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Aborto

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Por:   •  8/5/2014  •  Artigo  •  875 Palavras (4 Páginas)  •  488 Visualizações

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ABORTO

Aborto é a interrupção precoce da gravidez, espontânea ou provocada, com a remoção ou expulsão de um embrião (antes de oito ou nove semanas de gestação) ou feto (depois de oito ou nove semanas de gestação), resultando na morte do concepto ou sendo causada por ela. Isso faz cessar toda atividade biológica própria da gestação.

A questão do aborto envolve aspectos morais, éticos, legais e religiosos, cuja avaliação depende da singularidade de cada pessoa. Quando o aborto é induzido por razões médicas, realizado por profissionais capacitados e em boas condições de higiene, é um procedimento seguro. No entanto, quando feito de maneira inadequada, geralmente resulta em graves complicações e inclusive na morte da mulher.

Fala-se em dois tipos de abortos: os espontâneos e os induzidos.

O aborto espontâneo é a expulsão involuntária, casual e não intencional de um embrião ou feto antes de 20 a 22 semanas de gestação. A idade avançada da gestante e a história de abortos espontâneos anteriores são os dois maiores fatores de risco de abortamento. As anomalias cromossômicas do feto ou embrião são a causa mais comum de aborto espontâneo precoce, mas há outras causas possíveis, como doenças vasculares, problemas hormonais, infecções, anomalias uterinas, trauma acidental ou intencional e intoxicações químicas. Um sangramento vaginal intenso poder ser um sinal de abortamento espontâneo.

O aborto induzido, também denominado aborto provocado, é o aborto causado deliberadamente por razões médicas admitidas pela lei ou clandestinamente por pessoas leigas, o que constitui crime. Pode acontecer pela ingestão de medicamentos ou por meio de métodos mecânicos. Quando o aborto é realizado devido a uma avaliação médica é dito aborto terapêutico. O aborto provocado por qualquer outra motivação é dito aborto eletivo.

Como é feito o aborto?

O aborto pode ser feito por métodos cirúrgicos ou farmacológicos (medicamentosos). Os abortos farmacológicos são feitos por medicações que interrompem a gestação e promovem a expulsão do embrião e só são viáveis no primeiro trimestre da gravidez. Os abortamentos realizados por médicos, nas clínicas ou hospitais, podem ser feitos por sucção (um aparelho de sucção é ligado ao útero da gestante e é feita a sucção do conteúdo uterino), dilatação do colo do útero e posterior extração mecânica do feto, curetagem (raspagem do conteúdo uterino por um instrumento parecido com uma colher, chamado cureta) e injeção salina (a injeção é feita dentro da bolsa amniótica). Algumas vezes o abortamento pode ser realizado através de medicações que inibem o desenvolvimento do feto e, em geral, tem que ser complementado por alguma intervenção cirúrgica. As medicações destinadas a provocar o aborto podem ser administradas por via vaginal ou oral. Muitas mulheres, no entanto, recorrem a métodos caseiros ou a atendimentos em clínicas clandestinas, o que aumenta em muito os riscos de complicações sérias e, às vezes, fatais. O aborto dito cirúrgico consiste na remoção do conteúdo uterino por aspiração e curetagem. Pode ser realizado com anestesia local ou geral, segundo decisão médica. A hospitalização necessária é breve, mesmo se a cirurgia for feita sob anestesia geral. A intervenção deve ser feita no bloco operatório e duro apenas alguns minutos. O abortamento espontâneo pode ocorrer sem qualquer indicação ou aviso prévio. Geralmente esses

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