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Nervo Trigêmeo

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Por:   •  18/9/2014  •  1.637 Palavras (7 Páginas)  •  630 Visualizações

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Resumo

O Nervo Trigêmeo é um nervo misto, sendo o componente sensitivo consideravelmente maior. Possui uma raiz sensitiva e uma motora. A raiz sensitiva é formada pelos prolongamentos centrais dos neurônios sensitivos, situados no gânglio trigemial, que se localiza no cavo trigemial, sobre a parte petrosa do osso temporal. Os prolongamentos periféricos dos neurônios sensitivos do gânglio trigemial, formam distalmente ao gânglio, três ramos do nervo trigêmeo: nervo oftálmico, nervo maxilar e nervo mandibular, responsáveis pela sensibilidade somática geral de grande parte da cabeça, através de fibras que se classificam como aferentes somáticas gerais. A raiz motora do nervo trigêmeo é constituída de fibras que acompanham o nervo mandibular, distribuindo-se aos músculos mastigatórios.

O tema abortado neste trabalho é sobre as generalidades e especificidades do Nervo Trigêmeo (V par dos nervos cranianos), sendo responsável pelos movimentos da mastigação, percepções sensórias da face, seios da face e dentes. É observada no nervo trigêmeo a neuralgia, que se manifesta por crises dolorosas intensas no território de um dos ramos do nervo.

Na odontologia usasse muito o uso de anestésicos locais, e o nervo trigêmeo sendo um responsável pela sensibilidade e dor é de extrema importância.

Generalidades dos Nervos Cranianos

Nervos cranianos são os que fazem conexão com o encéfalo. Os 12 pares de nervos cranianos recebem a nomenclatura específica, sendo numerados em algarismos romanos, de acordo com a sua origem aparente, no sentido rostrocaudal.

As fibras motoras ou eferentes dos nervos cranianos se originam – se de grupos de neurônios no encéfalo, que são seus núcleos de origem. Ele estão ligados com o córtex do cérebro pelas fibras corticonucleares que se originam dos neurônios das áreas motores do córtex, descendo principalmente na parte genicular da capsula interna ate o tronco do encéfalo.

Os Nervos cranianos sensitivos ou aferentes originam-se dos neurônios situados fora do encéfalo, agrupados para formar gânglios ou situados em periféricos órgãos dos sentidos. Os núcleos que dão origem a dez dos dozes pares de nervos cranianos situam-se em colunas verticais no tronco encéfalo e corresponde a substância cinzenta da medula espinhal. De acordo com o componente funcional, os nervos cranianos podem ser classificados em motores, sensitivos e mistos.

Os motores (puros) são os que movimentam o olho, a língua e acessoriamente os músculos látero-posteriores do pescoço. São eles: III – Nervo Oculomotor; IV – Nervo Troclear; VI – Nervo Abducente; XI – Nervo Acessório; XII – Nervo Hipoglosso.

Os sensitivos (puros) destinam-se aos órgãos sentidos e por isso são chamados sensoriais e não apenas sensitivos. São eles: I – Nervo Olfatório; II – Nervo Óptico; VIII – Nervo Vestibulococlear.

Os mistos são: V – Trigêmeo; VII – Nervo Facial; IX – Nervo Glossofaríngeo; X - Nervo Vago.

I – Nervo Olfatório

As fibras do nervo olfatório distribuem-se por uma área especial da mucosa nasal que recebe o nome de mucosa olfatória. Em virtude da existência de grande quantidade de fascículos individualizados que atravessam separadamente o crivo etmoidal, é que se costuma chamar de nervos olfatórios, e não simplesmente de nervo olfatório (direito e esquerdo).

É um nervo exclusivamente sensitivo, cujas fibras conduzem impulsos olfatórios, sendo classificados como aferentes viscerais especiais.

II – Nervo Óptico

É constituído por um grosso feixe de fibras nervosas que se originam na retina, emergem próximo ao pólo posterior de cada bulbo ocular, penetrando no crânio pelo canal óptico. Cada nervo óptico une-se com o do lado oposto, formando o quiasma óptico, onde há cruzamento parcial de suas fibras, as quais continuam no tracto óptico até o corpo geniculado lateral. O nervo óptico é um nervo exclusivamente sensitivo, cujas fibras conduzem impulsos visuais, classificando-se como aferentes somáticas especiais.

III – Nervo Oculomotor;

IV – NervoTroclear;

VI – Nervo Abducente.

São nervos motores que penetram na órbita pela fissura orbital superior, distribuindo-se aos músculos extrínsecos do bulbo ocular, que são os seguintes: elevador da pálpebra superior, reto superior, reto inferior, reto medial, reto lateral, oblíquo superior, oblíquo inferior. Todos estes músculos são inervados pelo oculomotor, com exceção do reto lateral e do oblíquo superior, inervados respectivamente, pelos nervos abducente e troclear. As fibras que inervam os músculos extrínsecos do olho são classificadas como eferentes somáticas.

O nervo oculomotor nasce no sulco medial do pedúnculo cerebral; o nervo troclear logo abaixo do colículo inferior; e o nervo abducente no sulco pontino inferior, próximo à linha mediana.

Os três nervos em apreço se aproximam, ainda no interior do crânio, para atravessar a fissura orbital superior e atingir a cavidade orbital, indo se distribuir aos músculos extrínsecos do olho.

O nervo oculomotor conduz ainda fibras vegetativas, que vão à musculatura intrínseca do olho, a qual movimenta a íris e a lente.

VII – Nervo Facial

É também um nervo misto, apresentando uma raiz motora e outra sensorial gustatória. Ele emerge do sulco bulbo-pontino através de uma raiz motora, o nervo facial propriamente dito, e uma raiz sensitiva e visceral, o nervo intermédio. Juntamente com o nervo vestíbulo-coclear, os dois componentes do nervo facial penetram no meato acústico interno, no interior do qual o nervo intermédio perde a sua individualidade, formando-se assim, um tronco nervoso único que penetra no canal facial.

A raiz motora é representada pelo nervo facial propriamente dito, enquanto a sensorial recebe o nome de nervo intermédio.

Ambos têm origem aparente no sulco pontino inferior e se dirigem paralelamente ao meato acústico interno onde penetram juntamente com o nervo vestibulococlear.

No interior do meato acústico interno, os dois nervos (facial e intermédio) penetram num canal próprio escavado na parte petrosa do osso temporal, que é o canal facial.

As fibras motoras atravessam a glândula parótida atingindo a face, onde dão dois ramos iniciais: o temporo facial e cérvico facial, os quais se

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