TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Histologia

Exames: Histologia. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  14/3/2015  •  1.263 Palavras (6 Páginas)  •  462 Visualizações

Página 1 de 6

Dendritos

Dendritos ou dendrites são os numerosos prolongamentos dos neurônios que atuam na recepção de estímulos nervosos do ambiente ou de outros neurônios e na transmissão desses estímulos para o corpo da célula, também chamado de pericárdio.

A grande maioria dos impulsos que chegam a um neurônio é recebida por pequenas projeções dos dendritos - as espinhas ou gêmulas. O número de gêmulas em cada dendrito varia de um neurônio para outro, mas elas geralmente estão muito presentes e correspondem ao primeiro processamento dos impulsos nervosos. As gêmulas podem conter várias terminações pós-sinápticas que podem ser inibitórias ou excitatórias, dependendo do receptor presente. Porém cada tipo de neurônio tem um padrão de ramificação dendrítica distinta. A transmissão do impulso nervoso é feita de forma unidirecional – no sentido dendrito, corpo celular e axônio, respectivamente – para outros neurônios

Neurônios que atuam em processos aferentes possuem dendritos muito complexos e bastante ramificados. Já os neurônios eferentes possuem dendritos menos ramificados. Os neurônios podem ter poucas ou várias ramificações dendríticas e sempre um axônio, porque as diversas recepções nervosas e informações, após chegarem aos dendritos, migram ao corpo celular, sofrendo uma convergência ao percorrer os axônios. Os dendritos podem não existir em neurônios sensitivos primários e nunca apresentam mielina, diferentemente da maioria dos axônios que ficam isolados eletricamente

Os impulsos nervosos que são transmitidos de neurônio para neurônio através do fenômeno da sinapse. Os dendritos possuem função integradora de informações elétricas e químicas de diversas sinapses. Fazem parte da região pós-sináptica e dos axônios, assim como da região pré-sináptica do neurônio

Proteínas receptoras nos dendritos

Reconstrução tridimensional de uma gêmula, mostrando sinapses maculares múltiplas (vermelho) e agregados maciços de ribossomos (preto)

Na membrana das espinhas dendríticas encontram-se os canais de recepção compostos pelas proteínas receptoras que contem dois elementos atuantes, que são: 1) componente de ligação (suporte projetado para a fenda sináptica no qual o neurotransmissor se fixa na membrana do dendrito), 2) componente ionóforo (atravessa toda a membrana pós-sináptica até o interior do dendrito). O componente ionóforo, por sua vez, pode ser do tipo canal iônico, que possibilita a entrada de íons específicos através da membrana, ou por ativador de segundo mensageiro, que não são classificados como canais iônicos, mas realizam função semelhante ao se projetarem para o interior do citoplasma da célula ativando uma ou mais substâncias que irão atuar como segundo mensageiro. Estes promovem aumento ou redução das funções celulares específicas como, por exemplo, a proteína G1 .

Potencial de membrana

A célula nervosa tem moléculas na membrana que são bombas ou então canais para o transporte de íons para dentro e para fora do citoplasma. O axolema ou membrana plasmática do axônio bombeia Na+ para fora do axoplasma, mantendo uma concentração de Na+ que é apenas um décimo da concentração no fluido extracelular. Ao contrário, a concentração de K+ é mantida muito mais alta do que no fluido extracelular. Desse modo, existe uma diferença de potencial de -65mV através da membrana, sendo o interior negativo em relação ao exterior. Este é o potencial de repouso da membrana. Quando o neurônio é estimulado, os canais iônicos se abrem e ocorre um rápido influxo do Na+ extracelular. Esse influxo modifica o petencial de repouso de -65 mV para +30mV. O interior do axônio se torna positivo em relação ao meio extracelular, originando o potencial de ação ou impulso nervoso. Todavia, o potencial de +30mV fecha os canais de Na+, e a membrana axonal se torna novamente impermeável a este íons. Nos axônios, em poucos milissegundos a abertura dos canais de K+ modifica essa situação iônica. Devido à alta concentração intracelular de potássio, este íon sai do axônio, por difusão, e o potencial de membrana volta a ser de -65mV, terminando o potencial de ação. A duração desses eventos é muito curta (cerca de 5 ms) e ocorre apenas numa pequena área da membrana. Porém, o potencial de ação se propaga ao longo do axônio. Quando o potencial de membrana chega na terminação do axônio, promove a extrusão de neurotransmissores, que vão estimular ou inibir outros neurônios ou células não neurais, como as células musculares e as de certas glândulas.

Meninges

Meninges são as três membranas de tecido conjuntivo que revestem o encéfalo e a medula espinhal, tendo como objetivo protegê-los. Estas três camadas, de fora para dentro são: dura-máter, aracnóide e pia-máter.

Dura-máter - A dura-máter é a meninge localizada mais externamente, formada por um tecido conjuntivo denso, contínuo com o perióstio dos ossos da caixa craniana. Já a dura-máter que envolve a medula espinhal, é separada do perióstio das vértebras, originando entre ambos, o chamado espaço epidural, onde são encontradas algumas estruturas como: veias, tecido conjuntivo frouxo e tecido adiposo. A parte da dura-máter que está em contato com a aracnóide é um local de fácil

...

Baixar como (para membros premium)  txt (8.6 Kb)  
Continuar por mais 5 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com