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EMANCIPAÇÃO DO INDIVÍDUO

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Por:   •  16/9/2013  •  Tese  •  1.478 Palavras (6 Páginas)  •  258 Visualizações

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PAULO FREIRE: O PAPEL DA EDUCAÇÃO COMO FORMA DE

EMANCIPAÇÃO DO INDIVÍDUO

1. INTRODUÇÃO:

Vivemos em uma sociedade dividida em classes:

composta por dominantes e dominados; em um neoliberalismo onde as

exigências perpassam à autonomia, à crítica, à reflexão e à versatilidade. Esse

tipo de sociedade exclui, por conta do capital, a maioria da população no que

diz respeito ao processo de alfabetização, levando-o à marginalização. Assim,

trilham-se os interesses da “sociedade dominante”, ou seja, as pessoas com

um poder aquisitivo elevado, ou com uma grande influência política-econômica,

infiltram seus pensamentos caracterizando-os como verdades; dogmas que

devem ser seguidos.

Com isso, percebemos que há uma formação de

estereótipos ou tácitos pensamentos coletivos; normas comuns que devem

manter as ações a serem exercidas. Essa classe dominante filtra informações a

partir do seu interesse à grande massa; exemplo disto é aquele cidadão pobre,

sem instrução, que em seu modo simples de vida habitua-se a viver a partir de

“cabrestos” sociais (estes, entendidas como as normas sociais impostas e

seguidas cegamente).

O fato é que esse cidadão (sujeito passivo diante das

verdades alheias) vai conduzindo sua vida e acreditando que não deve perder

o seu tempo buscando os estudos, pois já incorporou a idéia de que é “burro”

mesmo! Somente o universo: trabalho - casa – TV - basta, sem ao menos ter

interesse pelo que acontece em sua realidade político-social. Deste modo,

aliena-se no trabalho e na mídia (assiste novelas, programas de auditório que

tratam as realidades e os problemas familiares muitas vezes como mais uma forma de entretenimento) tornando-se passivo a tudo.

Contudo, é bastante comum ouvirmos frases ideológicas

do tipo: “o trabalho dignifica o homem”, “Deus ajuda quem cedo madruga”, “só

é digno aquele que tem um emprego e o exerce sem questionar”; tais frases

nada mais representam que um chauvinismo, um patriarcalismo que conduz à

submissão.

Sem perceber, as pessoas menos instruídas sofrem vários

tipos de violência por parte dessa sociedade elitista. Ao pensarmos em

violência, normalmente apenas consideramos a violência física, ou seja, nos

esquecemos que existe também a violência simbólica. Neste sentido, violência

é também qualquer ato que iniba ou fira os direitos de qualquer ordem moral,

cívica. Em outras palavras, violência aplica-se àquele que desrespeita a

diversidade cultural, religiosa, racial ou ideológica. Diante disso, sabemos que:

os costumes culturais, os padrões de pensamentos e o sistema de valores

vigentes em nossa sociedade são frutos do Estado moderno inspirados no

iluminismo. Deste modo, por meio de aparelhos ideológicos sociais (escola,

família, igreja, trabalho) incorporamos pensamentos e comportamentos de

forma inconsciente como se fossem naturais.

Diante de toda essa situação mencionada acima,

questionamos o seguinte: o que deve acontecer para que de fato o cidadão se

torne mais consciente de sua realidade sócio-política-econômica? Ou ainda, o

que é preciso fazer para que ele consiga perceber o quanto é dominado e

encontra-se em uma classe subalterna? A resposta na pode ser outra a não

ser: EDUCAÇÃO.

2. A IMPORTÂNCIA DO PENSAMENTO EDUCACIONAL DE PAULO

FREIRE:

É sabido que a Educação deve possibilitar: a alfabetização, as capacidades de aprendizagem, o desenvolvimento do raciocínio crítico, a

criatividade e a ação no que diz respeito à transformação social. Através de uma visão de mundo mais crítica podemos analisar e modificar nossa

realidade.

Desta forma, conformamos com Paulo Freire (2001),

quando este afirma, em outras palavras, que a nossa postura enquanto

educador deve ser consciente, pois somos intelectuais transformadores. Além

disso, somos formadores de opinião e, assim sendo, temos a obrigação de

estimular o pensamento crítico em nossos educandos, assumindo assim uma

opção política de forma coerente.

Devemos agir de forma vivificada nas práticas em sala de

aula. Não podemos apenas criar magníficos projetos, devemos sim coloca-los

em funcionamento na realidade onde vivemos.

Entretanto, infelizmente muitos projetos criados nunca saem do

papel. Exemplo disso é aqueles docentes tradicionais que trabalham em

escolas em que a metodologia de trabalho é baseada no construtivismo. Ou

seja, fazem um projeto bom, seja qual for o tema, somente

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