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PRINCIPAIS ALTERIAÇÕES IMUNOLÓGICAS DECORRENTES DE INFECÇÃO PELO VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMA ADQUIRIDA HIV.

Exames: PRINCIPAIS ALTERIAÇÕES IMUNOLÓGICAS DECORRENTES DE INFECÇÃO PELO VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMA ADQUIRIDA HIV.. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  24/10/2013  •  440 Palavras (2 Páginas)  •  826 Visualizações

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O HIV é um retrovírus com genoma RNA, da Família Retroviridae (retrovírus) e subfamília Lentivirinae. Pertence ao grupo dos retrovírus citopáticos e não-oncogênicos que necessitam, para multiplicar-se, de uma enzima denominada transcriptase reversa, responsável pela transcrição do RNA viral para uma cópia DNA, que pode, então, integrar-se ao genoma do hospedeiro.

Embora não se saiba ao certo qual a origem do HIV-1 e 2 , sabe-se que uma grande família de retrovírus relacionados a eles está presente em primatas não-humanos, na África Sub-Sahariana. Todos os membros desta família de retrovírus possuem estrutura genômica semelhante, apresentando homologia em torno de 50%. Além disso, todos têm a capacidade de infectar linfócitos através do receptor CD4. Aparentemente, o HIV-1 e o HIV-2 passaram a infectar o homem há poucas décadas; alguns trabalhos científicos recentes sugerem que isso tenha ocorrido entre os anos 40 e 50. Numerosos retrovírus de primatas não-humanos encontrados na África têm apresentado grande similaridade com o HIV-1 e com o HIV-2. O vírus da imunodeficiência símia (SIV), que infecta uma subespécie de chimpanzés africanos, é 98% similar ao HIV-1, sugerindo que ambos evoluíram de uma origem comum. Por esses fatos, supõe-se que o HIV tenha origem africana. Ademais, diversos estudos sorológicos realizados na África, utilizando amostras de soro armazenadas desde as décadas de 50 e 60, reforçam essa hipótese.

A infecção pelo HIV pode ser dividida em quatro fases clínicas:

1) Infecção Aguda;

2) Fase Assintomática, também conhecida como latência clínica;

3) Fase Sintomática inicial ou precoce;

4) AIDS.

A infecção aguda, também chamada de síndrome da infecção retroviral aguda ou infecção primária, ocorre em cerca de 50% a 90% dos pacientes. Seu diagnóstico é pouco realizado devido ao baixo índice de suspeição, sendo, em sua maioria, retrospectivo. O tempo entre a exposição e os sintomas é de cinco a 30 dias. A história natural da infecção aguda caracteriza-se tanto por viremia elevada, como por resposta imune intensa. Durante o pico de viremia, ocorre diminuição rápida dos linfócitos T CD4+, que posteriormente aumentam, mas geralmente não retornam aos níveis prévios à infecção. Observa-se, também, aumento do número absoluto de linfócitos T CD8+ circulantes, com a inversão da relação CD4+/CD8+.

Assim, ficou amplamente comprovado que o uso de terapia antirretroviral combinada é capaz de reduzir significativamente a carga viral plasmática do HIV para níveis indetectáveis. A partir desses dados a recomendação atual da terapia antirretroviral para a gestante é feita com esquema de alta potência, evitando-se medicações teratogênicas, como o Efavirenz. A terapia deve ser iniciada após o primeiro trimestre, caso as condições de saúde da gestante permitam, com manutenção da Zidovudina endovenosa intraparto e oral para o RN até 6 semanas de vida.

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