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Fungos Filamentosos Em Alimentos

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Por:   •  30/9/2014  •  1.353 Palavras (6 Páginas)  •  600 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS

FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

ENGENHARIA DE ALIMENTOS

MICROBIOLOGIA DE ALIMENTOS

RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA

MANAUS

2014

ALUNOS:

AMANDA DA SILVA RAMOS – 21200760

CAROLINA DE MESQUITA LIMA – 21200796

IZA MORAES DE MOURA – 21200789

KEVYN MELO LOTAS – 21206121

LARISSA GOMES SILVA DE SOUZA – 21200663

MARIA KEILA DE SOUZA – 21202058

THAISE ELLEN SANTOS DOS ANJOS – 21202050

PROFESSORA:

Drª. MARISTELA MARTINS

ANÁLISE DE FUNGOS FILAMENTOSOS EM ALIMENTOS

CASTANHA-DO-BRASIL

MANAUS

2014

Análise de Fungos Filamentosos em Alimentos

Laboratório de Microbiologia de Alimentos, Departamento de Engenharia Agrícola e Solos (DEAS), Faculdade de Ciências Agrárias, Universidade Federal do Amazonas, Av. General Rodrigo Octávio, 6200, 69077-000, Manaus – AM.

A análise de fungos filamentosos em alimentos é de importância crucial para detecção de microrganismos toxigênicos em alimentos. O objetivo desta análise microbiológica foi detectar a existência de fungos filamentosos em amostras de castanhas-do-brasil. Os resultados obtidos não foram satisfatórios para consumo. Dentre as colônias encontradas nas 8 placas utilizadas, foram escolhidas colônias de apenas duas para análise, onde foram detectadas a presença de Aspergillus acima do padrão aceitável além de micotoxinas.

Palavras-chave: Fungos filamentosos, Aspergillus, castanha-do-brasil

1. INTRODUÇÃO

Fungos são organismos eucarióticos heterotróficos. Aeróbios em sua grande maioria, mas são conhecidas espécies anaeróbias estritas e facultativas. Podem ser uni ou multicelulares e se reproduzem sexuada ou assexuadamente. Possuem parede celular rígida que pode ser composta de celulose, glicanas, mananas ou quitina e membrana celular com esteróis presentes¹. Seu principal material de reserva é o glicogênio. Fungos filamentosos apresentam o micélio que é constituído por um conjunto de hifas e suas colônias podem ser algodonosas, aveludadas ou pulverulentas; são constituídas fundamentalmente por elementos multicelulares em forma de tubo que são as hifas.

A Castanha-do-Brasil (Bertholletia excelsa) é um fruto muito apreciado e encontrado em mais abundância ao norte da América do Sul. É um fruto com alto teor calórico e proteico. Apesar de ser encontrada em países ao norte sul americano, é vista em mais abundância no território brasileiro, nos estados do Pará, Amazonas, Acre, Maranhão, Mato Grosso, Amapá, Rondônia e Roraima².

No caso da castanha-do-brasil, as condições de umidade e temperatura elevadas na floresta e a precariedade do sistema de armazenamento favorecem a contaminação do produto por fungos filamentosos, o que pode acontecer ainda na árvore, no armazenamento intermediário ou no transporte, ocasionando sua deterioração e eventual contaminação por micotoxinas. Estes fungos podem penetrar na casca da castanha-do-brasil em condições de umidade relativa superior a 75% e contaminar as amêndoas. O atrito das castanhas por ocasião do transporte produz rachaduras na casca facilitando o processo de invasão. A ocorrência destes microrganismos em alimentos está relacionada com o fato de algumas espécies, principalmente as do gênero Aspergillus e Penicillium, serem produtoras de micotoxinas (AGEITEC; EMBRAPA, 2011).

Tendo em vista a ocorrência de fungos em castanhas, escolhemos esse produto para a realização da prática cujo objetivo foi analisar a ocorrência de fungos filamentosos na castanha-do-brasil.

2. MATERIAL

 Amostra (castanha-do-brasil);

 Placa de Petri;

 Alça de drigalski;

 Erlenmeyer;

 Tubo de ensaio;

 Bastão de vidro;

 Lâminas e lamínulas;

 Micropipetas;

 Ponteiras;

 Algodão, papel craft e barbante;

 Sacos plásticos estéreis;

 Meio PDA;

 Meio MEA (malt extract agar);

 Agua peptonada 0,1%;

 Agua destilada;

 Álcool etílico 90%;

 Lactofenol azul de algodão;

 Capela de fluxo laminar;

 Stomaker;

 Autoclave;

 Estufa microbiológica;

 Balança semi-analítica;

 Bico de Bunsen;

 Contador de colônias;

 Microscópio óptico;

 Forno micro-ondas.

3. PROCEDIMENTOS (Silva et al. 1997)

3.1 Contagem total dos fungos

 Preparo da amostra e diluições

Nesta etapa, pesamos 25g da amostra na balança semi-analítica, adicionamos as amostras em 225 mL de água peptonada a 0,1 %, em seguida foram agitadas em Stomaker durante 2 minutos e então prosseguimos com as diluições da seguinte maneira:

a. Para prepararmos a diluição 10-1 retiramos 1 mL desta solução e transferimos para o tubo de ensaio contendo 9 mL de água peptonada estéril (0,1%).

b. Para prepararmos a diluição 10-2 transferimos 1 mL da diluição 10-¹ para um tubo de ensaio contendo 9 mL de água peptonada estéril 0,1.

c. Para prepararmos a diluição 10-3 transferimos 1 mL

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