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Semiologia

Por:   •  13/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.708 Palavras (7 Páginas)  •  713 Visualizações

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SEMIOLOGIA APLICADA A FISIOTERAPIA.

Aula 2 – Cotovelo 

CONSIDERAÇÕES: O cotovelo auxilia no posicionamento da mão no espaço e é constituída nas articulações Umeroulnar/Umerroradial (responsáveis por flexão e extensão de cotovelo)  e Radioulnar Distal e Radioulnar Proximal (responsáveis por pronação e supinação) + ligamentos (Lig. Colateral do Radio; Lig. Colateral da Ulna; Lig. Anular e Capsula articular). Os ligamentos possuem a função de manter as superfícies articulares em contato e impedir qualquer movimento de lateralidade.

ANAMNESE: idade, ocupação, epicondilites aos 35 anos ou mais, lesão em crianças por quedas – luxação da cabeça do rádio (puxar fortemente o braço) – fratura, atividades repetitivas, estalo, dor, tempo de dor, o que agrava, local da dor, irradia ou não. Verificar: O Vestir/Despir, postura corporal, QP, HMA, HMP e HMF.

GORNIOMETRIA: Verificar a amplitude dos movimentos que são realizados no cotovelo.

                 Para a MULHER: -10° a 15°

                Para o HOMEM: - 5° a 10º

>15° – Valgo (para dentro)

<5° – Varo (para fora)

AMPLITUDE DE MOVIMENTO:

  • Flexão Ativa: 145°
  • Flexão Passiva: 160°
  • Extensão: 0º

OBS:A posição de referência é a extensão completa, o que ir além disso denominamos frouxidão ligamentar que varia de -5° a -10º

  • Supinação: 90°
  • Pronação: 85°

OBS: Posição de referência para a supinação e a pronação é com o cotovelo fletido e o polegar apontado para cima

PALPAÇÃO ÓSSEA: Palpar todos os ossos e os respectivos acidentes (Epicôndilo medial/lateral, crista supracondilar medial/lateral, capitulo, fossa do olecrano, olecrano e cabeça do radio)

TESTES ESPECIAS:

T. ESFORÇO/ESTRESSE VALGO E VARO – Teste para os ligamentos colateral medial e colateral lateral, paciente em decúbito dorsal o analisador irá estabilizar a parte distal do úmero com uma das mãos e com a outra fará um movimento em direção lateral do antebraço, e depois um movimento em direção medial, testando os ligamentos colaterais com um estresse em valgo e varo, positivo se houver dor ou frouxidão ligamentar.

T. EPICONDILITE LATERAL (cotovelo de tenista) – Teste para os tendões extensores de punho, paciente flexiona os dedos com o antebraço pronado e estende o cotovelo, palpar no epicôndilo lateral, positivo dor na região dos tendões extensores de punho.

T. EPICONDILITE MEDIAL (cotovelo de golfista) – Teste para os tendões flexores de punho, com o antebraço supinado e o cotovelo e punho são estendidos pelo orientador, palpar no epicôndilo medial, positivo dor na região dos tendões flexores de punho.

T. de MILL; (Epicondilite lateral) Teste para os tendões extensores, paciente sentado com o antebraço pronado e o punho flexionado, o orientador irá segurar na mão do paciente e pedirá para ele fazer uma supinação com o antebraço, positivo dor na região dos tendões extensores de punho.

T. de COZEN; (Epicondilite lateral) Teste para os tendões flexores de punho, paciente sentado com o antebraço supinado e o punho extendido, o orientador irá segurar na mão do paciente e pedirá para ele fazer uma pronação com o antebraço, positivo dor na região dos tendões flexores de punho.

T. TINEL do NERVO ULNAR; O sinal de Tinel é produzido no nervo ulnar percutindo-o no sulco entre o epicôndilo medial e a ulna, positivo se a dor pode ser sentida nas áreas mediais da mão e do antebraço. (sensação de formigamento/parestesia)

T. PINÇA; Teste para avaliar compressão do nervo interósseo anterior (mediano), o paciente é orientado a fazer uma pinça com o dedo polegar e indicador, se não for capaz é sinal positivo.

T. WARTENBERG; Teste para avaliar a integridade do nervo ulnar, o paciente estará com as mãos apoiadas na mesa com os dedos abduzidos, o fisio pede para que ele faça a adução, caso não consiga aduzir os dedos é considerado positivo para lesão de nervo ulnar.

Aula 3 – Ombro 

CONSIDERAÇÕES: Constituído por cinco articulações sendo três verdadeiras (Gleno-Umeral, Acrômio-Clavicular e Esterno-Clavicular) e duas falas (Escápulo-Torácica e Subdeltoidea) a alteração em uma dessas articulações: altera o funcionamento do conjunto, possui em sua estrutura bastante mobilidade porém pouca estabilidade, permite movimentos em torno de 3 eixos, portanto, 3 graus de liberdade, possui o Manguito Rotador (conjunto dos músculos: Supra Espinal, Infra Espinal, Subescapular e Redondo Menor)

AMPLITUDE DE MOVIMENTO:

  • Flexão: 180°
  • Extensão: 45 a 50°
  • Abdução: 180°
  • Adução relativa – flexão: 30 a 45°
  • Rotação Interna: 70 a 80°
  • Rotação Externa: 80 a 90°

HISTÓRIA: (como, quando, onde dói, dor localizada/irradiada, comportamento da dor – dia e noite –, dorme sobre o ombro? Penteia-se? Sutiã, alimentação, trauma? Idade, ocupação, mudança de rotina etc.

INSPEÇÃO: Assimetria, contornos, postura, balanço, ritmo, utiliza o MS, proteção, expressão facial, manchas, ferimentos, ao despir-se/vestir-se.

PALPAÇÃO OSSEA: Palpar todos os ossos que constituem o cíngulo escapular do ombro: Úmero, Clavícula e Escapula além seus respectivos acidentes ósseos.

PALPAÇÃO DE TECIDOS MOLES: Palpar a Bursa Subacromial/Subdeltoidea – entre o musculo e a capsula. Palpar a axila (A axila é importante, pois, passa diversos vasos sanguíneos, além de que uma fratura nesse ponto poderá comprometer o restante do segmento)

GORNIOMETRIA: Verificar a amplitude dos movimentos que são realizados no ombro.

TESTES ESPECIAS:

T. APLEY – Verifica tendinite de manguito rotador (conjunto dos músculos: Supra Espinal, Infra Espinal, Subescapular e Redondo Menor) – Paciente realiza rotação lateral e rotação medial de Escapula.

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