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Pressão Arterial Sistêmica

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Por:   •  21/3/2015  •  1.596 Palavras (7 Páginas)  •  338 Visualizações

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Pressão Arterial Sistêmica

De acordo com o Ministério público a hipertensão arterial sistêmica (HAS) é a mais freqüente das doenças cardiovasculares e o principal fator de risco para algumas complicações como acidente vascular cerebral e infarto agudo do miocárdio. Atualmente é a afecção crônica mais conhecida que representa grave problema de saúde para a população brasileira. Entretanto, muitas pessoas são portadoras de pressão alta e desconhecem o fato, pois o organismo habitua-se a essa elevação mantendo a silenciosa (DELIBERATO PAULO, 2002). Alguns fatores de risco envolvidos no aparecimento da HAS são: obesidade, alimentação, sedentarismo, tabagismo, idade, gênero, etnia, historia familiar e escolaridade (SILVA E MARTINS, 2009). Por isso é importante priorizar os fatores de risco para uma promoção da saúde, buscando a prevenção, detecção e controle da doença.

Não é uma doença transmissível e seu curso é assintomático, dificultando assim seu diagnostico e tratamento precoce. E quando detectado, muitos pacientes não seguem o tratamento medicamentoso de forma correta, constituindo um dos maiores problemas no controle da HAS, gerando um problema tanto individual como coletivo. Quando compreendida como um problema de saúde publica, requer a adoção de ações necessárias para o seu controle, priorizando o diagnóstico precoce e o tratamento adequado para aqueles pacientes que buscam o serviço de saúde, sendo as ações compartilhadas por todos os profissionais em todos os níveis de atuação (DELIBERATO PAULO, 2002).

Segundo a Organização mundial da Saúde (OMS), a HAS acomete 600 milhões de pessoas e é responsável por 7,1 milhões de mortes anualmente. Correspondendo a 13% da mortalidade global. E segundo o Ministério Publico, no Brasil são cerca de 17 milhões de portadores de hipertensão arterial, 35% da população de 40 anos ou mais. Esse é um numero crescente já que seu aparecimento é evidenciado cada vez mais precocemente. Estima-se que cerca de 4% das crianças e adolescentes sejam portadoras. Atualmente a qualidade de vida e a alimentação das crianças e adolescentes estão cada vez mais levando a pressão alta a essas faixas etárias. Há relação da HAS com 80% dos casos de acidente vascular encefálico e com 60% dos casos de doença isquêmica do coração (SILVA et al., 2007).

O segredo para prevenir a HAS passa pelo conhecimento do sistema cardiovascular. A eficiência do coração em bombear sangue rico em oxigênio para todo o corpo depende do bom funcionamento de outros três sistemas: o sangue, os pulmões e os vasos. O coração funciona como uma poderosa bomba propulsora, capaz de impulsionar cerca de cinco litros de sangue para todo o corpo em um único minuto. Contudo, os vasos sanguíneos menores causam uma resistência à passagem desse fluxo de sangue que, contracenando com o bombeamento cardíaco contra essa resistência, cria como resposta a pressão necessária para que circulação contínua do sangue se estabeleça. Assim a PA é influenciada pela força exercida pelo sangue contra as paredes das artérias como pela resistência imposta por essas ao fluxo sanguíneo e por suas viscosidades (CUNHA et al,. 2006). A pressão gerada pela contração do coração contra essa resistência imposta ao bombeamento é chamada sistólica (ou máxima), enquanto a pressão produzida pelo seu relaxamento é chamada diastólica (ou mínima). Ambas são importantes para a determinação de eventos como as coronariopatias ou os acidentes vasculares encefálicos. (DELIBERATO PAULO, 2002).

Todos os fatores que alteram essas variações podem levar a uma modificação da PA, como por exemplo, aqueles que modificam o débito cardíaco (alterações do volume sanguíneo, da contratilidade do miocárdio e da freqüência cardíaca). Os valores considerados normais para as pressões sistólica e diastólica em uma pessoa adulta estão entre 110 X 70 mmHg e 130 X 8,5 mmHg, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Mas por não ser constante a pressão sanguínea pode variar de minuto a minuto em um mesmo dia, em situações de tensão ou após a prática de exercícios físicos. A pressão arterial também se eleva habitualmente á medida que os seres humanos envelhecem razão pela qual a população idosa é mais propensa aos distúrbios citados. A OMS define que a hipertensão arterial sistêmica é aquela onde os valores são superiores a 140 X 90 mmHg, estando a pessoa calma em repouso.

As causas da HAS são variadas, causas como:

Hereditariedade;

Estresse constante;

Presença de distúrbios endócrinos e renais;

Uso de certos tipos de medicamentos como os descongestionantes nasais, anticoncepcionais, antidepressivos, moderadores de apetite e corticóides;

Consumo de bebida alcoólica (limitar a ingestão a 30 ml ou 30g/dia de etanol para homens e a metade dessa quantidade para mulheres);

Obesidade (principalmente por causa da gordura abdominal, que pré dispõe a doenças cardiovasculares, está associada à resistência da insulina e a elevação da pressão arterial);

Tabagismo (o risco pelo fumo é proporcional ao numero de cigarros consumidos e a profundidade da inalação);

Sedentarismo;

Alimentação inadequada e rica em sal;

Etnia (raça negra).

Classificação da PA segundo as V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial:

Ótima: 120 X 80 mmHg

Normal: 130 X 85 mmHg

Limítrofe: 130 X 85 mmHg ou 139 X 89 mmHg

Estágio1: 140 X 90 ou 159 X 99 mmHg

Estágio2: 160 X 100 ou 179 X 109 mmHg

Estágio3: 180 X 110 mmHg

Hipertensão sistólica isolada: 140 X 90 mmHg

Será válido para a classificação o valor mais alto de sistólica e diastólica estabelecendo o estágio do quadro hipertensivo. Ainda, quando as pressões sistólica e diastólica estiverem em diferentes estágios, utilizar o maior valor como referência.

Alguns dos procedimentos utilizados para a medida da PA:

Explicar o procedimento ao paciente;

Permanecer em repouso por 5 minutos;

Evitar que o paciente esteja de bexiga cheia;

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