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AS MALFORMAÇÕES CONGÊNITAS DEVIDO AO USO DAS TETRACICLINAS

Por:   •  3/3/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.638 Palavras (7 Páginas)  •  346 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA

MALFORMAÇÕES CONGÊNITAS DEVIDO AO USO DAS TETRACICLINAS

EQUIPE:

JAQUELINE DE PIERI SOARES

JULIANA DE FARIAS COELHO

KAUANA SCREMIN SANTANA

MARIELLA REINOL

SHEILA MATTOS LOURENÇO

STEFANNY DA SILVA WILLEMANN

TUBARÃO

2017

INTRODUÇÃO

Malformações fetais congênitas são defeitos na formação de um órgão, parte de um órgão ou de uma região maior do corpo durante a gestação. Ocorrem durante o desenvolvimento do bebê ainda no útero. Mas em algumas circunstâncias mães e bebês são afetados posterior ao parto. São causas ainda desconhecidas, mas a ciência  já estuda a possibilidade de fatores ambientais, genéticos, físicos, químicos contribuírem para as anomalias das malformações genéticas. Neste trabalho será comentado sobre a malformação congênita com o uso das tetraciclinas, os conhecidos antibióticos.

MALFORMAÇÃO CONGÊNITA NA GRAVIDEZ

        Anomalias, defeitos ou malformações são termos  utilizados nos problemas de nascença. Geralmente relaciona-se o conceito de malformação a anomalias estruturais possíveis de serem diagnosticadas á simples vista ou então, por meio de técnicas auxiliares como a radiologia.  Essas anomalias podem ter causas genéticas ou ambiental, embora estudos ainda não comprovem a eficácia desses malformações.

        A malformação é consequência de uma falha de um ou mais constituintes do corpo durante o desenvolvimento embrionário. Embora os defeitos no nível celular molecular também sejam malformações, para muitos autores usa-se a terminologia de defeitos congênitos.

O comprometimento para a vida do indivíduo decorrentes das malformações é variável pois podem ser anomalias que não impedem a restrição a vida normal ou podem ser anomalias que impõem limitações. Já uma anomalia ainda mais acentuada é considerada uma “monstruosidade”.

Existem fatores ambientais causadores de malformação congênitas como os agentes infecciosos, as infecções por parasitas, as malformações causadas por radiações, os agentes químicos como teratógenos, os antibióticos, os anticoagulantes e os hormônios.  E também malformação causada por anomalias de genes e cromossomos.

        Alguns fatores podem provocar anomalias congênitas. Irão atuar de modo mais grave quando interferem no período embrionário (até a oitava semana de gestação), sendo menos graves no período fetal (da nona semana até o nascimento).

        Alguns agentes causadores e suas consequências ao bebê:

        Talidomina: sedativo muito usado na década de 50 que causavam defeitos como      desenvolvimento anormal dos membros, problemas cardíacos e renais.

        Tetraciclina: antibiótico que quando ingeridos pode provocar crescimento reduzido os ossos.

        Cocaína: droga ilegal, que pode causar microcefalia, anomalias urogenitais e distúrbios neurocomportamentais no bebê.

        Ácido retinóico: vitamina que quando utilizada em doses exageradas provocam defeitos na face, anomalias cardiovasculares e má formação dos rins.

Nicotina: induz a constrição  nos vasos sanguíneos do útero, reduzindo o oxigênio e nutrientes do embrião.  O bebe pode ter  seu desenvolvimento mental prejudicado e nascer com massa abaixo do normal (menos de 2kg).

Vírus da Rubéola: vírus que no primeiro trimestre da gravidez  pode provocar catarata, problemas cardíacos e maior é o risco da malformação no bebê.

Alguns deles:

        Vírus da catapora (varicela):  contraído durante os primeiros quatro meses de gestação, provoca anomalias, cicatrizes na pele do bebe, atrofia muscular e lesões cerebrais.

Vírus da AIDS: mães portadoras do vírus podem passar para o bebê através da placenta ou pela amamentação.  Ele causa anomalias congênitas, como microcefalia e deformações craniofaciais.  Logo a criança também pode desenvolver as doenças caracterizadas pela AIDS.

Toxoplasma Gondii: protozoário que causa a toxoplasmose.  Ocorrendo em gestantes essa infecção, causará ao bebe sérios problemas de alterações no encéfalo. A toxoplasmose pode ser adquirida pelo consumo de carne crua ou malcozida ou por contato com animais infectados, como ratos e gato.

Mas falando dos antibióticos, em especial as tetraciclinas que já está mais que comprovado que essas drogas atravessam a membrana da placenta e são depositadas nos ossos e nos dentes dos embriões. Mães tratadas com as tetraciclinas nos segundo e terceiro trimestre da gravidez podem ter filhos com defeitos na dentição e diminuição do crescimento dos ossos longos.

TETRACICLINA

É um grupo de antibióticos naturais ou semissintéticos usados no tratamento de um amplo espectro de bactérias tanto gram-negativas quanto gram-positivas, alguns protozoários e até alguns fungos. Não funciona contra vírus. São produzidos por diversas espécies de Streptomyces. As tetraciclinas recebem essa denominação devido à sua estrutura química, formada por quatro anéis.

Indicações de Tratamento

  1. Infecções de pele (rosácea e acne)
  2. Oculares (conjuntivite de inclusão, tracoma)
  3. Urogenitais (gonorreia, sífilis, clamídias, cancroide)
  4. Gastrointestinais (disenteria, cólera, amebíase, úlcera gástrica, infecção periodontal)
  5. Respiratórias (faringite amigdalite, bronquite e algumas formas de pneumonia atípica)
  6. Sistêmicas (febre maculosa, febre Q, tifos, actinomicose, brucelose, malária).

Sobre seu mecanismo de ação, as tetraciclinas são capazes de inibir a síntese proteica em células mamíferas, especialmente ao nível das mitocôndrias. A síntese de proteínas é, portanto, inibida na bactéria, o que impede a replicação e leva à morte celular.

Contra indicações

  1. Durante a gravidez;
  2. No período de amamentação;
  3.  Não deve ser usado por menores 8 anos;
  4. Torna menos eficiente alguns anticoncepcionais;
  5.  Seu efeito é reduzido se for utilizado antes de suplementos vitamínicos ou minerais, antiácidos e laxantes.

Efeitos colaterais

  1. Queimação;
  2. Cólicas;
  3. Sensibilidade a luz solar;
  4. Diarreia;
  5. Coceira;
  6. Boca e língua seca;
  7. Confusão mental.

Os mais raros são de dor de cabeça, náuseas e vomito, pele amarelada (temporário), escurecimento da língua (temporário), dor de barriga, perda do apetite e visão distorcida (temporário).

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