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Aborto

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Por:   •  26/3/2015  •  3.373 Palavras (14 Páginas)  •  311 Visualizações

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Introdução

A legalização do aborto é muito polêmica. Quando se fala de aborto já começa a surgir às divergências. As opiniões sobre ele são muito divididas. Muitas pessoas são induzidas a serem contra, mas lá no fundo são a favor, muitas vezes por causa da igreja. No meu trabalho falo sobre a legalização do aborto, o que é, tipos, as consequências de se fazer um aborto clandestino e trago algumas opiniões sobre ele.

Aborto

O aborto (interrupção da gravidez) é a remoção ou expulsão prematura de um embrião ou feto do útero, ou seja, morte de uma criança no ventre de sua mãe produzida durante qualquer momento da etapa que vai desde a fecundação (união do óvulo com o espermatozoide) até o momento prévio ao nascimento.

Existem dois tipos de aborto, que são o espontâneo quando a morte é produto de alguma anomalia ou disfunção não prevista nem desejada pela mãe; e de aborto provocado (que é o que costuma ser entendido quando se fala simplesmente de aborto) quando a morte do bebê é procurada de qualquer maneira: doméstica, química ou cirúrgica.

Aborto espontâneo =>Ocorre quando uma gravidez que parecia estar desenvolvendo-se normalmente termina de maneira involuntária, ou seja, quando a morte é produto de acidente, alguma anomalia ou disfunção não prevista nem desejada pela mãe. O aborto espontâneo também pode ser chamado de aborto involuntário ou "falso parto".

O aborto espontâneo é quando a perda do embrião se dá antes da vigésima semana de gestação (5 meses), quando o feto não está em condições de sobreviver fora do útero materno. A maioria dos abortos espontâneos ocorrem durante o primeiro trimestre, diga-se, nas primeiras 12 semanas.

Calcula-se que 25% das gestações terminam em aborto espontâneo, sendo que 3/4 ocorrem nos três primeiros meses de gravidez.

Existem dois tipos de aborto espontâneo: o aborto iminente e o inevitável.

• O aborto iminente é uma ameaça de aborto. A mulher tem um leve sangramento seguido de dores nas costas e outras parecidas com as cólicas menstruais.

• O aborto inevitável é quando se tem a dilatação do útero para expulsão do conteúdo seguido de fortes dores e hemorragia. O aborto inevitável é dividido em três tipos: o incompleto que é quando ocorre depois da saída dos coágulos a saída restante do conteúdo e o aborto preso, que é quando o ovo morre, mas não é expelido.

A causa do aborto espontâneo no primeiro trimestre mais comum é uma anomalia cromossômica no feto. A maioria das anomalias cromossômicas são resultado de um óvulo ou um espermatozoide defeituosos. Essas anomalias são mais comuns em mulheres acima dos 35 anos, por isso, essas mulheres sofrem um maior risco de terem um aborto espontâneo quando engravidam, cerca de 70% dos casos.

O aborto espontâneo durante o segundo trimestre deve-se a problemas externos como: incontinência do colo uterino, má formação uterina, insuficiência de desenvolvimento uterino, fibroma, infecções do embrião e de seus anexos.

Um estudo realizado revelou que mulheres que fumam, consumem álcool ou drogas corre um grande risco e mulheres com infecções vaginais têm 5 vezes mais chances de terem um aborto espontâneo.

Os possíveis sintomas de um aborto espontâneo incluem:

• Sangramento vaginal. A quantidade de sangue pode variar de algumas gotas a um fluxo abundante. O sangramento pode começar sem aviso e às vezes começa com uma tonalidade marrom.

• Dor de cólica.

• Perda de líquidos pela vagina, sem sangue e sem dor. Isto pode significar que as membranas se romperam.

• Se houver perda de materiais sólidos pela vagina, conserve para mostrar ao seu médico para que ele examine.

• Algumas mulheres sentem dor como a de um parto.

É possível que o aborto espontâneo ocorra sem sangramento nem dor.

Aborto provocado =>Aborto provocado é a interrupção deliberada da gravidez; pela extração do feto da cavidade uterina de forma doméstica, química ou cirúrgica. Quando se pensa em aborto é esta forma que é conhecida popularmente.

Acredita-se que ocorram aproximadamente 50 milhões desse tipo de caso em todo o mundo, sendo a Romênia a campeã em número de abortos por habitantes.

Para provocar o aborto utilizam-se algumas técnicas:

• A sucção ou aspiração:O aborto por sucção pode ser feito até a 12ª semana após o último período menstrual (amenorreia). Este aborto pode ser feito com anestesia local ou geral. Com a local a paciente toma uma injeção intramuscular de algum analgésico. Já na mesa de operação faz um exame para determinar o tamanho e a posição do útero. Se for anestesia geral, toma-se uma hora antes da operação uma injeção intramuscular de Thionembutal. Inicia então uma infusão intravenosa. O Thionembutal adormece o paciente e um anestésico geral por inalação como o Óxido de Nitroso é administrado através de uma máscara. A partir daí o procedimento é o mesmo da anestesia geral e local.

Insere-se no útero um tubo oco que tem uma ponta afiada. Uma forte sucção (28 vezes mais forte que a de um aspirador doméstico) despedaça o corpo do bebê que está se desenvolvendo, assim como a placenta e absorve "o produto da gravidez" (ou seja, o bebê), depositando-o depois em um balde. O abortista introduz logo uma pinça para extrair o crânio, que costuma não sair pelo tubo de sucção. Algumas vezes as partes menores do corpo do bebê podem ser identificadas. Quase 95% dos abortos nos países desenvolvidos são realizados desta forma.

• A dilatação e curetagem:Na curetagem é feita a dilatação do colo do útero e com uma cureta (instrumento de aço semelhante a uma colher) é feita a raspagem suave do revestimento uterino do embrião, da placenta e das membranas que envolvem o embrião. A curetagem pode ser realizada durante o segundo e terceiro trimestre da gestação o bebê é já grande demais para ser extraído por sucção.

A curetagem é empregada para desmembrar o bebê, tirando-se logo em pedaços com ajuda do fórceps. Este método está se tornando o mais usual.

Este tipo de aborto é muito perigoso, por que pode ocorrer perfuramento da parede uterina,

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