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Análise de transtornos mentais em situações de emergência de suas ações

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Por:   •  28/10/2014  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.883 Palavras (8 Páginas)  •  346 Visualizações

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Complicações metais na emergência.

Garanhuns- PE

2014

Centro de Ensino Técnico de Arcoverde

CETA

Franciele Wanderley

Poliana Andrade

Trabalho apresentado como requisito para Obtenção de nota na disciplina de Urgência e Emergência, no Curso Técnico de Enfermagem, Centro de Ensino Técnico de Arcoverde – CETA.

Professor: Helton

Garanhuns – PE

2014

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 04

METODOLOGIA 05

DESENVOLVIMENTO.................................................................................. 06

06

07

08

09

11

12

Introdução

O trabalho busca analisar os transtornos mentais na emergência a partir de suas ações, verificando seus efeitos. Fornecendo informações sobre os determinados tipos e riscos e procurando explica-los da forma, mas simples possível para melhor entendimento de todos, assim tendo como papel principal orientar os profissionais.

Metodologia

O estudo a seguir trata-se de uma pesquisa realizada através de dados colhidos cujas fontes utilizadas foram sites relacionados à saúde.

Desenvolvimento

As emergências psiquiátricas ocorrem quando existe uma perturbação do funcionamento do sistema nervoso central ou mesmo na iminência desta (por exemplo, na intoxicação por drogas, no surto esquizofrênico, na encefalite); quando o paciente sofre uma experiência vital traumática (por exemplo, morte de um parente, violência sexual, assaltos); ou como consequência de uma agressão física que gera um distúrbio psíquico (por exemplo, traumatismos cranianos, distúrbios endocrinológicos, distúrbios hidroeletrolíticos). De acordo com esta definição, qualquer pessoa pode apresentar, ao longo da vida, uma condição mental que caracterize uma emergência psiquiátrica digna de tratamento imediato.

Qualquer transtorno psiquiátrico pode manifestar-se, em alguma fase da sua evolução, como uma condição que necessita de cuidados de um Serviço de Emergência.

Guertzenstein (1995) escreve que a emergência é a condição mais difícil para a Psiquiatria e, talvez, um teste de qualidade. De uma forma geral, é um processo de dois elementos: de um lado, o paciente no qual se intervém; e do outro, o médico que faz a intervenção, após a sua percepção da situação de crise e da sua concepção de Psiquiatria, condicionando um resultado final.

Em resumo, existem, basicamente, duas formas para se compreender o que significa uma situação de crise:

O quadro clínico, em si, requer uma intervenção imediata, para se evitar uma evolução danosa tanto individual quanto socialmente. Aqui, é importante diferenciar os conceitos de emergência e urgência: o primeiro diz respeito à necessidade de atendimento imediato do paciente com quadro clínico já instalado; o segundo se refere ao tratamento dos pacientes com alto risco de instalação iminente do quadro clínico psiquiátrico (Bridges, 1976);

A necessidade da intervenção imediata se caracteriza pelas variantes sociais que condicionam a tolerância do meio ao comportamento do paciente (Soreff, 1981).

De uma forma geral, os objetivos do Serviço de Emergência Psiquiátrica são:

 Triagem, na qual o psiquiatra distingue situações que constituem emergência psiquiátrica genuína das situações que, embora percebidas pelos outros médicos, familiares ou pelo próprio paciente como de causa psiquiátrica, são de outra origem. Aqui, realiza-se o encaminhamento adequado, ou seja, para ambulatórios de saúde mental, para observação em sala de emergência psiquiátrica ou encaminhamento para outras clínicas;

 Manejo de pacientes agitados e em situações de risco para si e para os outros;

 Diagnóstico acurado inicial;

 Início de tratamento;

 Disposição para atender todos os tipos de pacientes com diagnósticos psiquiátricos

Naturalmente, o ideal em qualquer tratamento médico que se propõe a um paciente é a realização prévia de um diagnóstico acurado. Entretanto, na prática da emergência, é frequente que se iniciem ou se realizem terapias sem diagnóstico preciso, em virtude da ampla necessidade de se aplacar rapidamente o curso de um transtorno mental e do comportamento. Isso não deve incentivar hábitos de "mal práxis" ou iatrogênica, sendo sempre obrigatória a avaliação completa do paciente antes que se prescreva qualquer tratamento, mesmo nos casos de agitação psicomotora A prevalência dos transtornos mentais na população geral varia entre 10% e 15%. Este alto índice se reflete, também, na alta prevalência de transtornos mentais no hospital geral, com cifras entre 40% e 60%. Nos serviços de emergência dos hospitais gerais, os quais se caracterizam por alta demanda assistencial, observa-se que cerca de 12% dos pacientes apresentam queixas derivadas de sintomas de um transtorno mental e do comportamento.

Nos serviços de emergência psiquiátrica,

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