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Para Manter Armazenado, Por Longo Prazo, O Carbono Que Foi Retirado Da Atmosfera, é Aconselháve

Artigo: Para Manter Armazenado, Por Longo Prazo, O Carbono Que Foi Retirado Da Atmosfera, é Aconselháve. Pesquise 859.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  13/11/2013  •  566 Palavras (3 Páginas)  •  1.030 Visualizações

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Língua Brasileira de Sinais - A inserção da criança surda em classe de crianças ouvintes

A criança ouvinte desde cedo tem a oportunidade de conviver com a língua utilizada por sua família. O interlocutor adulto colabora para que a linguagem da criança flua, oportunizando atitudes discursivas que favoreçam a aprendizagem e a identificação de aspectos importantes da língua na qual ela está sendo imersa, e que irá se apropriar ao longo de seu desenvolvimento. Os surdos encontram-se em classes/escolas especiais que atuam em uma perspectiva oralista, as quais pretendem em última análise que o aluno surdo comporte-se como um ouvinte, lendo nos lábios aquilo que não pode escutar, falando, lendo e escrevendo a Língua Portuguesa.

Muitos estudos indicam que pessoas surdas, nessas condições de escolarização, mesmo após vários anos, apresentam dificuldades em relação à aquisição de conhecimentos de maneira geral, e no uso da linguagem escrita, especialmente; porque as práticas educacionais não contemplam as reais necessidades dos surdos, fazendo com que eles apresentem conhecimentos muito além daqueles desejados para seu grau - anos de escolaridade.

Além disso, encorajar a integração apenas não é suficiente, é preciso prever antecipadamente acomodações, equipamentos, materiais e recursos necessários através dos quais, a condição básica para a efetivação dessa integração será dada, incluindo-se também a colaboração dos professores e a programação das atividades escolares e extra-escolares. Quando se opta pela inserção do aluno surdo na escola regular, esta precisa ser feita com muitos cuidados que visem garantir sua possibilidade de acesso aos conhecimentos que estão sendo trabalhados, além do respeito por sua condição linguística e por seu modo peculiar de funcionamento. Isso não parece fácil de ser alcançado e, em geral, vários desses aspectos não são contemplados.

A criança surda inserida num meio social de pessoas ouvintes que não se comunicam através da língua gestual, ficará privada do acesso e apropriação de uma língua de referência de modo espontâneo. Esse ambiente é fundamental, lugar privilegiado para que a criança possa desenvolver as suas capacidades linguísticas e cognitivas e também posicionar-se de modo singular no seu meio sócio-cultural.

Em muitos casos os surdos não sabem as Libras, dificultando a comunicação desse surdo com sua família e a sociedade. Nesse caso, elas ensinam voluntariamente a Libras ao surdo e a sua família, acabando assim com a barreira da comunicação. A fase de crescimento é comum que crianças tenham suas dúvidas, questionamentos e não entendam bem o que se passa no mundo que está em sua volta. Para uma criança com deficiência auditiva essas dificuldades são ainda maiores afinal, um dos maiores estímulos que se pode receber, o som, não é compreendido por elas.

A pedagogia atual sugere que crianças surdas frequentem as mesmas escolas que os jovens de sua idade que não possuam deficiência mas também não exclui a necessidade de tratamentos específicos. É nesse ponto que o Centro Educacional do Deficiente Auditivo (Cedau), entidade ligada ao Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais (HRAC), o Centrinho da USP em Bauru, atua. O Cedau recebe crianças de 3 a 12 anos encaminhadas pelo Centrinho e direciona para elas uma

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