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Parasitologia

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Por:   •  12/3/2015  •  2.796 Palavras (12 Páginas)  •  270 Visualizações

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Conteúdo:

Farmacocinética. Farmacologia pediátrica e geriátrica.

Habilidades e Competências:

Entender a farmacologia e correlacionar conceitos básicos. Compreender a interferência dos parâmetros farmacocinéticos no efeito das drogas. Diferenciar biodisponibilidade de bioequivalência. Entender as alterações nos parâmetros farmacocinéticos dos pacientes pediátricos e geriátricos.

Conceitos e princípios básicos em farmacologia. Farmacocinética

1. CONCEITOS E PRINCÍPIOS BÁSICOS EM FARMACOLOGIA

Vamos conceituar alguns pontos importantes.

Fármaco: estrutura química conhecida; propriedade de modificar uma função fisiológica já existente. Não cria função.

Medicamento: fármaco com propriedades benéficas, comprovadas cientificamente.

Todo medicamento é um fármaco, mas nem todo fármaco é um medicamento.

Droga: substância que modifica a função fisiológica com ou sem intenção benéfica.

Remédio: substância animal, vegetal, mineral ou sintética; procedimento (ginástica, massagem, acupuntura, banhos); fé ou crença; influência: usados com intenção benéfica.

Placebo: tudo o que é feito com intenção benéfica para aliviar o sofrimento: fármaco/medicamento/droga/remédio (em concentração pequena ou mesmo na sua ausência), a figura do médico (feiticeiro).

Nocebo: efeito placebo negativo. O "medicamento" piora a saúde.

Meia-vida: a meia-vida (T1/2) é o tempo necessário para que a concentração plasmática de determinado fármaco seja reduzida pela metade. Supondo então que a concentração plasmática atingida por certo fármaco seja de 100 mcg/mL e que sejam necessários 45 minutos para que esta concentração chegue a 50 mcg/mL, a sua meia-vida é de 45 minutos.

Biodisponibilidade: indica a quantidade de drogas que atinge seu local de ação ou um fluido biológico de onde tem acesso ao local de ação. É uma fração da droga que chega à circulação sistêmica.

Clearance ou depuração: é a medida da capacidade do organismo em eliminar um fármaco. Esta medida é dada pela soma da capacidade de biotransformação de todos os órgãos metabolizados. Assim, se um fármaco é biotransformado nos rins, fígado e pulmòes, o clearance total é a soma da capacidade metabolizadora de cada um desses órgãos, isto é, é a soma do clearance hepático com o clearance renal com o clearance pulmonar.

A escolha da dose bem como seus ajustes de doses dependem de situações fisiológicas do paciente, como idade, sexo, peso, gestação, problemas renais e hepáticos, essas informações são provenientes da Farmacocinética.

A farmacocinética corresponde o que o organismo faz com a droga e abrange os processos de absorção, distribuição, biotransformação e excreção.

2. FARMACOCINÉTICA

Ciência que estuda o movimento dos fármacos dentro do organismo.

A menos que o fármaco seja administrado para obter efeito local, ou tenha sido administrado diretamente na circulação sanguínea, necessita fazer um primeiro movimento de aproximação do sítio de ação, indo do local de aplicação até a corrente circulatória, a esse movimento damos o nome de absorção.

2.1. ABSORÇÃO DE DROGAS

Se um fármaco não é devidamente absorvido suas ações ficam comprometidas. A absorção pode ser intencionalmente retardada, por meio de complexação do fármaco com outro composto que o retém no sítio de administração, modificação estrutural ou forma farmacêutica empregada.

Para que um fármaco seja absorvido esse precisa ser administrado pelas vias de administração; essas são inúmeras e de acordo com a escolha da via o efeito acontece mais rápido ou mais lento da droga.

As vias são divididas em vias enterais, quando o fármaco entra em contato com qualquer segmento do trato digestivo (via sublingual, bucal, oral e retal) e vias parenterais que não utilizam o tubo digestivo, essas compreendem as vias acessadas por injeção (intravenosa, intramuscular, subcutânea etc).

Cada via pode ser abordada por diversos métodos de administração (injeção, deglutição, infusão, instilação, inalação, fricção, etc.) e pode ser usadas variadas formas farmacêuticas.

Exemplos de formas farmacêuticas:

1. Comprimido: forma sólida que contém o produto ativo com ou sem diluentes. Absorção gástrica.

2. Cápsulas: forma sólida em que o produto está contido em invólucro de gelatina. Absorção intestinal.

3. Drágea: forma sólida, revestida por invólucro gastrorresistente que não permite a dissolução imediata no estômago, só liberando o princípio ativo no suco intestinal. Absorção gastrointestinal.

4. Pílula: formas pequenas e globulares feitas com sacarose, lactose ou outros polissacarídeos, embebidas pelo produto medicinal e secas em temperaturas abaixo de 40°C. Têm uso oral.

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ATENÇÃO

A escolha da forma farmacêutica influencia na velocidade de absorção da droga. Por exemplo, um xarope é mais rapidamente absorvido que um comprimido, pois este já se encontra dissolvido (partículas pequenas).

ADMINISTRAÇÃO ENTERAL

Dentre as vias enterais a mais utilizada é a oral, em face à comodidade de aplicação de modo a atingir de forma mais gradual as concentrações plasmáticas, o que minimiza a intensidade dos efeitos adversos. Fármacos administrados por este via sofrem obrigatoriamente metabolismo de primeira passagem (passagem obrigatória pelo fígado).

A absorção oral de fármacos requer sua prévia dissolução no suco gástrico, precedida por desintegração no caso de formas sólidas, em seguida cai no intestino delgado onde é extremamente vascularizado sendo absorvido, pela veia porta vai par ao fígado onde será metabolizado por enzimas específicas e através

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