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Infecção Hospitalar

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Por:   •  10/9/2014  •  Resenha  •  1.051 Palavras (5 Páginas)  •  281 Visualizações

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A assistência à saúde vem, ao longo dos tempos, evoluindo com os avanços científicos e tecnológicos, e tem refletido em melhoria das ações de saúde para a população. Porém, se por um lado se observa o desenvolvimento científico-tecnológico nas ações de saúde, por outro, tem-se observado que problemas antigos ainda persistem como é o caso das infecções hospitalares.

As Infecções Hospitalares (IH) existem desde que surgiram os hospitais (século XIX),

devido à elevada incidência de doenças epidêmicas, que acometiam às comunidades pobres e,

também, às precárias condições de higiene e de saneamento em que vivia a população.

Na Inglaterra, no final do Séc. XIX, Florence Nightingale representou significativa importância histórica com sua contribuição na (re)organização dos hospitais e, conseqüentemente, na implantação de medidas para o controle das infecções hospitalares, como a preocupação voltada para os cuidados de higienização, o isolamento dos enfermos, o atendimento individual, a utilização controlada da dieta e a redução de leitos no mesmo ambiente, instituindo medidas de organização, sistematização do atendimento e treinamento de pessoal, especialmente as práticas higiênico-sanitárias que estabeleceu e que colaboraram para a redução das taxas de mortalidade hospitalar da época). Considerada a precursora da enfermagem moderna, era dotada de um talento raro, muito à frente das pessoas de sua época, e seus conhecimentos e vivências práticas na assistência à saúde tem contribuído até hoje, várias décadas após a sua morte.

A década de 80 caracteriza-se por um grande avanço no controle de infecção, ocorrendo vários eventos relativos ao tema, levando a criação de várias CCIH nos hospitais brasileiros.

Em 1983, o Ministério da Saúde, pressionado pelos fatos veiculados na imprensa relativos a casos de infecções hospitalares, emitiu a Portaria MS nº 196/1986 que recomendava aos hospitais brasileiros a criação de CCIH.

Em 1985, a morte do recém-eleito Presidente da República, Tancredo Neves, por septicemia devido a uma infecção pós-cirúrgica, causou grande repercussão nacional, corroborando para que o Ministério da Saúde implementasse ações e projetos que mudassem o panorama e os rumos do controle de infecção no país. Desencadearam-se ações como o levantamento das instituições brasileiras que já tinham CCIH operacionalizadas, capacitação de multiplicadores, intercâmbio de conhecimentos entre os profissionais de saúde, elaboração de manuais e normas técnicas. Em 1989 ocorreu o I Congresso Brasileiro sobre Infecção Hospitalar em São Paulo, como conseqüência do desenvolvimento desse conhecimento entre os profissionais e na constituição de um novo mercado de trabalho que se criava.

A infecção hospitalar é definida pela Portaria MS n° 2616 de 12/05/1998 como “aquela adquirida após a admissão do paciente e que se manifeste durante a internação ou após a alta, quando puder ser relacionada com a internação ou procedimentos hospitalares”. Elas representam complicações relacionadas à assistência à saúde e constituem a principal causa de morbidade e mortalidade hospitalar, aumentando o tempo de internação dos pacientes e, com isso, elevam os custos dos hospitais e reduzem a rotatividade de seus leitos. Os procedimentos cada vez mais invasivos, ao uso indiscriminado e a resistência aos antimicrobianos são fatores que apontam as infecções hospitalares como um grave problema de saúde pública.

Com a necessidade de centralizar ações de regulação de alimentos e medicamentos inicialmente e, posteriormente, de produtos e serviços de interesse da saúde, em 1999 foi criada a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), autarquia ligada ao Ministério da Saúde, em cujas atribuições inclui também o controle de infecção hospitalar em nível federal, com suporte às Secretarias Estaduais por meio de apoio técnico,

“Pacientes admitidos em CTI desenvolvem risco mais alto de adquirirem infecções

hospitalares e exposição aos procedimentos invasivos e equipamentos para suporte de vida

contaminados e microorganismos resistentes”.

tempo de permanência na UTI está relacionado à infecção por bactérias do tipo

Staphylococcus aureus. o Staphylococcus como um

importante patógeno, especialmente considerando que com frequência ele coloniza a narina, a

faringe, as axilas, as mãos, o umbigo, o trato urinário e as feridas abertas.”

“As infecções hospitalares da corrente sanguínea vem apresentando um aumento da

incidência em diversas regiões do mundo, principalmente em grandes hospitais e nos

universitários. As bactérias grã-positivas, especialmente o SARO, vêm contribuindo

significativamente para o aumento das taxas de infecção hospitalar.”

Acredita-se que para diminuir o índice de infecção por esse microorganismo seria

necessário

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