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O Relatório Fonoaudiólogo

Por:   •  20/12/2020  •  Relatório de pesquisa  •  410 Palavras (2 Páginas)  •  4.151 Visualizações

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PARECER FONOAUDIOLÓGICO

No período de 04 de Maio á 25 de maio de 2016, A. T foi submetida à avaliação fonoaudiológica quanto aos aspectos de linguagem oral e expressiva, desenvolvimento cognitivo e funcional da comunicação.

Utilizou-se para avaliação dos parâmetros de Oralidade o protocolo Podcle-R proposto por Flabiano, Buhler, Limongi e Befi-Lopes (2009); para os aspectos de linguagem, cognitivo e funcional da comunicação, ESCALA (CARS) proposto por Rapin, Isabelle; Goldman, Sylvie et al (2008).

Na avaliação a menor apresentou quanto aos aspectos da linguagem oral, atraso de linguagem, com aparente produção fonêmica adequada para a idade, mas na época da avaliação não havia intenção comunicativa oral nem gestual, sendo observada uma linguagem de repetição (ecolália) a partir de palavras soltas, algumas frases pequenas e música, sempre que a interessava.

Pela aplicação do protocolo de observação comportamental, foi observada ausência de habilidades dialógicas e comunicação intencional. Quanto à compreensão verbal, não apresentou resposta significativa à linguagem. Quanto os aspectos do desenvolvimento cognitivo, a criança manipulou pouquíssimos objetos de modo repetitivo e persistente. Não apresentou condutas simbólicas, apenas sensório-motoras e manipulou objetos do seu interesse sem uma organização dos mesmos e sem dar funcionalidade. Não reagiu à fala e apresentou pouco contato visual.

Também foi aplicado a CARS, uma escala mundialmente utilizada para diagnóstico e classificação do autismo os itens da CARS permitem um diagnóstico mais objetivo ao incluírem as características de autismo primário descritas por Kanner, as observadas por Creak&Rutter e escalas adicionais (CID-10 e DSM-IV), o total do escore por categoria do protocolo é equivalente ao quadro leve-moderado. Indicado processo de avaliação multidisciplinar.

Durante todo o processo de avaliação a menor preferia ficar sozinha, pegava o objeto ou o brinquedo que a interessava, não interagia ou não participava da brincadeira junto a terapeuta, ou seja, as características de isolamento indicam falhas em estabelecer relacionamentos e desenvolver a comunicação oral. Quando chamada quase sempre não respondia, preferindo manter o que estava fazendo.

No decorrer foi observado movimentos repetitivos (estereotipias) com as mãos, sendo utilizado em sessões quando lhe interessa algum brinquedo, fazendo com que use-o quando sentisse feliz ou admirada.

Mediante o exposto, o diagnóstico fonoaudiológico sindrômico, pôde-se afirmar que apresenta um distúrbio de linguagem. Tendo indícios a partir dos dados colhidos de um quadro de transtorno global do desenvolvimento.

Estabelece-se prognóstico bom devido à idade cronológica, assiduidade e evoluções palpáveis nas terapias.

As condutas estabelecidas é a continuação das terapias multidisciplinar.

Coloco-me a disposição para contato.

Porto Velho, 05 de Novembro de 2018.

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Fonoaudiólogo(a)

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