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Relatório de Dissecção

Por:   •  15/11/2017  •  Relatório de pesquisa  •  941 Palavras (4 Páginas)  •  310 Visualizações

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Relatório da prática de dissecção

Grupo: Gabriel Suarez

             Gabriela Monteiro

             Gabriela Salvarez

             Gabriela Noel

Turma: A2

Cadáver: 072

  • Instrumentos utilizados:

Pinça anatômica

Tesoura de ponta romba

Porta agulha

Bisturi- cabos 3 e 4, lâminas 14 e 21

Costotomo

  • Passos práticos:
  1. Inicio da dissecção torácica com intuito de evidenciar órgãos, músculos, vasos e nervos da região, utilizando instrumentária específica para uso dessa técnica.
  2. Rebatemos o músculo peitoral maior (origem: metade medial da clavícula, esterno, cartilagens costais e lâmina anterior da bainha do músculo reto abdominal; inserção: crista do tubérculo maior do úmero; ação:adução,anteversão do membro superior, auxílio na inspiração) para expor músculos intercostais externos (origem: margem inferior das costelas, do tubérculo ao limite cartilagem-osso; inserção: margem superior da costela adjacente profunda mais próxima; ação: elevam as costelas) e as costelas no lado esquerdo, já que processo já havia sido realizado no lado direito, separando-o do músculo peitoral menor (origem: processo coracóide da escápula; inserção: face externas das 2,3, 4 e 5 costelas; ação: auxilia na inspiração ao elevar as costelas) por meio da técnica de divulsionar estruturas utilizando a tesoura.
  3. Realizamos incisão lateral profunda até as costelas no lado direito, com bordas formadas pela porção lateral do músculo latíssimo do dorso( origem:processo espinhoso das vertebras torácicas inferiores e das lombares,face dorsal do sacro, costelas 9 a 12 e dentes de origem do ângulo inferior da escapula; inserção:crista do tubérculo menor; ação:adução, rotação medial e retroversão do ombro) e músculos serrátil anterior ( origem: parte superior nas costelas 1 e 2, parte média nas costelas 2 e 3, e parte inferior nas costelas 4 a 9; inserção:escápula; ação: depressão da escápula- abaixa e levanta- auxilia na inspiração) e oblíquo externo (origem: face interna das costelas 5 a 12; inserção: crista ilíaca, ligamento inguinal, lâmina anterior da bainha do músculo reto abdominal; ação: se ativo unilateral gira o tórax para o lado contralateral e flete a coluna ipslateralmente, se ativo bilateral faz a compressão do tronco, compressão abdominal e expiração) com o bisturi. O mesmo processo foi realizado do outro lado quando o músculo peitoral maior terminou de ser rebatido.
  4.  Com a tesoura, foi cortado o feixe vascular que nutre o peitoral em ambos os lados.
  5. Realizamos uma incisão rente a clavícula utilizando o bisturi.
  6.  Nova incisão lateral foi realizada com o bisturi continuando sobre o músculo peitoral menor até o esterno, atravessando a fáscia clavo-peitoral.
  7.  Utilizando o costotomo fraturamos as costelas a partir da 10.
  8. Fratura do esterno com o costotomo.
  9. Desprendemos o ligamento esterno pericárdico permitindo a abertura da cavidade torácica, isto é, toda a parede torácica foi rebatida até a visualização do diafragma. A partir desse passo, todas as estruturas as quais nos remetemos nesse relatório se referem ao lado esquerdo.
  10. Começamos a rebater a porção costal da pleura parietal do lado esquerdo.
  11. Iniciamos a evidenciação da artéria torácica interna ( ramo da artéria subclávia, tendo como ramo terminal a artéria epigástrica superior) e veias torácicas internas ( ramos da veia braquiocefálica)
  12. Expusemos o músculo intercostal interno (origem: margem superior das costelas; inserção: borda inferior da costela próxima mais posterior; ação: abaixam as costelas) e o músculo transverso do tórax (origem: esterno; inserção: cartilagem costal das costelas 2 a 6; ação: reforçam a parede torácica) por meio da retirada da fáscia.
  13. Rebatemos e em seguida removemos o músculo transverso do tórax no intuito de obter melhor visualização do percurso da artéria e das veias torácicas internas.
  14. Encontramos feixes vasculo nervoso nos espaços intercostais na borda inferior das costelas, isto é, nervos intercostais, artérias intercostais anteriores ( ramos da artéria torácica interna) e veias intercostais anteriores ( ramos das veias torácias internas).
  15. Realizamos a retirada da camada adventícia dos vasos.
  16. Realizamos abertura no segundo espaço intercostal para visualização dos vasos e nervos, removendo músculos intercostais internos e externos.
  17. Evidenciamos os vasos utilizando tinta na seguinte correspondência: artérias vermelhas, veias azuis e nervos amarelos.
  18. Encontramos o nervo frênico próximo aos resquícios do ligamento esterno pericárdico, junto da artéria pericardicofrênica (ramo da artéria torácica interna) e veia pericardicofrenica (ramo das veias torácicas internas).
  19. Foi retirada a gordura visceral que recobre o pericárdio, e nesse processo foi encontrado o timo, órgão linfático primário que atua na proliferação e seleção de linfócitos T, que migram do timo após sua maturação e passam a exercer defesas imunológicas em órgãos linfáticos secundário. O timo sofre importante alteração em seu parênquima estrutural ao longo da vida, sendo progressivamente substituído por tecido adiposo, isto é, se encontra atrofiado em indivíduos idosos, o que demonstra importante anomalia no cadáver em estudo.
  20. O pulmão esquerdo foi retirado, e ele é dividido em dois lobos (inferior e superior), contendo a fissura oblíqua que os divide e uma estrutura denominada língula ( resquício do desenvolvimento do lobo médio), além das impressões cardíaca e aórtica. Apresenta ainda uma região denominada hilo por onde entram e saem as estruturas que formam o pedículo pulmonar, isto é, artéria pulmonar (que transporta sangue venoso do coração aos pulmões) e veias pulmonares (que carregam sangue arterial dos pulmões ao coração) e, na região na qual houve o corte, os brônquios lobares ( que darão origem aos brônquios segmentares).
  21. Foi encontrado o tronco simpático no mediastino posterior, na parede posterior do tórax. Essa estrutura consiste de uma série de gânglios denominados gânglios centrais, que se estendem da face lateral da coluna vertebral até o cóccix, existem ainda os ramos comunicantes que conduzem as fibras dos nervos intercostais e dos nervos torácicos ao tronco simpático.

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