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Pcr - Parada Cardiorrespiratória

Por:   •  24/10/2016  •  Trabalho acadêmico  •  3.236 Palavras (13 Páginas)  •  1.417 Visualizações

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BACHARELADO EM FISIOTERAPIA

FISIOTERAPIA CARDIOLÓGICA

PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA

BRASÍLIA - DF

SETEMBRO / 2016

ANA PAULA BRASIL DE ALMEIDA

ELIONETE PEREIRA SILVA REFOSCO

INGRID OLIVEIRA RODRIGUES

KALLYANDRA RODRIGUES DA COSTA

PATRÍCIA MEIRELES VASCONCELOS

RAYANE ARRUDA ARAUJO

SABRINA MOREIRA DE SOUSA

SAMANTHA DA COSTA CRAVEIRO

PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA

Trabalho desenvolvido como requisito parcial de avaliação da disciplina Fisioterapia cardiológica ministrada pela Professora Luana Petruccio.

BRASÍLIA - DF

SETEMBRO / 2016

INTRODUÇÃO

As doenças cardiovasculares constituem uma das maiores causas de morte em todo mundo, sendo considerado um grande desafio para a saúde. Grande parte dos pacientes coronariopatas e principalmente aqueles que não fazem um acompanhamento têm chances reais de internação em um momento agudo da doença de necessitarem da unidade de terapia intensiva (UTI) (ULTRA, 2003).

Dentro de uma UTI existe um cuidado específico quanto a vigilância e monitoração, já que os pacientes admitidos são considerados graves ou potencialmente graves, podendo ter uma evolução diferente da espera, fato que pode acontecer de forma repentina.

A PCR é uma evolução aguda e inesperada, sendo necessárias medidas para a sua reversão e prevenção de complicações importantes. Assim, todos os profissionais intensivistas devem ter conhecimento sobre o diagnóstico e tratamento necessário, já que vários autores descreveram que a intervenção precoce melhora as chances de vida da vítima, atendendo que durante a PCR as reservas de oxigênio presentes no sangue arterial são rapidamente a hipóxia e posteriormente a anóxia cerebral, e este órgão suporta esta situação em torno de 3 minutos sem ser lesionado (ULTRAS, 2003).

A parada cardiorrespiratória (PCR) é considerada como intercorrência de alto grau de complexidade principalmente quando presente em pacientes que se encontram em estado crítico, como os internados na unidade de terapia intesiva (UTI). (SILVA, et. al. 2001)

As manobras de reanimação precisam ser instruídas prontamente como o objetivo de evitar lesão cerebral irreversível. Tem como meta, além de preservação de vida, o alívio do sofrimento, a restauração a saúde e a limitação das incapacidades. Se a manobra de reanimação for tardia é possível restabelecer as funções vitais por algum tempo, mas a lesão cerebral grave e irreversível que se instala em decorrência de demora do atendimento, estará determinada a futura qualidade de vida do indivíduo (SILVA, et. al. 2001).

Assim o atendimento nesta circunstância exige da equipe multiprofissional rapidez, eficiência, conhecimento científico e habilidade técnica do desempenho na ação. Requer também, para o sucesso do atendimento uma infra-estrutura adequada, que proporcione atendimento com o máximo de eficiência e um mínimo de riscos para o paciente.

DEFINIÇÃO

Segundo o autor Ultra (2003) a parada cardiorrespiratória (PCR), pode ser definida como a interrupção súbita e inesperada dos batimentos cardíacos associados à ausência de respiração.

A PCR é o momento em que o coração perde o seu mecanismo e o indivíduo perde a funcionalidade respiratória.

EPIDEMOLOGIA

Estima-se que, no país, ocorram em torno de 220 mil PCR por ano, incluindo a fibrilação ventricular, sendo 180 mil em ambiente pré-hospitalar e 40 mil em ambiente hospitalar.

A Parada Cardiorrespiratória (PCR) é responsável por uma alta taxa de mortalidade. Em cada minuto que a pessoa permaneça em PCR, 10% da probabilidade de sobrevida sejam perdidos.

FISIOPATOLOGIA

A parada cardiorrespiratória pode ocorrer em indivíduos cardiopatas e não-cardiopatas.

