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Doenças Virais

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Por:   •  15/10/2013  •  6.509 Palavras (27 Páginas)  •  393 Visualizações

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Neisseria meningitidis: é uma bactéria do tipo CGN (Cocos gram-negativos) que se agrupam aos pares, formando os diplococos. São de grande importância clínica, pois são os agentes etiológicos causadores da meningite meningocócica.

Principais sinais e sintomas: presença de rigidez da nuca (devido à inflamação das meninges), febre, cefaleias, letargia, vómitos, petéquias (indicam meningocócica devido à trombose de pequenos vasos indica a presença de neisseria meningitidis. O diagnóstico definitivo de meningite aguda, ou seja bacteriana), faz-se por punção lombar. A análise do liquor revela um predomínio de PMN, baixa glicose e elevado lactose, para além de um aumento da pressão intracraniana.

Transmissão: o meningococo é encontrado na nasofaringe e é transmitido de uma pessoa para outra, por meio de gotículas provenientes das vias respiratórias.

Tratamento: o tratamento da meningite meningocócica é feito pelo uso da penicilina. Até agora, não foram registradas espécies que apresentam resistência a esse antibiótico.

Neisseria gonorrhoeae: é uma bactéria da família neisseriaceae. É um diplococo gram-negativo, não flagelado, não formador de esporos, não hemolítico, aeróbio ou facultativamente anaeróbio que habita o trato respiratório superior do Homem, sendo responsável pela gonorreia - doença sexualmente transmissível, com formato de rim.

Principais sinais e sintomas: No Homem, em 95% dos homens infectados a sintomatologia é aguda, ocorrendo inflamação genital restrita à uretra (uretrite aguda), com formação de um exsudado purulento, e que é acompanhado de disúria. Em casos raros, a infecção pode-se estender para a próstata, epidídimo e vesículas seminais. Na Mulher, a principal forma clínica é cervicite, ocorrendo inflamação do colo uterino, leucorreia vaginal, disúria, dor abdominal, infecção genital ascendente que pode levar a salpingite, abcesso tubo-ovárico e doença pélvica inflamatória. Finalmente, em casos mais graves, a infecção pode-se disseminar, traduzindo-se em bacteriêmica, infecção cutânea e articular. Sendo assim mantendo os cuidados necessários.

Transmissão: O único hospedeiro do gonococo é o homem. No adulto, a infecção sempre é transmitida durante o ato sexual. A gonorreia ocorre frequentemente em indivíduos dos 15 aos 24 anos. São "grupos de risco" os seguintes: contatos sexuais com indivíduos afetados, toxicodependentes, adolescentes com atividade sexual precoce e múltiplos parceiros sexuais. O risco de infecção de uma mulher após ter contato com homem infectado é de 40 a 60%, enquanto que o risco de infecção de um homem após ter contato com mulher infectada é de cerca de 20%.

Tratamento: Como antibioterapia de primeira linha, é frequente a administração de ceftriaxona, cefixima ou fluoroquinolonas. Em caso de inflamação mista com Clamídia, recorre-se à ceftriaxona com doxiciclina ou azitromicina.

Salmonella ssp: As bactérias do gênero Salmonella podem causar variado espectro de doenças em seres humanos e animais; algumas subespécies, como S. Typhi e Paratyphi são altamente adaptadas aos humanos. Devido à transmissão através de água e alimentos contaminados, tem grande impacto médico e em saúde pública, principalmente em países subdesenvolvidos. A emergência de resistência antimicrobiana em espécies causadoras de doença no homem tem sido relatada com frequência, podendo ser um desafio no tratamento da doença.

Principais sinais e sintomas: Gastroenterite, febre entérica, bacteremia, estado de portador crônico assintomático e, incomumente, infecções extras intestinais localizadas (endocardite, arterite, osteomielite, entre outras)

Transmissão: Transmissão por água ou alimentos contaminados com fezes de pacientes doentes ou portadores assintomáticos, ou, raramente, pelo contato pessoa pessoa ou pelo contato sexual (intercurso oral ou anal). O período de incubação: varia de acordo com a subespécie envolvida e forma de apresentação clínica. Gastroenterite: 6 a 48 horas; febre entérica: 5 a 21 dias.

Tratamento: Usualmente não recomendado nos casos de gastroenterite, por se tratar de doença auto limitada. Nos casos de febre entérica ou bacteremia, a primeira opção é o uso de fluorquinolonas. Ceftriaxona e azitromicina também são opções em caso de resistência às fluorquinolonas.

Escherichia coli (abrevia-se E. coli): é um grupo grande e diverso de bactérias. Embora a maioria das variedades de Escherichia coli seja inofensivas, outras podem provocar doenças. Alguns tipos de Escherichia coli podem causar diarréia, enquanto outros provocam infecção urinária, doença respiratória, pneumonia e outras doenças. Há ainda outros tipos de Escherichia coli que são usados como marcadores de contaminação na água. Você pode escutar sobre achado de Escherichia coli na água para beber, a qual por si mesma pode ser inofensiva, mas é indicador de contaminação.

Principais sinais e sintomas: Os sintomas de infecção por Escherichia coli Shiga Toxigênicas (que produzem um ou mais tipos de toxina denominadas toxina Shiga 1 e 2) variam de pessoa para pessoa, mas frequentemente incluem cólicas estomacais severas, diarréia (frequentemente com sangue), e vômito. Se houver febre, ela geralmente não é muito alta, menos de 38,5˚C. A maioria das pessoas fica melhor dentro de 5 a 7 dias. Algumas infecções são moderadas, porém outras são graves e até ameaçam a vida.

Transmissão: As infecções por Escherichia coli Shiga Toxigênicas começam quando a pessoa engole as bactérias, em outras palavras quando entram pequenas quantidades (geralmente invisíveis) de fezes humanas ou animais na boca. Infelizmente isso acontece com mais frequência do que se imagina. Exposições que resultam em doença incluem consumo de comida contaminada, leite não pasteurizado, água não desinfetada, contato com gado, ou contato com fezes de pessoas infectadas.

Tratamento: O tratamento com terapia não específica, incluindo hidratação, é importante. Antibióticos não devem ser usados no tratamento. Não existe evidência que tratamento com antibióticos ajude, e o uso poderia elevar o risco de síndrome hemolítico-urêmica. Agentes contra a diarréia, como Imodium, também poderiam elevar esse risco.

Vibrio Cholerae: Bactéria causadora da cólera, conhecido também como vibrião da cólera, é encontrada em oceanos mais em números menores que não são prejudiciais.Esta bactéria foi descoberta em 1883 por Robert Koch, pode ser encontrada em diversos ambientes, pode viver de forma livre ou aderido em surpeficie das plantas, insetos e crustáceos. O V. Cholerae tem baixa tolerância a ácido, este vibrião se difere dos outros devido as suas características

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