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DNA

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Por:   •  4/10/2014  •  Tese  •  1.643 Palavras (7 Páginas)  •  288 Visualizações

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Todos nós vivemos esta experiência, mas é impossível lembrar o que sentimos no momento em que nascemos. O parto é um evento surpreendente e provavelmente doloroso. O que os cientistas sabem é que nosso organismo sofre uma descarga de adrenalina mais intensa do que a de um ataque cardíaco. Essa descarga de adrenalina nos ajuda a sobreviver. É ela que força nossos pulmões a respirar pela primeira vez.

Pulmões ainda cheios de líquido amniótico. Nesse instante, corremos o risco de morrer afogados. Os músculos que precisamos contrair para respirar, de repente, entram em espasmo. Nossos pulmões despertam para a vida e inspiramos pela primeira vez.

É a respiração mais importante de nossas vidas. A primeira das 700 milhões que daremos antes da última. O ar chega à traquéia e percorre os brônquios, que se dividem em bronquíolos cada vez mais finos, até desembocar nos alvéolos pulmonares, pequenas estruturas em forma de saco, onde o oxigênio é absorvido e o gás carbônico eliminado. Nos pulmões, existem 30 milhões de alvéolos.

Agora, o cordão umbilical que nos unia ao corpo materno é cortado. Pela primeira vez, estamos por conta própria. Os órgãos do recém-nascido precisam se adaptar ao mundo externo. É uma tarefa desafiadora e cheia de riscos.

Nosso coração, do tamanho de uma noz, já pulsava há oito meses; mas agora enfrenta uma complicação. Ele tem dois orifícios abertos: um na aorta e outro em suas paredes internas.

Esses orifícios vêm da vida intra-uterina e serviam para desviar o sangue de nossos pulmões paralisados na direção dos vasos da placenta.

Mas, agora que os pulmões funcionam, os dois orifícios são fechados para sempre.

Com o coração batendo compassadamente, o sangue será bombeado por milhares de quilômetros de vasos sangüíneos.

O fígado realiza mais de 500 funções: da eliminação de toxinas à produção de calor.

Os rins procuram manter o balanço entre o volume de água necessário para as células e a quantidade que deve ser eliminada na urina.

O intestino está repleto de células mortas e de líquido amniótico digerido: é o mecônio. O mecônio é um líquido corrosivo. Se o bebê chegar a aspirá-lo, ele poderá atacar os pulmões. Dentro do intestino, porém, ele é inofensivo e será eliminado em horas. Os primeiros goles de leite aceleram esse processo.

O trauma do nascimento parece haver terminado, mas a aventura de sobreviver está apenas começando. O corpo humano é uma máquina microscopicamente desenhada.

Nossos órgãos são formados por bilhões de células que trabalham em harmonia. Dentro de cada célula, existe uma organização perfeita, que diz a cada uma elas o que fazer e de que modo deve comportar-se.

No interior do núcleo celular, está enovelado nosso DNA, estrutura única de cada um de nós. O DNA é a forma que molda o que somos. Nele, estão contidas as instruções para criar cada pessoa.

O DNA não determina apenas nossa aparência física, mas também estabelece os limites de duração de nossas vidas.

Decide quando devemos crescer, desenvolver-nos, envelhecer e até a hora de nossa morte.

Mas o DNA não é tudo, a vida sofre o impacto do ambiente e das pessoas com quem convivemos.

Com alguns dias de vida, tudo o que fazemos é por instinto, até mamar. O leite materno fornece todos os nutrientes necessários. Bebemos meio litro por dia, mas o leite é muito mais do que um superalimento, ele nos protege de um perigo invisível.

Em toda parte, existem bactérias, potencialmente mortais. A pele sofre ataque constante. Em nosso corpo, existem dez vezes mais bactérias do que células.

O sistema imunológico subdesenvolvido ainda não tem forças para vencer as infecções.

Em uma obra prima de estratégia natural, nossas mães nos passam anticorpos através do leite. Até que nosso sistema imunológico amadureça, ela nos mantém saudáveis.

A amamentação cria laços tão profundos entre a mãe e o filho, que servirão para guiá-lo ao longo da infância e até da vida adulta.

Vamos mostrar como se desenvolvem nossos cinco sentidos: olfato, audição, visão, tato e paladar. Ao nascer ouvimos melhor do que em qualquer outra fase da vida. Mas enxergamos mal, o mundo está embaçado e sem cor.

6 semanas – Nessa idade uma simples ida ao supermercado é uma sobrecarga de estímulos. O ambiente é barulhento cheio de luzes e de cheiros.

No interior do nariz os nervos olfativos recebem as correntes de ar que respiramos, eles detectam as moléculas dos objetos que nos cercam e enviam um sinal elétrico para o cérebro.

O cérebro interpreta esses sinais como cheiros e nos transmitem a sensação olfativa. O olfato é muito sensível, aprendemos depressa a reconhecer odores e a identificar nossas mães com o nariz.

O mundo a nossa volta é cheio de ruídos ondas sonoras fazem vibrar as estruturas esbranquiçadas denominadas membranas do tímpano. As vibrações são transmitidas para dentro do ouvido, onde estão situados três ossos minúsculos: martelo, bigorna e estribo. Os menores ossos do corpo humano. Cabem na ponta de um dedo e ficam do mesmo tamanho para o resto da vida. Esses ossinhos amplificam as vibrações mandadas pelas membranas do tímpano. Amplificam 22 vezes o volume do som. As vibrações penetram em uma estrutura, em formato de caracol, situada no ouvido interno: a cóclea. O interior da cóclea é revestido por uma camada de cílios muito delicados, medem 200 vezes menos que um fio de cabelo. Quando as ondas sonoras passam, eles vibram. Com o passar do tempo sons mais intensos lesarão progressivamente os cílios, mas nesta idade eles funcionam perfeitamente. Nosso ouvido jamais será tão perfeito como agora.

Com a visão é diferente o mundo se apresenta embaçado e sem cores. Os olhos são tão imaturos que não conseguimos direcioná-los para o local desejado e o cristalino não é capaz de encontrar o foco. Os bebes não conseguem enxergar cores por que a retina,

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