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A IMPORTÂNCIA DAS AULAS PRÁTICAS E EXPERIMENTAIS NA DISCIPLINA DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

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Por:   •  15/1/2014  •  1.370 Palavras (6 Páginas)  •  815 Visualizações

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A IMPORTÂNCIA DAS AULAS PRÁTICAS E EXPERIMENTAIS NA DISCIPLINA DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

Ildanir de Souza

Profª: Luciana Fofonka

CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI- UNIASSELVI

CIÊNCIAS BIOLÓGICAS ( BID 0195)

24/06/2013

RESUMO

O presente trabalho tem por finalidade discutir a importância das aulas práticas e experimentais no Ensino de Ciências, podendo ser uma estratégia favorável no processo ensino aprendizagem, sendo que ela deve vir ao encontro das práticas pedagógicas dos professores, enriquecendo e contextualizando os conteúdos.

Palavras-chave: Aulas Práticas. Ensino de ciências. Atividades Experimentais.

1 INTRODUÇÃO

Estudo do meio, experimentação, visita com observações, entre outras, são exemplos do que podemos chamar de atividades práticas, fundamentais para o ensino de Ciências. A possibilidade de que estas atividades estejam praticamente ausentes no cotidiano da escola é preocupante, em especial quando ocorre nos primeiros contatos com a Ciência, no Ensino Fundamental. Este é um momento crucial para fundamentar a construção de uma visão científica, com sua forma de entender e explicar as leis, fatos e fenômenos da natureza, bem como as implicações socioambientais deste conhecimento.

A educação em Ciências deve proporcionar aos estudantes a oportunidade de desenvolver capacidades que neles despertem a inquietação diante do desconhecido, buscando explicações lógicas e razoáveis, levando os alunos a desenvolverem posturas críticas, realizar julgamentos e tomar decisões fundamentadas em critérios objetivos, baseados em conhecimentos compartilhados por uma comunidade escolarizada (BIZZO, 1998)

O ensino de Ciências, em sua fundamentação, requer uma relação constante entre a teoria e a prática, entre conhecimento cientifico e senso comum. Estas articulações são de extrema importância, uma vez que a disciplina de ciências encontra-se subentendida como uma ciência experimental de comprovação cientifica, articulada a pressupostos teóricos, e assim a idéia de realização de experimentos é difundida como uma grande estratégia didática para o ensino aprendizagem.

2 O PAPEL DAS ATIVIDADES EXPERIMENTAIS

No que diz respeito ao ensino de ciências, mas precisamente no Brasil, observam-se, de um modo geral, que os alunos têm enfrentado grandes dificuldades na assimilação dos conteúdos científicos “aprendidos” em sala de aula. Fato é que tais dificuldades ocorram devido à ausência de atividades práticas pedagógicas nas salas de aulas do ensino fundamental, bem como a falta de preparo dos professores em utilizar novos recursos nos quais motivem os alunos a terem uma postura investigativa e curiosa frente aos fenômenos naturais, fazendo com que os mesmos não tenham oportunidade de participar do seu processo de construção de aprendizagem.

As atividades experimentais devem estar sempre presentes nas ações e reflexões das práticas pedagógicas dos professores , fazendo com o que o ensino de ciências tenha um contexto investigativo, possibilitando aos alunos elaborem hipóteses e questionamentos que estejam relacionados ao seu dia- a-dia. Além disso, esse ensino deve propiciar a construção de conceitos e compreensões de aprendizagem, no sentido de favorecer aos alunos meios para resolução de problemas do seu cotidiano. Dessa forma, o papel das atividades experimentais em sala de aula de ciências deve proporcionar e despertar em geral um grande interesse nos alunos, além de propiciar uma situação de observação e investigação dos fenômenos estudados. Essas atividades quando bem planejadas pelos professores favorece um amplo conhecimento no processo de ensino- aprendizagem dos alunos. É através dessas atividades desenvolvidas em sala de aula, que os alunos buscam as fontes e informações necessárias para compreenderam às diversas situações didáticas solicitadas pelo professor.

Segundo (FONSECA, 2001), o trabalho experimental deve estimular o desenvolvimento conceitual, fazendo com que os estudantes explorem, elaborem e supervisionem suas idéias, comparando-as com a idéia científica, pois só assim elas terão papel importante no desenvolvimento cognitivo. Pesquisas mostram que os estudantes desenvolvem melhor sua compreensão conceitual e aprendem mais acerca da natureza das ciências quando participam em investigações científicas, em que haja suficiente oportunidade e apoio para reflexão.

É comum entre os docentes confundir atividades práticas com a necessidade de um ambiente com equipamentos especiais para a realização de trabalhos experimentais, este é um dos fatos que contribuem para que o uso de experimentos como ferramenta de ensino das ciências seja escasso. No entanto existem atividades práticas que pode ser desenvolvidas em qualquer sala de aula, sem a necessidade de instrumentos ou aparelhos sofisticados .

Assim é possível afirmar que os trabalhos e atividades práticas utilizados em sala de aula não são necessariamente atividades típicas de laboratório escolar, não importa o método de ensino-aprendizagem escolhido, este deve mobilizar a atividade do aprendiz, em lugar de sua passividade. Atividades de resolução de problemas, modelamento e representação, com simulações em computador, desenhos, pinturas, colagens ou simplesmente atividades de encenação e teatro, cumprem esse papel de mobilizar o envolvimento do aprendiz.

3 PRINCIPAIS TIPOS DE ABORDAGENS DAS ATIVIDADES EXPERIMENTAIS:

As atividades experimentais podem ser organizadas de diversas maneiras, desde estratégias que focalizam a simples ilustração ou verificação de leis e teorias até aquelas que estimulam a criatividade dos alunos e proporcionam condições para refletirem e reverem suas ideias a respeito dos fenômenos científicos.

(Araújo e Abib 2003) classificaram as atividades experimentais em três tipos de abordagens ou modalidades

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