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Descolamento Prematuro Da Placenta

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Por:   •  14/12/2014  •  993 Palavras (4 Páginas)  •  955 Visualizações

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A PLACENTA

A placenta é um anexo embrionário transitório, existente apenas durante a gestação e em alguns mamíferos (mamíferos placentários), por meio do qual o feto respira, alimenta-se e excreta os produtos de seu metabolismo. Dela parte o cordão umbilical, através do qual o feto é nutrido. É também um órgão endócrino importante, envolvido na produção de diversos hormônios necessários ao perfeito desenvolvimento da gravidez. A placenta humana implanta-se na parede do útero e aí permanece fixada durante toda a gravidez. No parto, ela se descola do útero e é espontaneamente eliminada logo após a saída do bebê. A placenta funciona parcialmente como um filtro, não permitindo que o sangue da mãe se misture ao do feto e impedindo que algumas moléculas inconvenientes entrem em contato com o feto. Infelizmente, isso nem sempre acontece e por isso a mãe deve tomar cuidados com certos alimentos, substâncias, medicamentos, vírus e bactérias que podem atravessar a placenta e atingir o feto durante a gravidez.

Descolamento prematuro de placenta:

O descolamento prematuro da placenta é a separação antecipada de parte ou da totalidade da placenta da parede do útero, onde deveria se encontrar implantada até o nascimento do feto. Esse descolamento é mais comum no terceiro trimestre da gestação, embora possa ocorrer a qualquer momento, depois da vigésima semana de gravidez. Dependendo do grau do descolamento, o suprimento de oxigênio e de nutrientes para o bebê pode ser muito prejudicado e até mesmo cessar, ao tempo em que pode ocorrer um sangramento perigoso para o feto e para a gestante. O caso representa sempre uma urgência obstétrica porque pode ocasionar a morte do bebê, da mãe ou de ambos.

Fisiopatologia:

O dpp ocorre com extravasamento de sangue no espaço placentário. A infiltração de sangue na parede do útero estimula o miométrio para contração. Com isto o útero fica aumentado e exige do miométrio mais oxigênio consequentemente este músculo entra em hipóxia, hipercalemia e acidose, diminuindo assim a perfusão sanguínea. Quando o miométrio diminui sua perfusão também diminui a força da contração ocorre a hipotonia e apoplexia uterina, este vai acarretar hipóxia ao feto e consequentemente da queda da função da placenta.

Sinais e sintomas

•Hemorragia oculta e dolorosa (interna), com acúmulo de sangue na cavidade uterina, resultando um hematoma subplacentário, geralmente com dor intensa; é mais grave, podendo haver morte fetal e choque materno;

•Hemorragia exteriorizada através do colo e perda por via vaginal; geralmente pouco dolorosa;

•A ausculta de batimentos cardiofetais indica sofrimento fetal ( devido à hipóxia);

•Pode ocorrer tetania e hipersensibilidade uterina.

CAUSAS

Pode ser difícil determinar a causa exata do deslocamento prematuro da placenta.

Podendo ser classificadas em traumatica e não traumatica:

As causas traumáticas são divididos em internas e externas.

As externas: possuem valor limitado na atualidade, restritas aos grandes acidentes e traumas;

As internas: o cordão curto, movimentos fetais excessivos, retração uterina, escoamento rápido de polidrâmnio.

Não traumáticas: constituem o aspecto etiológico mais importante, com destaque aos fatores predisponentes sendo eles:

Hipertensão crônica ou hipertensão gestacional (pré-eclâmpsia);

Condição socioeconômica;

Multiparidade;

Idade materna;

Cesária prévia;

Tabagismo, etilismo;

Algum tipo de distúrbio de coagulação do sangue.

Rompimento prematuro da bolsa amniótica.

Excesso de líquido amniótico (hidrâmnio ou polidrâmnio).

Ocorrência de sangramentos prévios na gestação.

Gravidez de gêmeos (o descolamento é mais comum logo depois do nascimento do primeiro bebê).

Os fatores de risco incluem:

Deficiências de coagulação sanguínea (trombofilias)

Fumo

Uso de cocaína

Diabetes

Beber mais de 14 doses de bebidas alcoólicas por semana

Pressão arterial alta durante a gravidez (cerca de metade dos deslocamentos prematuros da placenta que levam à morte do bebê estão relacionados à pressão arterial alta)

Histórico de deslocamento prematuro da placenta

Aumento da distensão uterina (pode ocorrer em gestações múltiplas ou no caso de grande volume de líquido amniótico)

Multiparidade;

Ruptura prematura de membranas (a bolsa se rompe antes de 37 semanas de gravidez)

Fibroma uterino

Hiperdistensão do útero;

Toxemia;

Nefropatia;

Hipertensão arterial;

Cordão umbilical curto;

Estase vascular;

Desnutrição;

Idade avançada;

Placenta prévia;

Quedas, traumatismos;

Causas desconhecidas

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