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Características de doenças virais

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Por:   •  1/10/2014  •  Pesquisas Acadêmicas  •  5.770 Palavras (24 Páginas)  •  341 Visualizações

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ITB Brasílio Flores de Azevedo

Viroses

Laura Carvalho Sousa, n° 22

EDF2DM

ABR/2014

Índice

Introdução 3

Gripe Influenza A H1N1 4

Gripe 6

Dengue 8

Febre amarela 10

HPV 12

Bacteriose 13

Tuberculose 14

Difteria 15

Botulismo 16

Lepra 17

Protozooses 18

Malária 19

Esquistossomose 20

Aids-Hiv 21

Conclusão 22

Referências 23

Introdução

Os micro-organismos existem em todo o lado, desde a superfície terrestre até altitudes elevadas, em todas as áreas continentais, nos ambientes marítimos desde a superfície até as profundezas abissais. Estima-se que a massa microbiana total seja 25 vezes superior à massa total da vida animal. Os animais transportam enormes populações microbianas, por exemplo, o corpo humano tem 10 bilhões de células e 100 bilhões de microorganismos. Dos milhares de microorganismos conhecidos, apenas um número reduzido causam doenças. Todos os animais e plantas dependem de transformações químicas efetuadas por microorganismos no ambiente. Os micróbios promovem a reciclagem da matéria na natureza, transformados compostos complexos em outros mais simples. Os produtos de degradação são absorvidos pelas plantas, e posteriormente as plantas são ingeridas pelos animais. Por fim, as plantas, os animais e os seus dejetos são depositados no ambiente e o processo repete-se. Na ausência dos microorganismos a matéria orgânica acumular-se-ia indefinidamente.

Com o início dos estudos dos microrganismos, ficou claro que a divisão dos seres vivos em dois reinos (animais e plantas) era insuficiente. Em 1866 foi sugerida a criação de um terceiro reino (protista), que englobava as bactérias, algas, fungos e protozoários. Em 1969 foi proposta uma nova classificação que dividiu em Reino Fungi, Reino protista (microalgas e protozoários) e Reino Monera (bactérias e cianobactérias).

Os vírus não se enquadram na classificação dos seres vivos, por não apresentarem uma estrutura celular. São formados basicamente por uma porção de material genético (DNA ou RNA), envolvido por proteína. Alguns vírus com estruturas mais complexas possuem sobreposto à camada protéica um envoltório lipoproteico. Fora das células, os vírus não possuem atividade metabólica própria. São classificados de acordo com o ácido nucléico, composição química e morfologia.

GRIPE INFLUENZA A H1N1

(Sinônimos: gripe do porco; gripe A).

O que é?

É uma doença causada por uma das mutações (geralmente H1N1) do vírus Influenza A. Portanto, é um vírus novo, com material genético desconhecido para o sistema imunológico das pessoas. Este novo vírus surgiu devido a uma grande variação antigênica do vírus Influenza.

Tal fenômeno acontece a intervalos irregulares que variam de 10 a 40 anos. É uma doença respiratória aguda, altamente contagiosa, que afetou todo o mundo rapidamente em 2009.

Como ocorre?

O vírus se dissemina entre os porcos por aerosol da secreção respiratória destes pelo contato direto ou indireto. Eles podem ser infectados por vírus Influenza das aves, de humanos bem como de Influenza suíno. Os porcos podem ser infectados ao mesmo tempo por mais de um tipo de vírus, o que permite que estes se misturem. A infecção em humanos por Influenza suíno pode ocorrer em casos isolados ou surtos. Esta doença pode surgir após contato da pessoa sadia com porco infectado ou de pessoa sadia com pessoa infectada. No entanto, neste momento não há qualquer confirmação de transmissão entre porcos e humanos.

Assim, como na gripe comum, o contágio entre as pessoas se dá através de secreções respiratórias como gotículas de saliva ao falar, espirrar ou tossir. Uma pessoa pode infectar outra desde um dia antes da doença aparecer até 7 dias (crianças até mais que isso) após sua resolução. Após contato com vírus, o indivíduo pode levar de 1 a 4 dias para começar a apresentar os sinais e sintomas da doença.

O que se sente?

Os sintomas lembram os sintomas da gripe. O individuo afetado pode ter início abrupto de febre alta associado à tosse, dores musculares e nas articulações (“juntas”), dor de cabeça, prostração, coriza, garganta inflamada, calafrios e, às vezes, vômitos e diarreia. A doença pode evoluir para falta de ar e insuficiência respiratória seguida de morte. Contudo, a grande maioria dos casos evolui espontaneamente para cura sem apresentar complicações.

Como se evita?

Estes casos de gripe suína podem ocorrer em qualquer época do ano. Contudo, tem incidência maior no outono-inverno nas zonas temperadas do globo. Muitos países vacinam rotineiramente as populações suínas contra este vírus.

Não há problemas em ingerir carne de porco ou produtos derivados dela (salame, por exemplo). Já que a doença não é contraída desta forma.

Para as pessoas que lidam diariamente com porcos, recomenda-se a prática de uma boa higiene, essencial sempre em todo contato com animais, especialmente durante abate, pós-abate e manuseio para prevenir exposição a estes agentes de doença. Animais doentes ou que tenham morrido de doença não devem ser processados nos abatedouros, e as autoridades competentes devem ser informadas sobre quaisquer eventos relevantes.

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