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Índice de Lesões Ortopédicas Mais Frequentes na Clinica de Fisioterapia

Por:   •  8/5/2023  •  Trabalho acadêmico  •  2.253 Palavras (10 Páginas)  •  58 Visualizações

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Índice de Lesões Ortopédicas mais Frequentes na Clínica de Fisioterapia do UniSalesiano de Araçatuba no ano de 2018.

Index of frequent orthopedic injuries at the physiotherapy clinic of UniSalesiano de Araçatuba in the year 2018.

Bruna Caroline Machado Roldão

Helen Cristina dos Santos Souza

Cíntia Sabino Lavorato Mendonça

Resumo

As lesões ortopédicas são comuns, e devido a grande demanda de pacientes a fisioterapia atua de forma frequente nestas afecções. Este estudo teve como objetivo investigar as principais lesões ortopédicas na Clínica de Fisioterapia do UniSALESIANO de Araçatuba. Trata-se de uma pesquisa observacional, através de um estudo transversal quantitativo a partir de dados retirados de 155 prontuários de pacientes atendidos pelo setor de fisioterapia ortopédica da Clínica de Fisioterapia do UniSALESIANO de Araçatuba – SP no ano de 2018. Os dados foram avaliados de forma percentual através do programa Excel do Windows 7®. As lesões ortopédicas identificadas foram: degenerativas, traumáticas, alterações posturais, fraturas e dor não específica, as afecções degenerativas foram as prevalentes, totalizando 39,8%. Em relação ao sexo, o maior acometimento ocorreu no sexo feminino, 66,2%, e a faixa etária mais acometida foi a de idosos, 49,6% do total. De acordo com a literatura pesquisada a prevalência de lesões ortopédicas acomete indivíduos idosos do sexo feminino. A população não idosa apresentou maior frequência de alterações posturais, 71,4%, porém, não há na literatura pesquisada fatos que corroborem este dado. Conclui-se que o maior acometimento de alterações ortopédicas do tipo degenerativa ocorre na população idosa do sexo feminino, a população não idosa teve prevalência de alterações posturais.

Palavras-chave: Alterações Posturais, Ferimentos e Lesões, Fisioterapia, Lesões Degenerativas, Lesões Traumáticas, Ortopedia.

Abstract

Orthopedic injuries are common, and due to the high demand from patients, physical therapy frequently acts on these conditions. This study aimed to investigate the main orthopedic injuries at the UniSALESIANO Physical Therapy Clinic of Araçatuba. This is an observational research, through a quantitative cross-sectional study based on data from 155 medical records of patients treated by the orthopedic physiotherapy department of the UniSALESIANO Clinic of Araçatuba - SP in 2018. The data were evaluated from percentage using the Windows 7® Excel program. The orthopedic injuries identified were: degenerative, traumatic, postural changes, fractures and non-specific pain, degenerative disorders were prevalent, totaling 39.8%. With regard to gender, the highest involvement occurred in females, 66.2%, and the most affected age group was elderly, 49.6% of the total. According to the researched literature, the prevalence of orthopedic injuries affects elderly female individuals. The non-elderly population had a higher frequency of postural changes, 71.4%, however, there are no facts in the literature to corroborate this data. It is concluded that the greatest involvement of degenerative orthopedic alterations occurs in the elderly female population, the non-elderly population had a prevalence of postural changes.

Keywords: Postural Changes, Injuries, Physiotherapy, Degenerative Injuries, Traumatic Injuries, Orthopedic.

Introdução

A ortopedia tem ganhado destaque nos últimos anos. Seu campo de ação inclui prevenção, diagnóstico e tratamento dos distúrbios do sistema musculoesquelético, distúrbios estes que causam dor, deformidades e até mesmo a perda de função, estando em segundo lugar no acometimento da população que busca atendimento médico e logo após são encaminhadas ao serviço de fisioterapia.

Com o aumento da prática esportiva, consequentemente houve um aumento considerável no índice de lesões, ocasionadas principalmente pela falta de preparo físico e orientações. Mas não é apenas no esporte que as lesões ocorrem, devido as conquistas e transformações na sociedade, vários aspectos tem interferido na vida humana, os avanços trouxeram benefícios, mas também malefícios, dentre eles, as lesões musculoesqueléticas [1].

As lesões ortopédicas na fisioterapia são comuns e, com o passar do tempo e desenvolvimento da profissão, vê-se a grande demanda de pacientes que buscam tratamento e reabilitação para as mesmas.

TOLVES et al.[2] em um estudo revelaram a fisioterapia traumato-ortopédica com o maior percentual de artigos publicados, referindo que historicamente os fisioterapeutas concentravam-se em hospitais, clínicas de reabilitação e entidades beneficentes que ficavam sob o comando de médicos ortopedistas, tanto que as primeiras áreas foram a ortopedia, com prioridade para as lesões do esporte e a neurologia, com maior enfoque na neuropediatria.

É relevante, devido ao grande número de pacientes, investigar as principais lesões ortopédicas na clínica de Fisioterapia do UniSalesiano, para ressaltar a importância da reabilitação na recuperação dessas afecções.

Neste contexto, ressalta-se ainda como relevância social que, o conhecimento das alterações traumato-ortopédicas que mais acometem os pacientes atendidos em clínicas-escola de fisioterapia pode auxiliar na detecção, direcionamento e possível modificação dos serviços oferecidos, além de contribuir para uma formação profissional e científica mais eficaz dos acadêmicos de fisioterapia [3,4].

Deste modo o presente estudo teve como objetivo realizar um levantamento das lesões ortopédicas tratadas na Clínica de Fisioterapia do UniSalesiano observando as regiões mais acometidas e o gênero.

Material e Método

Trata-se de uma pesquisa observacional, onde se foi realizado um estudo transversal quantitativo a partir de dados retirados de 155 prontuários de pacientes atendidos pelo setor de fisioterapia ortopédica da Clínica de Fisioterapia do UniSALESIANO de Araçatuba – SP no ano de 2018, destes, 4 fichas foram excluídas por apresentarem dados descritos de forma incompleta, além disso, 7 participantes apresentaram duas lesões que foram consideradas individualmente, totalizando 158. Os dados colhidos foram: lesão descrita na ficha de avaliação; local dessa lesão e idade e gênero do participante. Os dados foram avaliados de forma percentual. Consideraram-se como critérios de inclusão dos prontuários: pacientes

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