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Biossegurança em Radioterapia

Por:   •  22/3/2017  •  Trabalho acadêmico  •  3.515 Palavras (15 Páginas)  •  1.952 Visualizações

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BACHARELADO EM TECNOLOGIA EM RADIOLOGIA

LEIDE LAURA LOPES ROMANIUK

DIENEFER LUDMILA VENÂNCIO

RAMON TELES

RODRIGO MOTA LEITE

FERNANDA RESENDE

SARA SOBRINHO

ANA CAROLINA RESENDE

HUELMA MILENA

BIOSSEGURANÇA EM RADIOTERAPIA

A importância dos profissionais na prevenção de acidentes em radioterapia

Taguatinga

2016


LEIDE LAURA LOPES ROMANIUK

DIENEFER LUDMILA VENÂNCIO

RAMON TELES

RODRIGO MOTA LEITE

FERNANDA RESENDE

SARA SOBRINHO

ANA CAROLINA RESENDE

HUELMA MILENA

BIOSSEGURANÇA EM RADIOTERAPIA

A importância dos profissionais na prevenção de acidentes em radioterapia

                                                                                 Trabalho apresentado como requisito parcial para a                                                                                                                                                   conclusão da disciplina de Metodologia Científica, do Curso de Bacharelado em Tecnologia em Radioterapia, da Faculdade LS.

Orientadora: Prof. Especialista Claudia Valentim

Taguatinga

2016

Sumário

1        INTRODUÇÃO        4

2        DESENVOLVIMENTO        5

2.1        Biossegurança        5

2.2        Controle de qualidade        7

2.3        Normas regulamentadoras de serviços de radioterapia        7

2.4        Risco de Dosagem de Radiação        8

2.5        Importância dos Profissionais em radioterapia        9

2.5.1        Oncologista        9

2.5.2        Rádio-oncologista        9

2.5.3        Físico-Médico        9

2.5.4        Dosimetrista        9

2.5.5        Técnico/tecnólogo em Radioterapia        10

2.6        Acidentes documentados em Radioterapia        11

3        CONCLUSÃO        14

4        REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS        15


  1. INTRODUÇÃO

        A radioterapia faz uso de radiação ionizante intencional, com a finalidade de tratar pacientes com cânceres, aplicando doses diretamente no tecido doente para erradicá-lo, porém, se aplicado em doses acima do necessário pode causar danos aos tecidos sadios adjacentes reversíveis e irreversíveis.

        Neste estudo abordaremos os procedimentos necessários para que haja o sucesso do tratamento radioterapêutico, a responsabilidade organizacional dos profissionais (tecnólogos, médicos radiologistas, físicos e dosimetristas), é de realizar os procedimentos e assegurar os cuidados contínuos e evitar que os mesmos erros potenciais se repitam.

        Os avanços tecnológicos permitem a garantia da eficácia na aplicação de técnicas para direcionar e modular as doses aplicadas no alvo, evitando assim as chances de ocorrências de erros graves. (FARIA et al., 2012).

        É de suma importância que os profissionais desenvolvam etapas de planejamento otimizando o tratamento para que ocorra: baixa dose, preservação das informações e aumentando a qualidade, garantindo a biossegurança.

                Para Borges et al. (2014), a Biossegurança é um conjunto de normas com ações e decisões técnicas administrativas com adequações do serviço. São práticas com preocupações sociais e ambientais para controlar riscos de acidentes de trabalho para profissionais e pacientes.

        

  1. DESENVOLVIMENTO

  1. Biossegurança

        Radiação ionizante é um agente físico que possui energia capaz de incidir no DNA da célula, o danificando ou o influenciando. A Medicina utiliza esse princípio aplicado em área específica. A Radioterapia é uma modalidade de tratamento no qual faz uso de radiações ionizantes direcionadas às células tumorais de um tecido para destruí-las ou impedir que se espalhem.

        Com planejamento prévio, o paciente passa por sessões de tratamento ao longo de semanas com doses fracionadas onde é exposto intencionalmente à radiação. Mesmo os raios sendo orientados às células cancerígenas, existe probabilidade de algumas células sadias–circunvizinhas à área a ser tratada–serem prejudicadas, o que pode provocar outro câncer. Essa probabilidade vem se tornando mínima, pois os equipamentos atuais conseguem delimitar o campo irradiado com cada vez mais precisão. Porém, pode ser probabilidade alta se houver técnicas equivocadas por parte do profissional ou má calibração dos equipamentos.

“O sucesso ou a falha de um tratamento de radioterapia depende da dose depositada no volume alvo, e não deve variar mais que 5% da dose prescrita. Por isso há uma grande necessidade de assegurar proteção adequada do paciente durante a aplicação da radiação e segurança na radioterapia para que as células do tecido normal sejam preservadas o máximo possível. ” (SOUZA et al, 2001 apoud INTERNATIONAL COMMISSION ON RADIATION UNITS AND MEASUREMENTS, Report 24, 1976).

        O potencial do efeito prejudicial depende do quanto houve mutação induzida pela radiação e da capacidade de reparo de cada indivíduo.

A Biossegurança dentro de um serviço de Radiologia compõe medidas para diminuir probabilidades de riscos dados por essa radiação em excesso e proteger contra esses agentes físicos. Um exemplo mais fidedigno é a exposição à radiação desnecessária ou com maior energia durante tratamento, que podem causar alterações genéticas e gerar efeitos colaterais e não previstos. Falhas como essa podem gerar sérios acidentes.

A prevenção de erros e incidentes na radioterapia, evitando exposições não intencionais é considerada como um componente da gestão da qualidade. Para reduzir o grau de falhas são aplicados programas de garantias de qualidade. Para Souza et al (2001), no Brasil, isso vem sendo realidade e sua exigência aumenta gradativamente, e isso orienta a maioria dos serviços de radioterapia para tanto em relação à dosimetria e equipamentos, quanto aos cálculos de dose e planejamento.

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