TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Estetica

Exames: Estetica. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  31/3/2014  •  2.981 Palavras (12 Páginas)  •  1.022 Visualizações

Página 1 de 12

WEB AULA 2

Unidade 1 – Digestão e Absorção dos Alimentos

Olá, pessoal. Vamos iniciar uma nova webaula? Estão animados? Espero que sim, porque vamos falar nesta web de um assunto muito atual que, tenho certeza, todos vocês já ouviram falar. Então vamos juntos entrar nesse conteúdo para entender um pouco mais sobre a digestão, a absorção e o metabolismo dos carboidatos, das gorduras e das proteínas em nosso organismo.

Uma grande proporção das reações químicas das células do nosso corpo é voltada para a obtenção de energia a partir dos alimentos disponíveis para os diversos sistemas fisiológicos da célula. Por exemplo, há necessidade de energia para atividade muscular, secreção glandular, manutenção dos potenciais de membrana pelas fibras nervosas e musculares, síntese de substâncias nas células, absorção de alimentos do trato gastrointestinal e muitas outras funções.

Questão para reflexão: E de onde retiramos esta energia?

Todos os alimentos energéticos - carboidratos, gorduras e proteínas – podem ser oxidados nas células, e durante este processo, então, grandes quantidades de energia são liberadas. Estes mesmos alimentos também podem ser queimados, com oxigênio puro, fora do organismo, num fogo verdadeiro, liberando também grandes quantidades de energia: neste caso, contudo, a energia é liberada subitamente, sob a forma de calor. A energia que os processos fisiológicos celulares necessitam não consiste em calor e sim em energia para os movimentos mecânicos, no caso da função muscular, para concentrar solutos no caso da secreção glandular, e para efetuar outras funções. Para fornecer esta energia, as reações químicas devem estar “acopladas” com os sistemas responsáveis por estas funções fisiológicas. Este acoplamento é obtido por meio de sistemas de enzimas celulares especiais e de transferência de energia.

Então, vamos ver se vocês entenderam. Para nosso organismo ter energia para funcionar, precisamos ingerir os alimentos e depois oxidá-los nas células que estão dentro do nosso corpo, e a partir daí obteremos energia.

A quantidade de energia liberada pela oxidação completa de um alimento é chamada de energia livre de oxidação dos alimentos.

Questão para reflexão: Vocês ouvirão falar muito, durante todo o curso, sobre o ATP celular. Mas qual é o significado desta sigla?

O que é o ATP (trifosfato de adenosina)? É um elo essencial entre as funções que utilizam energia e as funções que produzem energia no organismo. A energia derivada da oxidação dos carboidratos, proteínas e das gorduras é usada para converter o difosfato de adenosina (ADP) em ATP, que é então consumido pelas diversas reações necessárias do organismo, já citadas acima, estas funções fisiológicas necessárias para manter e propagar a vida.

“O ATP é um composto químico lábil presente em todas as células. [Ele] é uma combinação de adenina, ribose e três radicais fosfato” (GUYTON, HALL, 2006, p. 830).

Veja o quadro abaixo, onde o ADP foi transformado em ATP, liberando energia para o metabolismo celular.

Quadro: ATP

O ATP está presente em toda parte no citoplasma e no nucleoplasma de todas as células, e essencialmente todos os mecanismos fisiológicos que requerem energia para o seu funcionamento a obtêm diretamente do ATP. [...] Por sua vez, o alimento nas células é gradativamente oxidado, e a energia liberada é usada para formar novo ATP, mantendo assim sempre uma reserva desta substância (GUYTON, HALL, 2006, p. 830).

Vamos estudar um pouco sobre o metabolismo da glicose? A glicose tem um papel central no metabolismo dos carboidratos, os produtos finais da digestão dos carboidratos são quase inteiramente glicose, frutose e galactose, sendo que a glicose representa em média 80% destes. Quase não existe frutose ou galactose no sangue, pois após sua absorção são rapidamente convertidas em glicose no fígado. “A glicose assim torna-se a via final comum para o transporte de quase todos os carboidratos para as células” (GUYTON, HALL, 2006, p. 830).

A glicose deve ser transportada através da membrana para o citoplasma celular, antes mesmo de ser utilizada pelas células dos tecidos do corpo.

Após a sua captação para o interior de uma célula, a glicose pode ser usada imediatamente para liberar energia ou pode ser armazenada sob a forma de glicogênio, que é um grande polímero da glicose.

Todas as células do corpo são capazes de armazenar pelo menos algum glicogênio, mas algumas células são capazes de armazená-lo em grandes quantidades, especialmente as células hepáticas, que podem acumular até 5% a 8% de seu peso sob a forma de glicogênio e as células musculares, que podem armazenar entre 1% e 3% de glicogênio (GUYTON; HALL, 2011).

O glicogênio celular pode sofrer ruptura (glicogenólise) e voltar a formar glicose nas células. Ela pode então ser utilizada de modo a fornecer energia.

Quando a glicose não é imediatamente requerida como fonte de energia, a glicose extra, que penetra continuamente as células, é tanto armazenada sob a forma de glicogênio como convertida em lipídios. A glicose é preferencialmente armazenada como glicogênio até que as células tenham armazenado quantidades suficientes para fornecer energia para as necessidades do organismo por um período de apenas 12 a 24 horas.

Quando as células que armazenam o glicogênio (primariamente células hepáticas e musculares) chegam perto da saturação com glicogênio, a glicose adicional é convertida em lipídios no fígado e nas células adiposas e armazenada sob a forma de gordura nas células adiposas.

Vamos compreender como funciona o metabolismo dos lipídios. Quando a gordura que tiver sido armazenada no tecido adiposo for empregada em outras regiões do corpo para fornecer energia, ela deve, em primeiro lugar, ser transportada do tecido adiposo para o outro tecido. Seu transporte ocorre principalmente na forma de ácidos graxos livres. Isto ocorre pela hidrólise dos triglicerídeos de volta à forma de ácidos graxos e glicerol.

Ao sair dos adipócitos, os ácidos graxos sofrem uma forte ionização no plasma, e a porção iônica se combina imediatamente com as moléculas de albumina das proteínas plasmáticas (GUYTON, HALL, 2006, p. 841).

Vamos entender um pouco melhor tudo isso. Quando ingerimos carboidratos (que se transformam em glicose) e lipídios (gorduras), precisamos consumi-los para

...

Baixar como (para membros premium)  txt (20 Kb)  
Continuar por mais 11 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com