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Síndrome da deiscência do canal semicircular

Por:   •  23/8/2018  •  Relatório de pesquisa  •  418 Palavras (2 Páginas)  •  737 Visualizações

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Síndrome da Deiscência do Canal Semicircular Superior

Inicialmente, foi chamada como desgaste da camada óssea, que consequentemente recobre o canal semicircular superior, causando uma exposição anormal do labirinto membranoso vestibular na fossa média craniana, atualmente intitulada como a Síndrome da Deiscência do Canal Semicircular Superior (SDCSS). Que tem como resultado uma terceira janela móvel, possibilitando a dissipação da pressão à medida que o labirinto membranoso se projeta para dentro e a endolinfa flui para longe da ampola.

A partir disso, sintomas da SDCSS podem aparecer, como hipoacusia, com queda dos limiares de via aérea e manutenção dos limiares de via óssea, e sintomas vestibulares induzidos por estímulos sonoros intensos e por modificações de pressão intracraniana ou da orelha média. Não se sabe ainda se a síndrome é congênita, adquirida ou uma mistura de ambos, ressalta-se também que nem todos os portadores apresentam os sintomas da síndrome. Os sintomas presentes são: vertigem associada à nistagmo, muitas vezes induzido por estímulos sonoros intensos ou por modificações das pressões intracraniana ou da orelha média.

Os pacientes muitas vezes apresentam perda auditiva do tipo condutiva, um gap aéreo-ósseo em frequências baixas, na timpanometria, curva do tipo A e reflexos acústicos presentes. Os sintomas podem ser semelhantes aos sintomas de doenças como: otosclerose e disfunção tubária, doença de Ménierè, disfunção temporo-mandibular, o que pode retardar o diagnóstico.

Pesquisa realizada sobre a manobra de Valsava e o fenômeno de Túlio os pacientes com síndrome podem apresentar tontura, vertigem ou nistagmo frente a sons de forte intensidade e variação de pressão no meato acústico externo. Como é uma doença que não se tem visto muito, as avaliações audiológica e otoneurológica são essenciais para o diagnóstico.

Aconselha-se buscar o diagnóstico diferencial da síndrome sempre que for observada aparente incompatibilidade entre a audiometria tonal, timpanometria e pesquisa do reflexo acústico, que é o ponto inicial para o diagnóstico.

Referências

FERREIRA, Suzane da Cunha. LIMA, Marco Antonio de Melo Tavares. Síndrome de Deiscência de Canal Semicircular Superior. Rev. Bras. Otorrinolaringol. Vol.72 no.3 São Paulo May/June 2006. Disponível em: < > Acesso em: 22/05/2018.

GODOY, Carolina Calsolari Figueiredo, ÁVILA, Kelle Cristine Erhrdt Wiggers, ANDRADE Adriana Neves. GIL, Daniela. Síndrome da deiscência do canal semicircular superior: relato de dois casos. Revista CEFAC, São Paulo, 21 de set. 2016. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/rcefac/v19n1/1982-0216-rcefac-19-01-00119.pdf> Acesso em: 22/05/2018.

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