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Inibidores Da ECA

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Por:   •  18/11/2013  •  2.393 Palavras (10 Páginas)  •  448 Visualizações

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Os inibidores da ECA são eficazes para o controle hipertensão, da aterosclerose e da nefropatia do diabético. Atuam ainda na prevenção da insuficiência cardíaca congestiva, do acidente vascular cerebral e nas consequências da remodelação cardíaca. Esses fármacos tem se mostrado eficientes na prevenção da morte prematura que resulta da hipertensão, insuficiência ou ataques cardíacos.

Em estudos de doentes que apresentavam um dos quadros citados acima, os pacientes que receberam um inibidor de ECA sobreviveram mais tempo do que os doentes que não o receberam.

Remodelação cardíaca

O coração exposto á algum tipo de agressão passa por um processo de remodelação que se caracteriza por alterações da geometria, volume, massa e constituição do coração. Este processo de remodelação tem algumas consequências como à hipertrofia do órgão além da formação de uma rede complexa de colágeno que irá o circundar. Esta rede de colágeno tem como função a regulação da apoptose, oferecer resistência às deformações patológicas, manter o alinhamento das estruturas e regular a transmissão de força durante o encurtamento da fibra cardíaca. Porém, dependendo do estímulo ao qual o coração é submetido, pode ocorrer acúmulo de colágeno, caracterizando a fibrose miocárdica. O principal fator responsável pela remodelação é a ligação da Angeotensina 2 aos receptores AT1. Por isso a utilização dos IECA é indicada nestes casos já que estes em pacientes infartados reduzem a arritmia, previnem o desenvolvimento de insuficiência cardíaca e diminuem a incidência de re-infarto. Inibidores da Enzima conversora da Angiotensina têm se mostrado benéfico na prevenção de óbito, do infarto, do AVC em pacientes com doenças ateroscleróticas prévias com comprometimento coronariano, em pacientes com cardiopatia isquêmica sendo essenciais também no tratamento da insuficiência cardíaca.

Insuficiência cardíaca congestiva

A insuficiência cardíaca é hoje reconhecida como uma desordem estrutural progressiva de remodelação ventricular na qual há um fornecimento inadequado de sangue rico em oxigênio ao corpo devido á redução de contratilidade do coração. A remodelação pode provocar o aparecimento de disfunção ventricular, resultante de alterações genéticas, estruturais, bioquímicas e energéticas. Essas alterações culminam na deterioração da capacidade funcional do coração e no consequente aparecimento dos sinais e sintomas de insuficiência cardíaca e morte súbita.

Esta doença se apresenta da forma aguda que ocorre geralmente em consequência a um infarto do miocárdio ou uma arritmia severa do coração; ou ainda da forma congestiva sendo uma condição crônica de um estado patológico em que o coração é incapaz de bombear sangue a uma taxa satisfatória as necessidades do organismo. A doença pode ser causada por doenças que enfraquecem o músculo cardíaco, doenças que causam enrijecimento dos músculos do coração ou doenças que aumentam a demanda de oxigênio pelo tecido do corpo.

Apresentação Clínica

Os possíveis sintomas desta doença são: dispneia, tosse, fraqueza (astenia), edema (inchaço, ou aumento do volume dos membros), dor abdominal, palpitação, tonturas, diminuição da emissão de urina.

Diagnóstico

Não há um teste específico para diagnosticar a insuficiência cardíaca. Uma vez que seus sintomas também são comuns para outras condições, o médico pode determinar se o paciente tem insuficiência cardíaca fazendo um histórico médico detalhado, exame físico e vários testes. Os testes identificarão se o paciente tem qualquer doença ou condição que possa causar insuficiência cardíaca. Durante o exame físico o médico tentará auscultar o coração do paciente procurando por sons anormais e o pulmão para verificar se há acúmulo de líquidos. Também será traçada a identificação de regiões inchadas (tornozelos, pés, pernas, abdômen e nas veias do pescoço). Mediante a apresentação clinica tem-se um palpite e para confirmar que de fato a doença apresentada pelo paciente seja a insuficiência cardíaca realiza-se vários testes. Inicialmente, é feito teste de sangue para medir o nível do hormônio BNP, que tem sua quantidade aumentada com a insuficiência cardíaca. Posteriormente o paciente fará outros exames tais como: ecocardiograma, no qual é usado ondas de som para criar imagem do coração e mostra como ele está sendo cheio de sangue (este exame determinará se alguma área do coração está danificada);teste de esforço o qual lê o eletrocardiograma e pressão sanguínea antes, durante e depois do exercício para verificar como o coração responde ao esforço físico; eletrocardiograma que mede a regularidade e frequência dos batimentos cardíacos; raio-x que irá mostrar se o coração foi alargado e se os pulmões têm fluidos, ambos sinais de doença cardíaca e ainda o monitoramento por Holter.

Acidente vascular cerebral

Um acidente de acidente vascular cerebral, ou vascular cerebral (AVC), ocorre quando há uma interrupção do suprimento de sangue a uma parte do cérebro, causando a morte destas células. O fluxo de sangue pode ser comprometido por uma variedade de mecanismos. Sendo eles:

• Estreitamento das pequenas artérias dentro do cérebro. Este estreitamento pode causar um acidente vascular cerebral lacunar. O bloqueio de uma única arteríola pode afetar uma pequena área do cérebro fazendo com que o tecido para morrer (enfarte).

• Endurecimento das artérias (aterosclerose), que irrigam o cérebro. Se estas artérias ficam mais estreitas, como resultado de aterosclerose, ou colesterol, os detritos podem desprender-se, obstruindo assim o fornecimento de sangue para uma parte do cérebro.

• Embolia no coração. Em alguns casos coágulos sanguíneos podem formar-se no interior do coração podendo este coágulo de desprender e embolizar para as artérias do cérebro provocando um acidente vascular cerebral.

• Hemorragia cerebral.

De forma geral um AVC (Acidente Vascular Cerebral) começa de modo súbito e apresenta uma evolução rápida causando lesão cerebral em minutos, mas que também pode piorar progressivamente durante algumas horas ou dias.

Apresentação Clinica

A apresentação clinica do acidente vascular cerebral varia bastante e incluem sintomas tais como: perda da sensibilidade, fraqueza ou paralisia em um membro superior ou inferior de um dos lados do corpo,

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