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A Radiografia de Tórax

Por:   •  25/3/2021  •  Artigo  •  1.001 Palavras (5 Páginas)  •  196 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO – MEDICINA – CIRURGIA PEDIÁTRICA

RADIOGRAFIA TORÁCICA – REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

PETROLINA/PE

2020

LUIGI SACARDI SCHIAVINATTO

Resumo

Das mais simples às mais complexas condições de saúdes variadas podem ser detectadas a partir de um raio x tórax. Por isso, o exame é um dos mais requisitados no dia a dia de clínicos, traumatologias, radiologistas, pneumologistas e cardiologistas. Para obter diagnósticos assertivos, esses profissionais devem investir na orientação do paciente, técnicas adequadas e na interpretação de qualidade.

Neste artigo, apresenta-se um panorama de interpretações para o raio x torácico.

Palavras-chave: (raio-x; exame de imagem; tórax; patologias).

Introdução

Na rotina médica o raio-x continua sendo o método de avaliação por imagem mais utilizado. Além do seu baixo custo, possui uma alta eficácia diagnóstica. Cada vez mais vem se aprimorando e se digitalizando, melhorando ainda mais a acurácia. É de extrema importância conhecer a anatomia da região, para se basear e comparar as alterações, de acordo com o local de acometimento.

Seguindo uma sequência lógica, o primeiro passo é a identificação do paciente, para evitar trocas ou diagnósticos equivocados. Após isso inicia-se a avaliação da radiografia propriamente dita, com o método “de fora para dentro” e de ambos hemitórax. É de extrema importância saber identificar as diferentes estruturas que poderão ser visíveis como: pulmões, mediastino, coração, partes moles, esqueleto torácico e abdome superior, diafragma e seios costofrênicos. As estruturas podem divergir entre si, na nuance das densidades, facilitando a identificação do que se está sendo observado.

Anatomia do tórax

As principais estruturas anatômicas avaliadas em uma radiografia torácica são: arcabouço ósseo, partes moles, estrutura dos pulmões, mediastino, linhas ou bordas cardíacas, vasos sanguíneos, tanto veias como artérias. O arcabouço ósseo é composto pelas costelas, clavículas, esterno e escápulas, que devem ser avaliados para verificar a ocorrência de fraturas, luxações ou outros males que afetam os ossos. As partes moles localizadas fora da caixa torácica, como tecidos dos braços, são distinguíveis no exame de raio x. Além delas, órgãos que ficam abaixo dos pulmões e coração, a exemplo do diafragma e estômago, devem ser avaliados. Nas imagens, especialistas estudam as partes dos pulmões e vasos sanguíneos pulmonares, separando-as do coração – evidenciado pelas linhas cardíacas. Vale lembrar que estruturas são mais ou menos visíveis de acordo com sua densidade e a densidade dos tecidos em redor. Se elas forem semelhantes – como o coração e o diafragma -, não é possível ver a linha de separação entre eles. Porém, se forem diferentes, como partes moles e o ar, fica mais fácil enxergar a separação entre eles.

[pic 1]

Principais patologias pulmonares – achados radiográficos

PNEUMONIA BACTERIANA

Pode ser classificada em 3 grupos principais. De acordo com suas características morfológicas: pneumonia lobar, broncopneumonia e pneumonia intersticial aguda. Essa classificação tem o seu uso limitado, pois as características radiográficas se sobrepõem e não podem ser usadas para confirmação de diagnóstico etiológico. Por esse motivo, muitos autores preferem classificar pneumonias de acordo com o mecanismo de origem: pneumonia adquirida na comunidade (PAC), pneumonia nosocomial e pneumonia aspirativa. Abordaremos a seguir a PAC, que é o grupo de pneumonias mais prevalente nos atendimentos de emergência. O achado usual na PAC coincide com a apresentação clássica da pneumonia lobar: consolidação do espaço aéreo de um segmento ou lobo, limitada pela superfície pleural. O Streptococcus pneumoniae e o Mycoplasma pneumoniae são os principais agentes etiológicos da PAC.

CONGESTÃO PULMONAR

Quando há aumento da pressão pulmonar, as margens dos vasos passam a ter limites mal definidos devido ao extravasamento de líquido para o interstício, os vasos dos ápices ficam mais alargados e a circulação é visível até a periferia. Ocorre também o aumento difuso da densidade nas regiões hilares. Os septos interlobulares pode se espessar com o acúmulo de líquido e surgem linhas curtas, horizontais e perpendiculares à pleura, as “linhas de Kerley”, que indicam edema intersticial. Quando existe edema alveolar, os vasos pulmonares podem não ser mais vistos, porque o pulmão adquire densidade de líquido, que é a mesma densidade dos vasos.

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