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RELATORIO DE MICROBIOLOGIA

Artigo: RELATORIO DE MICROBIOLOGIA. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  28/11/2014  •  1.471 Palavras (6 Páginas)  •  2.594 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

Os micro-organismos são definidos, em princípio, como seres microscópicos, individualmente invisíveis a olho nu (VERMELHO, et al, 2006).

Os micro-organismos são encontrados em praticamente todos os ambientes naturais tais como solo, ar, água, alimentos, esgoto, corpo humano, plantas e animais (COELHO, et al, 2006). Ou seja, estão constantemente presentes no meio ambiente.

Estes organismos são relatados apenas por seus fatores negativos, como problemas de higiene, danos à alimentos e equipamentos, além de doenças. Entretanto, sua utilização, apesar de ser não ser divulgada, é de extrema importância, visto que são responsáveis pela ciclagem de nutrientes em ambientes aquáticos e terrestres, recuperação de óleo, extração de metais (CAIXETA, 2012), dentre outras utilidades.

O crescimento microbiano está dependente da presença de água e de nutrientes indispensáveis à biossíntese de material celular e à obtenção de energia. As exigências nutritivas e as condições ambientais que asseguram o crescimento são dependentes do tipo de microrganismo. No cultivo de microrganismos são utilizadas soluções de substâncias que funcionam como nutrientes necessários ao seu crescimento e multiplicação celular. Estas soluções designadas por meios de cultura têm uma composição variável com as exigências nutricionais de cada espécie (FERREIRA; INES; SAAVEDRA; FAIA; 2009).

Os meios de cultura podem ser líquidos (caldo), semi-sólidos ou sólidos (1,5 a 2% de ágar). O ágar é um agente gelificante, de baixo valor nutritivo, extraído de algas marinhas, que se liquefaz a 100°C e solidifica a 40°C. Quanto à composição química, são designados por meios sintéticos – quando quimicamente definidos; e complexos - com composição química desconhecida (com extrato de levedura, extrato de carne, extrato de malte, peptona, ou triptona, por exemplo) (FERREIRA; INES; SAAVEDRA; FAIA; 2009).

Quanto à função, os meios de cultura podem ser: meios de enriquecimento – formulados para permitirem o crescimento de microrganismos mais exigentes; meios seletivos – formulados para o crescimento de uns em detrimento de outros; e meios diferenciais – formulados para distinguir microrganismos que possuam determinada característica bioquímica (FERREIRA; INES; SAAVEDRA; FAIA; 2009).

Desta maneira, para o aperfeiçoamento dos conhecimentos, baseando-se em estudos aprofundados, é necessária a coleta dos organismos, para isto, foi estabelecida a coleta em esfregaço em swab do ambiente específico e semeadura em dois meios: O Agar Luria Bertani, Miller, é usado para cultivo e manutenção de linhagens recombinantes de Escherichia coli para estudos genéticos e moleculares e pode ser usado para cultivo rotineiro de micro-organismos não exigentes (BIOSYSTEMS; 2014).

O meio batata dextrose ágar, também conhecido como BDA ou PDA, é recomendado para o isolamento de leveduras e fungos filamentosos. Pode ser utilizado para a contagem padrão em placa de fungos a partir de alimentos, água e outros materiais (VALDI; 2011).

O objetivo desta prática é avaliar a presença de micro-organismos vivos presentes no ambiente Laboratorial e orientar medidas preventivas e corretivas para eliminar possíveis focos de contaminação.

2. OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GGERAL

Verificação da presença de diversos micro-organismos encontrados no ambiente laboratorial.

2.2 OBJETIVO ESPECÍFICO

Isolar diferentes tipos de micro-organismos, adquiridos, a partir de locais específicos do laboratório a fim de determinar a presença de bactérias ou fungos. Estes locais são:

• Pia da sala de coleta;

• Pia do toalete de PNE;

• Saboneteira do toalete de PNE.

3. MATERIAIS

• 3 Swabs de algodão estéril;

• 3 placas de ágar LB;

• 3 placas de ágar BDA;

• Rolo de filme de PVC

• Pincel marcador permanente;

• Câmara de fluxo laminar;

• Bico de Bunsen;

• Estufa incubadora regulada à 37 ºC;

4. METODOLOGIA

Coletou se a amostra 1 na sala de coleta, especificamente na pia da sala de coleta, passando o swab delicadamente em giros contínuos para coletar os micro-organismos presentes na superfície, identificou se o swab. Coletou se a amostra 2 no toalete de PNE, especificamente da torneira da pia do toalete de PNE, passando o swab delicadamente em giros contínuos para coletar os micro-organismos presentes na superfície, identificou se o swab. Coletou se a amostra 3 também no toalete de PNE, especificamente no saboneteira do toalete de PNE, passando o swab delicadamente em giros contínuos para coletar os micro-organismos presentes na superfície, identificou se o swab.

Após as coletas um membro da equipe posicionou se diante da Câmara de fluxo laminar e outro membro ao seu lado direito para auxiliar lhe.

As manipulações foram realizadas por trás da chama do bico de Bunsen, de forma a garantir o estabelecimento de uma zona de esterilidade para evitar a contaminação com germes do ar.

Nesta zona estéril, desencapou se a primeira placa de ágar LB e passou se toda a sua borda na chama do bico de Bunsen a fim de esteriliza lá, com apenas uma mão, abriu se a placa plaqueou se a amostra 1, espalhou se o material no swab fazendo a semeadura por toda a superfície da placa de Petri, esfregando levemente em giros a fim de proporcionar maior contato de todo material do swab com o meio de cultivo, sempre com cuidado para que este não se deteriore. Garantiu se que toda a superfície da placa foi semeada, evitando regiões

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