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Os Impactos Da Infecção Hospitalar Para O Gestor

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Por:   •  27/4/2013  •  897 Palavras (4 Páginas)  •  1.498 Visualizações

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Introdução

A infecção hospitalar é um problema de saúde mundial que está relacionado com altas taxas de morbidade e mortalidade, aumento do tempo de internação e dos custos totais com as contas médicas. O objetivo deste estudo foi conhecer a epidemiologia das infecções hospitalares em uma UTI, identificando as características demográficas dos pacientes, fatores de risco, morbidade e mortalidade associadas à incidência global e por topografia das infecções; determinar a incidência das infecções hospitalares, sua associação com características clínicas (sexo, idade, procedência, tipo de paciente, tempo de permanência, infecção comunitária, microbiota, uso de procedimentos invasivos e óbitos) e seus sítios de ocorrência. Como objetivo secundário, o trabalho visou identificar os microrganismos mais freqüentemente responsáveis pelas infecções hospitalares e seus perfis de resistência. O gestor de uma unidade de assistência à saúde deve ser atento a ambiência e as práticas de controle e educação de sua equipe, sendo ela ligada à assistência diretamente ou não.

Discussão

Nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI), por exemplo, são admitidos os pacientes em estado crítico que necessitam de monitorização e estabilização do quadro geral, de intervenções terapêuticas e de procedimentos médicos e de enfermagem contínuos, devido principalmente a cirurgias de grande porte. Possuem um grande risco de adquirir infecção hospitalar por causa da gravidade do quadro clínico e do uso freqüente de procedimentos invasivos (cateteres, acessos venosos, sondas, entre outros). A infecção hospitalar esteve associada a pacientes provenientes de outras unidades da instituição ou de emergência, com permanência superior a 4 dias de internação; infecção comunitária à internação, colonizados por microrganismos resistentes, em uso de procedimentos invasivos e óbitos resultantes de infecção hospitalar associados à gravidade clínica dos pacientes, uso de procedimentos invasivos, como cateter venoso central, sonda vesical de demora e ventilação mecânica, uso de imunossupressores, período de internação prolongado, colonização por microrganismos resistentes, prescrição de antimicrobianos e o próprio ambiente da UTI, que favorece a seleção natural de microrganismos. O delineamento do estudo foi prospectivo, descritivo e epidemiológico. Os dados foram coletados em um UTI adulto de um hospital universitário/público.

O total de pacientes admitidos na UTI durante o período de coleta de dados 99,3% foram elegíveis para o estudo. A média global de permanência no UTI foi de 5,7 dias (mediana: 3 dias). A média para pacientes que não desenvolveram infecções hospitalares foi de 3,7 dias (mediana: 3 dias) e de 19,3 dias (mediana: 13 dias) para aqueles que desenvolveram infecção hospitalar. A maioria dos pacientes utilizou procedimentos invasivos, dentre os quais sonda vesical de demora, cateter venoso central ou ventilação mecânica são os mais corriqueiros.

A taxa de infecção hospitalar nestes estudos está de acordo com aquela encontrada na literatura pesquisada. A infecção mais comum foi a do trato urinário, seguido pelas pneumonias, sepse, de sítio cirúrgico, entre outros (vascular, olho, ouvido, boca, garganta, pele, reprodutor e trato gastrintestinal). Os microrganismos não resistentes mais comuns responsáveis por infecções foram Candida albicans, Escherichia coli e Pseudomonas aeruginosa. E aqueles identificados como microrganismos resistentes mais frequentemente causadores de infecção hospitalar foram Acinetobacter baumannii e Pseudomonas aeruginosa.

A infecção hospitalar é fator importante na gestão de qualquer unidade de saúde uma vez que contribui para aspectos como a prolongação da internação do paciente, que traz malefícios tanto para o gestor, com ocupação permanente de leitos, gastos com medicamentos e procedimentos

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