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Classificações da pressão arterial

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Por:   •  17/11/2013  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.239 Palavras (5 Páginas)  •  292 Visualizações

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VS= Volume Sistólico;

Definição dos itens acima mencionados.

✓ Frequência Cardíaca é o numero de batimentos ventriculares por minuto;

✓ Débito Cardíaco é o volume de sangue ejetado na principal artéria por cada ventrículo, geralmente expresso em litros por minuto;

✓ Volume Sistólico é o volume de sangue lançado na artéria principal por cada ventrículo. O volume sistólico é normalmente calculado a partir da divisão do debito cardíaco pela frequência cardíaca.

Desta forma, podemos raciocinar da seguinte forma, quanto maior for a FC maior será o DC e, consequentemente, maior será a PA. Quanto maior o VS maior será o DC, portanto, maior será a PA. Assim também podemos raciocinar considerando a RVP.

Os mecanismos pressões e depressores interagem e se equilibram, quando o equilíbrio se rompe com predominância dos fatores pressões, ocorre assim a hipertensão arterial. Tal ruptura no equilíbrio destes mecanismos pode sofrer influencia de estímulos ambientais, como o excesso na ingestão do sódio, ou estímulos psico- emocionais.

3.4 Classificações da pressão arterial

A seguir apresenta-se uma classificação dos níveis de pressão arterial, porém, em certo grau arbitrário, vista a diversidade da informação disponível na literatura acerca do assunto.

Tabela 1: Classificação da pressão arterial segundo a Sociedade Brasileira de Hipertensão.

Graus Pressão Arterial (mm de Hg)

Sistólica Diastólica

Hipotensão 100-120 60-80

Ótimo 120 80

Normal 120-130 80-85

Normal Alta 130-140 85-90

Hipertensão >140 >90

Os valores ideais variam com a idade. Para um indivíduo com 20 anos a classificação é a seguinte:

A Pressão Sistólica (pressão máxima) corresponde à pressão observada quando o coração está contraído, em sístole, e o sangue é expelido através da artéria aorta. A Pressão Diastólica (pressão mínima) corresponde, por seu lado, à pressão observada quando o coração está relaxado, em diástole.

3.5 Causas da Hipertensão

A hipertensão apresenta varias causas, por essa razão cerca de 90% dos casos da hipertensão, não tem uma causa específica, embora em algumas situações seja possível encontrar uma doença associada que é a verdadeira causa da hipertensão arterial, por exemplo: A apneia do sono; A doença renal crónica; O hiperaldosteronismo primário; A hipertensão Reno vascular; A síndroma de Cushing ou terapêutico asteroide; A feocromocitoma; A coarctação da aorta ou as doenças tiroides e paratireoides; Hipertensão arterial relacionada ao uso de medicamentos; Hipertensão arterial na gestação. A hereditariedade e a idade são dois fatores a ter também em conta. Em geral, quanto mais idosa for a pessoa, maior a probabilidade de desenvolver hipertensão arterial. Cerca de dois terços da população mundial com idade superior a 65 anos são hipertensas, sendo este grupo em que a hipertensão sistólica isolada é mais frequente.

Dados disponíveis na Sociedade Europeia de Hipertensão e a Sociedade Europeia de Cardiologia, (2012) dão conta que existem causas primárias e causas secundárias da Hipertensão, sendo as primárias, essencialmente relacionadas com a herança genética e as secundárias relacionadas com o estilo de vida dos indivíduos.

3.6. Complicações

A hipertensão arterial causa vários efeitos letais, dentre eles estão: O excesso de carga de trabalho sobre o coração leva a doença cardíaca congestiva, doença cardíaca coronária podendo levar a morte, a pressão alta pode romper um vaso sanguíneo importante no cérebro clinicamente chamado de “derrame”, a pressão muito alta causa frequentemente hemorragias nos rins levando a insuficiência renal.

À pressão arterial diastólica tem sido tradicionalmente incriminada como fator de risco, pois tem sido observado que a incidência de complicações cardiocirculatórias e proporcionais ao nível da pressão diastólica.

Entretanto, a hipertensão sistólica isolada também se correlaciona com maior incidência de coronariopatia, insuficiência cardíaca e acidentes vasculares cerebrais.••.

3.7 Fatores de risco para hipertensão

Constituem fatores de risco conhecidos para hipertensão os seguintes: Idade: o risco aumenta com a idade; Sexo: até cerca de 50 anos, maior número de homens desenvolve a hipertensão que as mulheres e após os 50 anos, maior número de mulheres que homens desenvolvem a doença; Etnia: mulheres Afras descendentes tem maior risco que as mulheres Caucasianas; Nível sócio – económico: Classes com menor nível sócio – económico têm maior chance de desenvolver a doença; Consumo de sal: quanto maior o consumo de sal, maior o risco de contrair a doença; Consumo de álcool: o consumo elevado está associado ao aumento do risco. O consumo moderado e leve tem efeito controverso, não homogéneo para todas as pessoas; Obesidade: a presença da obesidade aumenta o risco da hipertensão; Sedentarismo: o baixo nível da atividade física aumenta o risco da doença. Tabagismo e Má alimentação.

3.8. Consequências da hipertensão

O aumento contínuo

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