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Boa Forma

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Por:   •  22/9/2013  •  209 Palavras (1 Páginas)  •  431 Visualizações

Nos embates ocorridos nas reuniões de Estocolmo (1972) e Rio (1992),

nasce a noção de que o desenvolvimento tem, além de um cerceamento ambiental,

uma dimensão social. Nessa, está contida a ideia de que a pobreza é provocadora

de agressões ambientais e, por isso, a sustentabilidade deve contemplar a

equidade social e a qualidade de vida dessa geração e das próximas. A solidariedade

com as próximas gerações introduz, de forma transversal, a dimensão ética.

O relatório Brundtland (1987) abriu um imenso debate na academia sobre

o significado de desenvolvimento sustentável. Pearce et al. (1989) mostravam

uma quantidade razoável de definições. Hoje, há um verdadeiro mar de literatura

que aborda o tema das maneiras mais diversas (Wackermann, 2008).

Defendemos em outro texto (Nascimento & Costa, 2010), presente também

em Nobre & Amazonas (2002), que o Desenvolvimento Sustentável (DS) se

tornou um campo de disputa, no sentido utilizado por Bourdieu, com múltiplos

discursos que ora se opõem, ora se complementam. O domínio da polissemia é a

expressão maior desse campo de forças, que passa a condicionar posições e medidas

de governos, empresários, políticos, movimentos sociais e organismos multilaterais.

Na academia, o debate e as interpretações não poderiam deixar de se fazer

presentes. Como exemplo, Redclift (1987) considera o Desenvolvimento

Sustentável (DS) uma ideia poderosa, enquanto Richardson (1997) chama-o de

fraude, pois tenta esconder a contradição entre a finitude dos recursos

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