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O Relatório Fonoaudiólogo

Por:   •  19/12/2020  •  Relatório de pesquisa  •  637 Palavras (3 Páginas)  •  31.484 Visualizações

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ATENDIMENTO FONOAUDIOLÓGICO

Salene de Almeida

Fonoaudióloga Esp. em Psicopedagogia

Dados de identificação

Nome: A. Costa

Idade: 6 anos - Data de Nascimento: -

Terapeuta: Salene de Almeida B. Bezerra

Responsáveis: -

Atendimentos Semanais: 2 (duas vezes) - Duração: 60 minutos

CID10 da Paciente: F84.0 / F80.1

PARECER FONOAUDIOLÓGICO

No período de 04 a 25 de fevereiro de 2017, A. Costa foi submetida à avaliação fonoaudiológica quanto aos aspectos de linguagem comunicativa mediante a queixa de ausência de oralidade, tendo diagnóstico neurológico de TEA- Transtorno do Espectro do Autismo. E no período de 01 de Março de 2017 até os dias atuais de 2017 vem sendo submetido a sessões de Fonoterapia.

Avaliação inicial:

 Filha única; de gravidez desejada e tranquila; desenvolvimento motor normal; aparentemente uma criança normal até os dois (2) anos de idade. Porém com a não evolução de fala e outros aspectos, até mesmo a regressão, veio às desconfianças. (sic)

Avaliação comportamental:

A paciente mostrou-se resistente durante a relação terapeuta x paciente em alguns momentos entre dias de sessões; aversão ao toque físico; pouco contato ocular; utilização inadequada de brinquedos e objetos; não tendo apreço a brinquedos como boneca, utensílios de casinha e etc.. Acomete choro sem causa ou motivo aparente; categorização/classificação de objetos; habito tátil (contato constante com massinhas de modelar); fortes irritações em mudanças de rotina; estereotipia motora e verbal. Ausência de compreensão em comandos verbais quando frases longas e desconhecidas, tendo auxilio de reforço visual para compreensão.

Avaliação da oralidade/compreensão:

 Foi observado em alguns momentos de angustia e rejeição em atividades que a paciente sentia-se contrariada, alguns aspectos como desvio de foco, procedentes da mesma. Onde foi possível ouvir de forma verbalizada, na tentativa de ludibriar a terapeuta com a frase: “qué nomi!” (Quero dormir!). Quando chamada pelo nome a paciente ora concede e ora não nenhum sinal de alerta. Não inicia nenhuma interação lúdica, quando á interação sempre é por parte inicial da terapeuta. Sua interação é de forma frenética e ríspida.

Aspectos sócio-ambientais:

Frequenta escola regular na rede Pública de ....... pela manhã; não gosta de mudança de rotina; barulhos excessivos; seleciona ambiente e casas para frequentar ou mesmo esporadicamente; passa o período da tarde com a mãe; gosta de assistir vídeos infantis que lhe interessa. (sic)

Mediante o exposto a hipótese diagnóstica é de distúrbio de linguagem. Os diagnósticos fonoaudiológicos de manifestação são ausência de oralidade/ausência de interação comunicativa, ausência de interação social, dificuldades de compreensão, concentração e atenção. Sendo o diagnóstico fonoaudiológico etiológico funcional/orgânico.

 Estabelece-se prognóstico variável, uma vez que é necessária a avaliação neurológica periodicamente, terapia ocupacional, psicopedagogia, integração sensorial e fonoaudiologia, além de outras estimulações possíveis que possa ajudar a paciente em sua evolução.

As condutas estabelecidas são continuidade nas sessões fonoaudiológicas entre todas já mencionadas acima por tempo indeterminado, uma vez que se trata de um transtorno de comportamento que pode vir a regredir na ausência dos tratamentos.

Prognóstico: Bom, considerando-se que se trata de criança em desenvolvimento. Variável, uma vez que o trabalho é feito em equipe e resultamos do esforço e dedicação dos demais profissionais, escola e família.

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