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Prevenção de doenças cerebrais para mulheres

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Por:   •  25/3/2014  •  Artigo  •  662 Palavras (3 Páginas)  •  271 Visualizações

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MEDICINA & BEM-ESTAR

| N° Edição: 2308 | 14.Fev.14 - 20:50 | Atualizado em 19.Fev.14 - 20:47

Mais atenção com o cérebro feminino

Médicos americanos divulgam, pela primeira vez, orientações para a prevenção de AVC em mulheres. Elas são as mais atingidas pelo problema

Cilene Pereira (cilene@istoe.com.br)

A Associação Americana para Acidente Vascular Cerebral (AVC) deu um passo histórico na última semana. Pela primeira vez, a entidade veio a público para divulgar regras de prevenção à enfermidade destinadas às mulheres. A iniciativa foi adotada para alertar médicos e a sociedade sobre a necessidade de se dispensar mais atenção ao problema entre a população feminina. A percepção é a de que, à semelhança do que ocorre com as doenças cardíacas, há entre as pessoas – especialistas ou não – o senso equivocado de que mulheres têm menos AVC do que homens. “Porém, há uma diferença de cerca de 55 mil mulheres a mais do que o total de homens atingidos a cada ano”, disse à ISTOÉ a médica Louise McCullough, da Universidade de Connecticut (EUA), e uma das responsáveis pelas recomendações.

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Entre as orientações está a de considerar indivíduos de risco mulheres que tiveram pré-eclampsia (hipertensão na gravidez) e as submetidas a estresse intenso (leia mais no quadro). Boa parte dos riscos específicos femininos advém de oscilações hormonais ou de doenças mais incidentes entre elas. “A depressão, por exemplo, mais comum em mulheres, aumenta a chance de AVC”, explica a neurologista Sheila Martins, de Porto Alegre, integrante da Organização Mundial de AVC e do comitê internacional que prepara campanhas anuais sobre o problema. Neste ano, no Brasil o tema será justamente AVC em mulheres. “Reforçaremos que, se não houver prevenção, uma em cada cinco mulheres terá um AVC ao longo da vida.”

Os médicos também chamam a atenção para o fato de que o índice de mortalidade entre elas é maior. “Sessenta por cento das mortes são em mulheres”, afirmou a americana Louise. E, em geral, elas apresentam uma pior qualidade de vida após o acidente do que os homens. Na última semana, cientistas da Wake Forest Baptist Medical Center apresentaram estudo mostrando que um ano depois elas manifestavam maior dificuldade de mobilidade e índices maiores de dor, ansiedade e depressão. Parte das sequelas é resultado do tratamento muitas vezes deficiente que recebem. “Há vários casos em que elas não chegam a tempo ao hospital para começar o tratamento”, conta o médico Salomón Rojas, coordenador da UTI Neurológica do Hospital da Beneficência Portuguesa de São

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