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Demência e doença de Alzheimer

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Por:   •  29/5/2014  •  Projeto de pesquisa  •  4.300 Palavras (18 Páginas)  •  372 Visualizações

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SUMÁRIO

RESUMO ..........................................................................07

ABSTRACT .......................................................................09

2.1- Demência e Doença de Alzheimer...............................18

2.2- Cuidados de Enfermagem na Doença de Alzheimer…26

3- CONCLUSÃO..................................................................41

4- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................44

5.1- Anexo 1.........................................................................52

Atividades básicas da vida diária (ABVD)

5.2- Anexo 2.........................................................................54

Atividades Instrumentais da Vida Diária (AIVD)

RESUMO

Com o aumento da expectativa de vida, visto hoje em todo o mundo, um maior número de indivíduos alcança uma idade avançada em que a manifestação de doenças neurodegenerativas é mais frequente. As demências, caracterizadas por declínio de memória e associada a déficit de pelo menos uma função cognitiva (linguagem, gnosias, apraxias ou funções executivas) tem intensidade suficiente para interferir no desempenho social ou profissional do indivíduo, interferindo na perda das habilidades cognitivas e emocionais, e assim na vida diária de seus portadores, prevalentes em idosos, são consideradas um problema de saúde pública, na medida em que aumenta a longevidade das populações. Entre essas, a Doença de Alzheimer é a causa mais frequente de demência. Com isso, se faz cada vez mais importante, a capacitação de profissionais da saúde, principalmente Enfermeiros, com enfoque na geriatria, gerontologia e principalmente nas demências, buscando um atendimento integral, humanizado e qualificado à saúde do idoso. Este trabalho tem como objetivo mostrar uma discussão sobre as demências, com enfoque na Doença de Alzheimer, e os cuidados de enfermagem prestados ao idoso portador da mesma.

Palavras-chave: Demência, Doença de Alzheimer, Idosos, Enfermagem.

INTRODUÇÃO

Um significativo aumento da expectativa de vida humana ao longo do século XX foi observado em todo o mundo, o que leva à necessária adequação de políticas governamentais, incluindo as de saúde, à nova realidade demográfica.

O aumento populacional de idosos tem sido observado em todo o mundo e constatado, não somente pelas produções das comunidades científicas, mas também começa a fazer parte da concepção do senso comum. É um processo global observado, primeiramente, nos países desenvolvidos e que durante as últimas décadas tem ocorrido também nos países em desenvolvimento.

No Brasil não tem sido diferente. O perfil demográfico do brasileiro tem mudado, principalmente durante as últimas décadas, havendo uma transição demográfica da população brasileira influenciada pela queda na mortalidade, na década de 1940, e a queda da fecundidade a partir de 1960, sendo este o fator realmente decisivo para a ampliação da população mais idosa.

O progresso da medicina e a melhoria da assistência à saúde têm levado a uma maior expectativa de vida e aumento crescente da faixa de idosos da população brasileira, a qual em 2025 passará ao sexto lugar no mundo quanto ao número absoluto de indivíduos com mais de 60 anos. Com o aumento do número de idosos, tornam-se mais frequentes doenças típicas dessa faixa etária, entre elas as demências degenerativas e vasculares, com todas as suas implicações socioeconômicas.

O envelhecimento da população traz, como uma de suas consequências, o aumento na prevalência dos problemas de saúde característicos do idoso. Neste contexto, destaca-se a demência, que afeta cerca de 5% dos idosos aos 65 anos e 40% daqueles com 80 anos ou mais. Observa-se, portanto, que a prevalência da demência dobra a cada cinco anos, a partir dos 65 anos. Este fenômeno pode ser resultado do aumento, na idade avançada, da incidência de doenças causadoras da demência, como as afecções vasculares, degenerativas e neoplásicas.

Assim, tornam-se relevantes os estudos sobre aspectos cognitivos em idosos residentes na comunidade, de forma a avaliar os fatores relacionados ao envelhecimento cognitivo e a ampliar o conhecimento sobre a prevalência, a prevenção e a reabilitação das capacidades cognitivas da população mais velha. Essa necessidade foi confirmada pela Organização Mundial da Saúde (OMS - 2001), que ressaltou a importância de estudos epidemiológicos para determinação das prioridades no âmbito da saúde mental, em todos os países do mundo e especialmente nos países em desenvolvimento, reclamando a escassez de informações disponíveis sobre a prevalência de transtornos mentais e comportamentais, bem como a necessidade de dados sobre a interação de fatores biológicos, psicológicos e sociais no desenvolvimento das desordens mentais.

Os pacientes portadores de síndrome demencial vivem, em sua grande maioria, na comunidade. Habitualmente eles necessitam de auxílio para a realização de várias atividades da vida diária e, como consequência, de um "cuidador". O cuidador responsável é, na maioria das vezes, um familiar próximo (cônjuges ou filhos) e profissionais da saúde, principalmente enfermeiros.

Com o envelhecimento da população mundial, inclusive da brasileira, implica na maior incidência de doenças crônico-degenerativas causadoras de demência, entre as quais destaca-se a doença de Alzheimer (DA). A DA é a causa mais comum de demência em idosos, acometendo de 1% a pouco mais de 6% da população a partir dos 65 anos e atingindo valores de prevalência superiores a 50% em indivíduos com 95 anos ou mais. No Brasil, os dados epidemiológicos são semelhantes. Em pesquisa feita no RJ 7,1% das pessoas com 65 anos ou mais apresentavam demência, sendo que DA foi diagnosticada em 55,1% desses casos.

O entendimento de que as consequências do grande número de casos de demências em todo o mundo produzirão elevados custos socioeconômicos, sendo motivo de preocupação para os governos e instituições públicas, torna evidente a relevância de estudos que clarifiquem e subsidiem políticas

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