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ASPECTOS ABÓDICOS

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Por:   •  26/11/2014  •  Tese  •  3.208 Palavras (13 Páginas)  •  177 Visualizações

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FAMA – FACULDADE DE MACAPÁ

HERMESON DAS CHAGAS

PRISCILA ALMEIDA

RENATA MIRANDA

SUSANNE ROSA FARIAS

PINHEIRO BRASILEIRO

MACAPÁ – AP

2014

FAMA – FACULDADE DE MACAPÁ

HERMESON DAS CHAGAS

PRISCILA ALMEIDA

RENATA MIRANDA

SUSANNE ROSA FARIAS

PINHEIRO BRASILEIRO

MACAPÁ – AP

2014

SUMÁRIO

RESUMO 4

INTRODUÇÃO 5

ASPECTOS ABIÓTICOS 6

ASPECTOS BIÓTICOS 9

ASPECTOS SOCIOECONOMICOS 12

CONCLUSÃO 15

REFERENCIAS..........................................................................................................16

Resumo

O texto a seguir reúne informações sobre a araucária, espécie Araucaria angustifolia, árvore também conhecida como pinheiro do Paraná. Demonstra seus mais variados aspectos, esclarecendo porque esta árvore tornou-se um símbolo paisagístico e cultural da região sul brasileira. O presente trabalho traça a sua importância nos aspectos ecológicos, socioeconômicos e culturais, ficando explicitada a sua grande representatividade ambiental para os habitantes da região na qual ela é encontrada. Questiona sobre sua categoria de árvore em “extinção” ou “vulnerável”, ao mesmo tempo em que observa o fruto positivo de políticas ambientais preservadoras.

Palavras-Chaves: Araucária; Representação; Vulnerabilidade; Exploração; Preservação.

Introdução

Mata das Araucárias, também conhecida como Mata dos Pinhais, é uma floresta subtropical encontrada na região Sul do Brasil (estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul). É uma formação florestal típica de uma região de clima subtropical.

Conhecida como "pinheiro-do-paraná", a araucária angustifólia pertence a uma família pequena, nativa somente do hemisfério sul, que abrange apenas dois gêneros: o Aghatis, natural da Austrália e a Araucária, que aparece no Chile, Argentina e sul do Brasil. O pinheiro-do-paraná é uma árvore útil, pois tudo nela é aproveitável, desde a amêndoa, no interior dos pinhões, até a resina, que destilada fornece alcatrão, óleos diversos, terebintina e breu, para variadas aplicações industriais. As sementes são ricas em amido, proteínas e gorduras, constituindo assim em alimento bastante nutritivo.

Assim como outras formações florestais do Brasil, a Mata dos Pinhais (Araucárias) encontra-se em processo de degradação. Sua extensão diminuiu bastante nas últimas décadas, principalmente devido ao corte ilegal de árvores, que são destinadas a produção de madeira (fabricação de móveis, papel e outros objetos) e resinas (fabricação de óleos, tintas, sabão, etc).

O cultivo dos pinheirais para fins industriais é uma das características da economia do sul do Brasil. A árvore demora cerca de 16 anos para produzir boa madeira. É um curto período decrescimento, principalmente se for comparado ao dos pinheiros europeus, que levam cerca de 50 anos para atingirem esse desenvolvimento.

1. Aspectos Abióticos

1.1 Localizações geográficas

Na primeira metade do século 20, a mata de Araucárias ocupava 4.000.000 de hectares; hoje restam somente 200 hectares da mata original. O desaparecimento desse ecossistema se deu porque o pinheiro-do-paraná foi explorado pelas companhias madeireiras sem que houvesse qualquer preocupação com o reflorestamento. Este é de pouco interesse comercial, porque o pinheiro-do-paraná leva 50 anos para se desenvolver. Por isso, têm sido replantadas outras árvores, como os eucaliptos e o pinus que, embora forneçam madeira de pior qualidade, podem ser derrubadas em menos tempo.

Figura 1: Localização das Araucárias do Sul

Localiza-se no sul do Brasil, estendendo-se pelos Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. A região das araucárias principia no primeiro planalto, imediatamente a oeste da Serra do Mar, e se estende pelos segundo e terceiro planaltos do Estado do Paraná e Laranjeiras do Sul, com associações florísticas da araucária.

A região da araucária insere-se às partes mais altas das montanhas do Sul, nos planaltos, onde ocorrem até altitudes médias de 600 a 800 m, e em alguns poucos lugares em que ultrapassam 1.000 m. O limite inferior destas matas situa-se entre 500 e 600 m nos estados do Sul, sendo que ao norte este limite situa-se algumas centenas de metros acima. Nestas florestas, coexistem representantes da flora tropical e temperada do Brasil, sendo dominadas, no entanto, pelo pinheiro-do-paraná (Araucária angustifolia).

Trata-se de uma formação florestal aberta e espaçada, com a presença de campos muitas vezes interrompidos por capões (manchas florestadas que assumem a forma circular) e semi-homogênea. Possui poucas espécies vegetais, com predomínio de pinheiros do gênero Araucária, que se acha representado na América do Sul por duas espécies:

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