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Laudo de Avaliação

Por:   •  17/11/2015  •  Relatório de pesquisa  •  368 Palavras (2 Páginas)  •  20.713 Visualizações

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A paciente T. C. foi submetida a avaliação fonoaudiológica, com queixas de atraso na fala e suspeita do TEA, no primeiro momento foi realizada a anamnese com a mãe.

Foram realizados exames audiológicos estando estes com resultados normais.

Na avaliação a menor apresentou mobilidade e tonicidade de OFAS reduzida, porém sem alterações das funções neurovegetativas. Quanto as aspectos da linguagem oral foi possível observar apresenta a linguagem desenvolvida, com aparente produção fonêmica adequada para a idade, mas na época da avaliação não havia intenção de comunicação nem oral nem gestual, foi observado uma linguagem de repetição a partir de palavras soltas, algumas frases pequenas e música, sempre que à interessa.

Pela aplicação do protocolo de observação comportamental, foi observada ausência de habilidades dialógicas e comunicação intencional. Quanto à compreensão verbal, não apresentou resposta significativa à linguagem. Quanto os aspectos do desenvolvimento cognitivo, a criança manipulou pouquíssimos objetos de modo repetitivo e persistente. Não apresentou condutas simbólicas, apenas sensório-motoras e manipulou objetos do seu interesse sem uma organização dos mesmos e sem dar funcionalidade. Não reagiu à fala e apresentou pouco contato visual.

Também foi aplicado a CARS, uma escala mundialmente utilizada para diagnóstico e classificação do autismo  os itens da CARS permitem um diagnóstico mais objetivo ao incluírem as características de autismo primário descritas por Kanner, as observadas por Creak&Rutter e escalas adicionais (CID-10 e DSM-IV), o total do escore por categoria do protocolo é equivalente ao quadro leve-moderado. Indicado processo de avaliação multidisciplinar.

Durante todo o processo de avaliação a menor preferia ficar sozinha, pegava o objeto ou o brinquedo que a interessava e não interagia ou não participava da brincadeira junto com a terapeuta, ou seja, as características de isolamento indicam falhas em estabelecer relacionamentos e desenvolver a comunicação oral.

Quando chamada quase sempre não responde, preferindo manter o que está fazendo.

No decorrer foi observado alguns movimentos repetitivos (estereotipia talvez), os mesmo em sessão de certa forma influenciam no atendimento, fazendo com que use-o quando não quer realizar a atividade proposta.

Com os dados obtidos durante a avaliação fonoaudiológica, juntamente com a literatura, pôde-se afirmar que apresenta um distúrbio de linguagem. E há indícios a partir dos dados colhidos de um quadro de transtorno global do desenvolvimento (características autísticas).

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