A PCR pode apresentar-se em formas distintas. São elas:

Modalidades de parada cardiorrespiratória

Fibrilação ventricular: a fibrilação ventricular (FV) caracteriza-se pela ausência de atividade elétrica organizada, com distribuição caótica de complexos de várias amplitudes. Esse quadro gera contração incoordenada do miocárdio, resultando na ineficiência total do coração em manter a fração de ejeção sanguínea adequada.

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Taquicardia ventricular (TV) sem pulso: é a sequência rápida de batimentos ectópicos ventriculares (superior a 100 por minuto) chegando à ausência de pulso arterial palpável por deterioração hemodinâmica. Segundo registros brasileiros, a TV sem pulso corresponde a 5% das PCR em UTI.

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Assistolia: é a ausência de qualquer atividade ventricular contrátil e elétrica em pelo menos duas derivações eletrocardiográficas . Trata-se da modalidade mais presente nas PCR intra-hospitalares. Dois registros de UTI gerais brasileiras utilizando protocolo Utstein demonstraram sua prevalência, variando de 76,4% a 85%.

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    Atividade Elétrica sem Pulso: também chamada de AESP, é caracterizada pela ausência de pulso na presença de atividade elétrica organizada, o que impõe um alto grau de suspeita por parte do socorrista para se chegar ao diagnóstico. Nesse cenário, o ECG pode apresentar uma ampla variedade de ritmos, desde ritmo normal até ritmo idioventricular com frequência baixa e ritmos taquicardíacos morfologicamente distintos da taquicardia ventricular.

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CAUSAS

  • Doença cardíaca: Encontra-se em vítimas de morte cardíaca súbita. Em 90% dos casos é observado o estreitamento das artérias coronárias. O coração fibrótico ou engrossado pode desenvolver a arritmia ventricular.
  • Parada cardíaca causada por medicamentos para o coração: às vezes, causam uma arritmia ventricular letal.
  •  Hipercalemia ou hipocalcemia: no corpo, o nível insuficiente de potássio ou em excesso pode ser perigoso. Esta situação ocorre principalmente no paciente que sofre de insuficiência renal.
  • Arritmia cardíaca: Pode ocorrer um curto-circuito entre as câmaras superiores e inferiores do coração. Ocorre a taquicardia quando a condução do impulso elétrico diminui ou quando o coração deixa de responder a sinais elétricos. A arritmia pode causar a morte cardíaca súbita.
  • Alterações dos vasos sanguíneos: Incluem as anormalidades congênitas dos vasos sanguíneos. A liberação de adrenalina durante uma atividade atlética intensa pode provocar a morte do coração.
  •  Hipertonia vagal, o nervo vago controla a atividade do coração e pode provocar uma queda de frequência e pressão arterial.
  • A parada cardíaca pode ocorrer durante uma operação cirúrgica devido a problemas com anestesia ou intubação endotraqueal.

Causas naturais de parada cardíaca

A causa mais comum é um ritmo cardíaco irregular perigoso chamado fibrilação ventricular (FV). A fibrilação ventricular ocorre quando a atividade elétrica se torna tão confusa que o coração fibrila e para de bombear sangue. Existem várias causas da FV. As causas da parada cardíaca incluem algumas doenças de coração, por exemplo:

  • Cardiopatia isquêmica;
  • Infarto do miocárdio;
  • Cardiomiopatia;
  • Cardiopatias congênitas;
  • Valvopatia (tais como a estenose da valva aórtica);
  • Miocardite aguda (inflamação do músculo do coração);
  • Arritmia, tais como a síndrome do QT longo.

Causas de parada cardíaca em crianças

Os motivos principais pelas quais se desenvolve uma parada cardíaca em crianças são:

  • Trauma;
  • Sepse (infecção generalizada);
  • Nos recém-nascidos ocorre principalmente devido á afogamento ou por obstrução das vias respiratórias.
  • Geralmente, nos jovens a parada cardíaca ocorre devido a um batimento cardíaco irregular, pode ocorrer durante o dia, mas até mesmo durante o sono.
  • A parada cardíaca durante esportes pode ocorrer principalmente devido à fibrilação ventricular.

SINAIS E SINTOMAS

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