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Farmacia Hospitalar

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Por:   •  28/11/2014  •  1.162 Palavras (5 Páginas)  •  813 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

Um avanço importante para o desenvolvimento da assistência farmacêutica no mundo foi à conferência mundial sobre atenção primária à saúde, realizada em Alma-Ata. Na referida reunião, foram destacados pontos importantes em relação à assistência farmacêutica, destacando-se, entre outros: O abastecimento dos medicamentos essenciais foi considerado um dos oito elementos básicos da atenção primária a saúde; recomendação para que os governos formulassem políticas e normas nacionais de importação, produção local, venda e distribuição de medicamentos e produtos biológicos de modo a assegurar, pelo menor custo possível, a disponibilidade de medicamentos essenciais nos diferentes níveis dos cuidados primários a saúde; que adotassem medidas específicas para prevenir a excessiva utilização de medicamentos; que incorporassem medicamentos tradicionais de eficácia comprovada e estabelecessem sistemas eficientes de administração e fornecimento (OMS, 1978).

No Brasil, o Encontro Nacional de Assistência Farmacêutica e a Política de Medicamentos (1988) consideraram a assistência farmacêutica como um conjunto de procedimentos necessários à promoção, prevenção e recuperação da saúde, individual e coletiva, centrado no medicamento, englobando as atividades de pesquisa, produção, distribuição, armazenamento, prescrição e dispensação, esta última entendida como o ato essencialmente de orientação quanto ao uso adequado dos medicamentos e sendo privativa do profissional farmacêutico (BRASÍLIA, 1988).

Neste mesmo documento, foi definido o papel do farmacêutico nesta política: O farmacêutico ocupa papel-chave nessa assistência, na medida em que é o único profissional da equipe de saúde que tem sua formação técnico-científica fundamentada na articulação de conhecimentos das áreas biológicas e exatas. E como profissional de medicamentos, traz também para essa área de atuação conhecimentos de análises clínicas e toxicológicas e de processamento e controle de qualidade de alimentos (BRASÍLIA, 1988).

Em relação à atividade do farmacêutico neste teatro de operações, a Organização Mundial de Saúde (OMS) reconheceu que esse é o profissional com melhor capacitação para conduzir as ações destinadas à melhoria do acesso e promoção do uso racional dos medicamentos, sendo ele indispensável para organizar os serviços de apoio necessários para o desenvolvimento pleno da assistência farmacêutica (OMS, 1988).

A assistência farmacêutica hospitalar constitui-se como um sistema complexo e relevante no âmbito da gestão de sistemas e serviços de saúde, não somente por contemplar um dos insumos básicos para cuidados aos pacientes, como também pelos altos custos envolvidos (DANTAS, 2011).

A Farmácia Hospitalar assim como qualquer outro serviço, setor ou unidade deve utilizar instrumentos para realizar auto avaliação de sua estrutura, dos processos e dos resultados, desencadeando um processo contínuo de melhoria da qualidade na prestação de serviços (CIPRIANO, 2004).

A complexidade das terapias medicamentosas e as evidencias dos resultados das intervenções farmacêuticas na melhoria dos regimes terapêuticos e na redução dos custos assistenciais reforçam a importância de uma assistência farmacêutica de qualidade. A farmácia tem participação estratégica na elaboração de uma política de uso racional de medicamentos visando melhorar e garantir a qualidade da farmacoterapia e reduzir os custos para o estabelecimento, já que a politerapia além de onerar os custos com cuidados ao paciente, ocasiona elevação da morbi-mortalidade decorrente do uso inapropriado dos medicamentos (DANTAS, 2011).

O papel do farmacêutico dentro do contexto hospitalar deixou de ser apenas administrativo na programação de medicamentos e organização de recursos financeiros. A tendência atual e que a pratica farmacêutica direcione-se para o paciente, tendo o medicamento como instrumento e não mais como fim. Desta forma, promove suporte técnico junto à equipe de saúde, na análise de prescrição, monitorização do tratamento e do quadro clínico do paciente, durante a sua internação (DANTAS, 2011).

2. JUSTIFICATIVA

Pesquisa sobre a prática da assistência farmacêutica em âmbito hospitalar, feito em hospitais público da cidade de São Luís-Ma, na qual se pretende evidenciar os resultados das intervenções farmacêuticas na melhoria dos regimes terapêuticos, na redução dos custos assistenciais, incluindo a importância dessa prática para o bom funcionamento do hospital e o papel do farmacêutico dentro do contexto hospitalar, que deixa de ser apenas administrativo na programação de medicamentos e organização de recursos financeiros para uma prática que se direcione para o paciente, tendo o medicamento como instrumento e não mais como fim.

3. OBJETIVOS

3.1 GERAL

Evidenciar a importância da assistência farmacêutica hospitalar na melhoria dos regimes terapêuticos e na redução dos custos assistenciais.

3.2 ESPECÍFICOS

• Identificar a prática da assistência farmacêutica;

• Identificar erros relacionados á prescrição e dispensação de medicamentos;

• Criar protocolos de redução de custos assistenciais, com foco principal no uso correto de medicamentos;

• Mostrar a importância do farmacêutico na equipe de saúde, que sua presença tem suma importância na avaliação do quadro clínico do paciente;

• Descrever possíveis obstáculos na profissão farmacêutica que possa distanciar o profissional do paciente no âmbito hospitalar

4. METODOLOGIA

Tipo de pesquisa: pesquisa descritiva, exploratória, quantitativa, bibliográfica e de campo.

Universo e amostra: a pesquisa de campo utilizará farmácias

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