsável pela inervação do lábio, do mento e porção inferior da bochecha, com exceção do ângulo da mandíbula, que é inervado pelo plexo cervical superior (C2). O ramo mandibular inerva ainda, a maior parte do conduto auditivo externo, a porção externa do tímpano, a metade superior da porção externa do pavilhão da orelha, a mucosa da porção mandibular da cavidade bucal, os dois terços anteriores da língua e os dentes da arcada inferior.

Além da sensibilidade da face e de parte do crânio, o trigêmeo fornece ramos meníngeos à maior parte da dura-máter na sua porção supratentorial.

História

A NT foi citada pela primeira vez na história médica por Arateus e Galeno em torno do ano 400 a.c., onde fizeram as primeiras referências, mesmo não comprovadas e ainda de forma imprecisa em um contexto geral de dores de cabeça, mas o primeiro caso documentado de NT foi o do bispo Button, falecido em 1274 na Inglaterra. De acordo com Holzer, a primeira descrição da NT, como uma entidade clínica definida, foi por Nicolas André, em meados do século XVII. Para Correa essa descrição ocorreu em 1773, por Sir Jhon Fortherghill, caracterizando-a como uma afecção profundamente dolorosa da face, com padrões clínicos definidos. (LEMOS & GOES, 2008)

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