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O Principio De Alara

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Por:   •  2/10/2014  •  947 Palavras (4 Páginas)  •  580 Visualizações

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PRINCIPIO DE ALARA

Princípio ALARA ou Princípio de Otimização

ALARA

ALARA (As Low As Reasonably Achievable) é um acrônimo para a expressão “tão baixo quanto razoavelmente exequível”. Este é um princípio de segurança de radiação, com o objetivo de minimizar as doses a pacientes e trabalhadores e os lançamentos de resíduos de materiais radioativos empregando todos os métodos razoáveis.

Bases para ALARA

A filosofia atual de segurança da radiação é baseada no pressuposto conservador de que a dose de radiação e seus efeitos biológicos sobre os tecidos vivos são modelados por uma relação conhecida como “hipótese linear”. A afirmação é que cada dose de radiação de qualquer magnitude pode produzir algum nível de efeito prejudicial que pode se manifestar como um risco aumentado de mutações genéticas e câncer. O princípio ALARA é usado como base para orientar todas as etapas do uso médico de radiação, os projetos de instalações dos equipamentos de irradiação e os procedimentos de proteção.

Implementação do programa ALARA

Um programa ALARA eficaz só é possível quando um compromisso com a segurança é feito por todos os envolvidos. As diretrizes e regulamentos não exigem apenas aderência aos limites de dose legal para o cumprimento regulamentar, mas também a investigação das doses que servem como pontos de alerta para o início de uma revisão do trabalho prático de um trabalhador de radiação.

Redução de Exposições de Radiação Externa

Os três princípios fundamentais para auxiliar na manutenção de doses ALARA são:

• Tempo – minimizando o tempo de exposição direta, reduz-se a dose de radiação;

• Distância – dobrando a distância entre o corpo e a fonte de radiação, a exposição à radiação será dividida por um fator quatro;

• Blindagem – materiais de absorção utilizando plexiglas para as partículas beta e chumbo para raios X e raios gama são uma forma eficaz de reduzir a exposição à radiação.

Efeitos da Radiação, segundo a International Comission on Radiological Protection (ICRP 2266[1])

Os efeitos estocásticos dependem da dose e não têm limiar, levam à transformação celular, com alteração aleatória no DNA de células que continuam a reproduzir-se, a exemplo dos efeitos hereditários. Já os efeitos determinísticos têm limiar de dose; a severidade do dano aumenta com a dose, a exemplo da esterilidade (na faixa de 2,5 – 6 Gy).

Dose Efetiva

A dose efetiva (E) é a relação entre a probabilidade de efeitos estocásticos e o equivalente de dose. Depende também do tecido irradiado. É necessário definir a nova grandeza, derivada do equivalente de dose, para indicar a combinação de doses diferentes para diversos tecidos, de tal modo que fique bem relacionada com os efeitos estocásticos devido a todos os órgãos. Já em 1977, a ICRP introduziu o conceito de “equivalente de dose efetiva” como uma dose média ponderada por fatores de peso derivados do risco de morte para trabalhadores causados por câncer nos órgãos irradiados. A dose efetiva é estimada pela seguinte equação:

wT - é o fator de ponderação do tecido T;

HT – é o equivalente de dose a ele atribuído;

∑ wT = 1 (de acordo com o ICRP 103, 2008[2]).

O limite de dose efetiva do trabalhador é 20 mSv/ano; já o limite para o público é de 1mSv/ano (em casos especiais, pode ser usado um limite maior sem ultrapassar 1mSv/ano). Em circunstâncias especiais, a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) poderá autorizar um valor de Dose Efetiva de até 5 mSv em um ano, desde que a Dose Efetiva média em um período de 5 anos consecutivos, não exceda a 1mSv por ano.

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