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ATIVIDADE ESTRUTURADA DE FISIOTERAPIA CLÍNICA EM ONCOLOGIA

Por:   •  10/9/2020  •  Trabalho acadêmico  •  2.136 Palavras (9 Páginas)  •  211 Visualizações

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CURSO DE FISIOTERAPIA

  1. ATIVIDADE ESTRUTURADA DE FISIOTERAPIA CLÍNICA EM ONCOLOGIA

CURSO DE CURSO DE FISIOTERAPIA

  1.  ATIVIDADE ESTRUTURADA DE FISIOTERAPIA CLÍNICA EM ONCOLOGIA

2020

RESUMO

A leucemia é um tipo câncer que se desenvolve na medula óssea, antes de se espalhar, é o tipo mais comum em crianças.  Apesar de ter altos índices de mortalidade infantil, se diagnosticada e tratada precocemente, juntamente com o tratamento fisioterapêutico para alívio dos sintomas e dos efeitos colaterais existe a grande possibilidade de uma boa resposta do organismo.  O objetivo deste trabalho é identificar a importância de intervenção fisioterapêutica em pacientes com leucemia, descrevendo os danos causados pela doença e tratamento.

INTRODUÇÃO

        

        O câncer está sendo visto como a doença do século e poderá tornar-se a causa de maior mortalidade no mundo (VARELLA et al., 2014). Em 2014 foram 11.370 casos de leucemia, sendo 5.050 em homens e 4.320 em mulheres. (INCA, 2014).  Em 2020 temos 10.810 novos casos, sendo 5.920 homens e 4.890 mulheres (2020 - INCA).

        A leucemia é uma doença maligna dos glóbulos brancos, geralmente, de origem desconhecida. Tem como principal característica o acúmulo de células doentes na medula óssea, que substituem as células sanguíneas normais. Ocorre a proliferação desordenada de leucócitos imaturos, ocasionando competição subsequente por elementos metabólicos. Isto prejudica a produção de células sanguíneas normais. Desta forma, as células jovens anormais passam a substituir os glóbulos brancos maduros, as hemácias e plaquetas gerando infecções frequentes, anemias e tendência hemorrágica, principais sintomas da doença (VARELLA et al., 2014).

        Os leucócitos possuem vários subtipos, e por isso há variação em cada caso da leucemia, esse tipo de câncer atinge mais a área infantil, mais há uma grande chance de atingir jovens, adultos e idosos, independente das diferenças, a Leucemia se desenvolve rapidamente tornando-se cada vez mais grave independente do subtipo que seja. O grau de morbidade e taxa de mortalidade vão depender do tipo e do desenvolvimento da doença, da idade da criança e da resposta inicial ao tratamento. Um diagnóstico precoce influencia no prognóstico do paciente, e na leucemia infantil ocorre uma grande dificuldade para realizar esse diagnóstico em uma fase inicial, pois os primeiros sintomas são os mesmos que acompanham grande parte das doenças infantis, tais como fadiga, palidez, anemia, febre e infecções (GOMES et al., 2014).

        O metabolismo de pacientes com câncer sofre modificações drásticas devido ao estresse criado pela própria doença, como também pelos efeitos colaterais produzidos pelos tratamentos tradicionais administrados (cirurgia, quimioterapia ou radiação). Tais modificações metabólicas podem se associar à depressão psicológica e à diminuição no apetite, fatores que levam os pacientes a iniciar um ciclo vicioso de perda de massa muscular e redução nos níveis de atividade física, resultando em um estado de fraqueza generalizada Além disso, a quimioterapia pode causar danos à medula óssea e, dessa forma, prejudicar a produção de glóbulos vermelhos, com anemia e diminuição na capacidade de transporte de oxigênio no sangue e, portanto, redução do  fornecimento deste às células . (MEDEIROS et. Al., 2010).

        A fisioterapia aplicada à oncologia surge, então, como um meio de preservar, manter e restaurar a integridade cinético funcional dos órgãos e sistemas do paciente oncológico, bem como de prevenir os distúrbios causados pelo tratamento da doença, conforme esclarece o Instituto Nacional do Câncer (INCA). O benefício a ser buscado através da fisioterapia encontra-se no alívio dos sintomas, para dar oportunidade, sempre que possível, à independência funcional do paciente. Para isso, a fisioterapia possui uma abrangência de técnicas e métodos que permitem alcançar tais benefícios, tanto na sintomatologia quanto na qualidade de vida de seus pacientes (CIPOLAT et. Al., 2011)

        A fadiga relacionada ao câncer (FRC) é um dos sintomas mais prevalentes nesses pacientes, sendo reportada por 50% a 90% dos pacientes durante o curso da doença ou do seu tratamento, impactando na qualidade de vida de forma severa além de diminuir a capacidade funcional diária dos pacientes. Neste caso, o tratamento fisioterapêutico utilizado será o alongamento e massagens de alívio. (Campos et. Al., 2011)

        Outra técnica fisioterapêutica muito utilizada no tratamento da dor oncológica é a cinesioterapia. A cinesioterapia, a qual utiliza movimentos como forma de tratamento, a partir de movimentos voluntários que proporcionam mobilidade, a flexibilidade, a coordenação muscular, o aumento da forca muscular e a resistência a fadiga. (Florentino et.al 2012)

ARÉA DE ATUAÇÃO

        A quimioterapia e a radioterapia são tratamentos fundamentais para a cura de pacientes com câncer seja adultos ou crianças, sendo a quimioterapia um tratamento à base de medicamentos específicos que agem na eliminação das células cancerígenas; e a radioterapia que é outro tipo de tratamento que trabalha na eliminação das células alvo, através de ondas radioterápicas emitidas por aparelhos eletrônicos específicos tendo como foco somente o local a ser tratado como por exemplo o órgão ou tecido que for atingido. (CICOGNA et. Al., 2010)

        Mas tanto a radioterapia como a quimioterapia não somente tratam como também trazem agravantes para o organismo do paciente tratado, e sendo em crianças tornam-se devastadores e podem se tornar letais no futuro. Então deve ser feito um acompanhamento por múltiplos profissionais (oncopediatria, psicologia, fisioterapia, odontologia, nutrição) mesmo após o término do tratamento para proporcionar uma melhor qualidade de vida para essa criança. (CIPOLAT et al., 2010)

        No passado o repouso absoluto era visto como benefício de tratamento para o paciente pois evitava que o mesmo tivesse gasto energético, mas atualmente sabemos que o repouso absoluto pode ser descondicionante, ocorrer perda de massa muscular e tônus, ulceras de pressão, fadiga, condição cardioventilatoria funcional, diminuição do estado funcional, e causar perdas irreversíveis. (RITTER et.al., 2017)

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