RESENHA TEXTO HABILIDADES DE COMUNICAÇÃO: ABORDAGEM CENTRADA NA PESSOA

CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES

CURSO DE MEDICINA

SAÚDE E SOCIEDADE I

Aluno: Fábio Triches                                                                  Data: 14/09/2020

Professor: Sergio Luiz Kniphoff

Resenha texto Habilidades de Comunicação: Abordagem centrada na pessoa

        Existem muitas reclamações sobre os profissionais da saúde, na sua grande maioria está relacionado a problemas de comunicação, dentre eles estão: inaptidão no acolhimento, no escutar, utilização excessiva de termos técnicos, sendo pouco compreendido pelo paciente ou familiar, e até mesmo frieza diante da situação de saúde dessa pessoa.

        Sabemos que no contexto da ESF, a comunicação para conquistar e manter um vínculo com as famílias ou comunidade é de fundamental importância. A atenção primária é a porta de entrada do SUS, históricamente fomos criados e educados com a visão do atendimento centrado na doença, um paradigma que precisa ser quebrado, pois a proposta da ESF é justamente a promoção e prevenção de saúde, tendo uma visão holística do paciente, da família e da comunidade.

        O texto trás os 5 axiomas básicos da comunicação, são eles:

1) Não é possível não se comunicar: Onde relata que estamos sempre nos comunicando com as pessoas, indiferente da forma.

2) Toda comunicação tem um aspecto de conteúdo e um aspecto relacional: o conteúdo dito, nem sempre será relacionado com a realidade da pessoa, assim, muitas vezes concordam com o que foi dito, porém não executam.

3) A natureza da relação depende de sequências de comunicação prévias estabelecidas pelos comunicantes: são as formas de comunicações aprendidas ao longo da vida.

4) Os seres humanos se comunicam tanto digital como analogicamente: digital, conteúdos explícitos da linguagem convencional pertencente à cultura. Analógica, expressões não verbais, expressões faciais, posturas e etc.

5) Todos os intercâmbios são simétricos ou complementares, respectivamente, e se baseiam na igualdade ou na diferença: inicialmente eram relacionados a forma geométrica, após substituídos por igualdade e diferença, forma de falar e responder, ou seja, questionamentos agressivos sendo respondidos de forma passiva, ou de forma agressiva.

        Além de todo o exposto, alguns elementos influenciam na comunicação, os ruídos e as interferências, tendo como os ruídos, os agentes físicos externos, e as interferências internas os comunicadores, sendo subdivididas em cognitiva: capacidade de se expressar, emocionais: algum transtorno psiquiátrico e sociocultural: diferença sociocultural, crenças de custo-benefício. Durante uma conversa é formado uma imagem do outro, o profissional da saúde não deve rotular seu paciente, já imaginando pelo esteriótipo se ele poderá compreender ou achar que não possuem conhecimento da causa. Temos que exercitar um olhar compreensivo, analisar a contratransferência, análise das expectativas, construção da imagem profissional. Para uma boa comunicação, devemos ser reativos, assertivos, demonstrar interesse pelo paciente, escutando, falando de forma segura. Até mesmo a comunicação não verbal, que vai desde a forma de sentarmos, aperto de mão e forma de olhar

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