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QUAL O PERÍODO ADEQUADO DE UMA ALTA PÓS PARTO?

Por:   •  4/8/2019  •  Pesquisas Acadêmicas  •  2.269 Palavras (10 Páginas)  •  180 Visualizações

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1 – QUAL O PERÍODO ADEQUADO DE UMA ALTA PÓS PARTO? Considera- se, para o tempo de alta, análise das necessidades individuais. Recomenda-se a permanência mínima de 24 horas parto normal, e 48 horas para parto cesárea. A puerpera deve ser bem orientada para continuidade dos cuidados em ambiente domiciliar e referenciada para Unidade Básica de Saúde (retorno assegurado até o 7º dia após o parto); cuidados do recém-nascido:  peso adequado para a idade gestacional, com ausência de icterícia nas primeiras 24 horas de vida;  com avaliação de icterícia, preferencialmente transcutânea, e utilização do normograma de Bhutani para avaliar a necessidade de acompanhamento dos níveis de bilirrubina quando necessário; com sucção ao seio com pega e posicionamento adequados,. Entre as sorologias, merecem destaque: sífilis, HIV, toxoplasmose e hepatite B. Outras doenças infectocontagiosas, como citomegalovírus, herpes simplex e infecções por arbovírus deverão ser investigadas se houver história sugestiva durante a gestação e/ou sinais clínicos sugestivos no recém-nascido;

realização de tipagem sanguínea, teste do coraçãozinho, teste do olhinho, da orelhinha, teste do pezinho, assegurada preferencialmente entre o 3º e 5º dia de vida;  preenchimento de todos os dados na Caderneta da Gestante e na Caderneta de Saúde da Criança.

2 – QUAL A REAL SITUAÇÃO DO SUS NO QUESITO MATERNIDADE E POLÍTICAS NESSE ASPECTO? Por meio do Ministério da Saúde foi implementado a Rede Cegonha, a nível federal, de município e Estado, como estratégia para qualificar a Rede de Atenção Materno-Infantil para reduzir taxas, ainda elevadas, de morbimortalidade materna e infantil no país. Essa rede traz um conjunto de medidas, com modelo de cuidado à gravidez, ao parto/nascimento e a atenção integral a saúde da criança, com foco no período neonatal até os dois anos de idade. Articula pontos de atenção, UBS e maternidades para regulação obstétrica do parto, para estimular o parto fisiológico e a humanização do parto e do nascimento. Prioridade de atenção a criança até 02 anos, Primeira Infância.

3 – QUAL A ESTRUTURA FISICA ADEQUADA PARA UMA MATERNIDADE? Ministério da Saúde institui: localização geográfica, volume de partos, existência de UTI, atividade de ensino, qualificação de recursos humanos, disponibilidade de equipamentos e medicamentos.

4 – QUAL SERIA UMA ALIMENTAÇÃO ADEQUADA PARA UMA PUERPERA? Ingestão hídrica, em média 3,8 litros, segundo Soc. Bras. De Alimentação e Nutrição. Alimentação rica e variada de fibras, legumes, verduras,  frutas. Os alimentos que devem ser evitados na amamentação pela mãe: frituras, embutidos, alimentos gordurosos, processados, refrigerantes, bolos ou biscoitos, para evitar excesso de gorduras, sódio e açúcares. Evitar alimentos que causam gases. Proibido álcool, cafeína, tabagismo e drogas ilícitas que afetam o desenvolvimento neonatal, pois são passados para o leite da mãe.

5 – O QUE É PUERPERIO? Período pós- parto, conhecido popularmente como resguardo. Dura em torno de 6 a 8 semanas, e só termina com o retorno das menstruações. Fase em que o corpo da mulher está em processo de recuperação da gravidez, sofrendo uma série de modificações físicas e psicológicas

6 – QUAIS OS EFEITOS FISIOLOGICOS GERADOS POR UMA GRAVIDEZ NA ADOLESCENCIA? Alterações significativas ocorrem no sistema endócrino, com liberação de hormônios,  pode haver náuseas, enjoo,  pode haver diabetes gestacional; sistema cardiovascular altera-se pois necessitará maior oxigenação, por maior atividade metabólica e aumento de volume sanguíneo. O sistema renal também aumenta TFG, acentua-se o fluxo plasmático; sistema gastrintestinal, o estomago fica comprimido pelo utero diminui a motilidade, capacidade de movimentar, pois ação da prog e estrog relaxam o trato; sistema musculoesquelético há amolecimento das cartilagens pélvicas; sistema tegumentar pode haver hiperpigmentação e estiramento da epiderme/ estrias; sistema neurológico- a progesterona tem ação depressora no SNC, provocando sonolência e fadiga e há hipersensibilidade emocional, com oscilação de humor; sistema reprodutor- altera-se totalmente, principalmente útero, que comprime a bexiga, causando poliúria. A gravidez na adolescência é de alto risco, com  incidência de hipertensão, doença freqüente na gravidez, sendo cinco vezes maior nas adolescentes que também são mais propensas a ter anemia. Muitas já estavam anêmicas quando engravidaram e têm o problema agravado durante a gestação o que aumenta o risco de bebês prematuros, com peso menor e a necessidade de cesáreas. Há crises e conflitos pelas rápidas mudanças biológicas e psicológicas envolvidas nesse processo, as transformações no funcionamento orgânico, novos sentimentos, a construção de novas relações intersubjetivas e suas inserções no mundo interno e externo da família. Tal situação tende a se agravar quando a gestação é indesejada ou sem apoio social e familiar, o que pode levar à prática do aborto ilegal, em muitos casos realizado em condições impróprias, constituindo-se em uma das principais causas de óbito por problemas relacionados à gravidez. Quanto ao risco, a gravidez na adolescência é um problema de Saúde Pública, pois as adolescentes têm maior probabilidade de desenvolver síndromes hipertensivas, partos prematuros, anemia, pré-eclâmpsia, desproporção feto-pélvica, restrição do crescimento fetal, além de problemas consequentes de abortos provocados e/ou pela falta assistência adequada. Nas jovens de 15 a 19 anos, a probabilidade de mortes relacionadas à gravidez ou parto é duas vezes maior do que nas mulheres de 20 anos ou mais; entre as jovens menores de 15 anos, esse risco é aumentado em 5 vezes. Além disso, a adolescência é uma faixa etária de alto risco para a transmissão de DST e a gravidez, nessa fase de vida, indica também a falta de cuidados com relação a tais patologias.

7 – QUAIS AS POSSIVEIS CAUSAS DE QUEDA DE CABELO NO PÓS PARTO? A progesterona, um dos hormônios mais ativos durante a gravidez, tem efeitos muito benéficos no cabelo, fazendo com que este fique mais volumoso, com mais brilho e caia menos. Para além disto, em fção dos hormônios, durante a gestação o cabelo  permanece mais tempo na primeira fase/anagénese, a do crescimento. (aproximadamente 50%). Após a gravidez, a puérpera constata perda do excelente estado do cabelo e a queda. A alopecia feminina é resultante do reajuste hormonal que se inicia após o parto (hormônios voltam

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