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Respiração Oral Infantil, Você Conhece?

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Por:   •  10/11/2013  •  616 Palavras (3 Páginas)  •  328 Visualizações

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A respiração é um ato inerente ao ser humano, este ao nascer é considerado obrigatoriamente um respirador nasal. Para que ocorra essa respiração, é necessário que haja integridade anatômica e funcional das vias aéreas. A respiração nasal também desempenha função essencial para o desenvolvimento equilibrado da musculatura orofacial

A o ar inspirado passa pelas vias aéreas superiores sendo elas a cavidade nasal e a faringe até chegar aos pulmões. Qualquer obstáculo a passagem de ar resultara em obstrução do fluxo aéreo obrigando o individuo a respirar pela boca. Sendo assim a respiração oral é decorrente de múltiplos fatores, que levam a obstrução total ou parcial da cavidade nasal, podendo ser uni ou bilateral, e que impede que a respiração siga seu padrão nasal.

A respiração oral não se trata de uma patologia, mas sim de uma síndrome com sinais e sintomas característicos e com um grande numero de causas que podem ser tanto intrínsecas ou extrínsecas ao nariz. Tal síndrome incide principalmente na faixa etária pediátrica.

Crianças respiradoras orais caracterizam-se por apresentar um padrão respiratório efetivado pela boca por período não menor que seis meses podendo ocorrer durante todo o dia ou intercalado com o padrão nasal (total ou parcial), independente de agravos agudos.

Em estudos Marchesan concluiu que as queixas mais comuns trazidas pelos pacientes que respiram pela boca referem-se à falta de ar ou insuficiência respiratória, cansaço rápido nas atividades físicas, dor nas costas ou musculatura do pescoço, diminuição do olfato e/ou paladar, halitose, boca seca, acordar engasgado durante o sono, dormir mal, sono durante o dia, olheiras, espirrar saliva ao falar, dificuldade de realizar exercícios físicos, ronco e baba noturna e sono agitado.

Carvalho (2003) relata que pacientes respiradores orais por habito mantem a boca aberta em virtude de uma postura viciosa. Ainda que todos os obstáculos mecânicos, funcionais e/ou patológicos que dificultam a livre respiração tenham sido removidos, muitas vezes eles não percebem e mantem a boca aberta, pois mantiveram esse padrão respiratório durante anos. Deve-se atuar no desenvolvimento das estruturas e trabalhar para a superação do habito.

O indivíduo que respira mal pode apresentar diversos distúrbios, dentre eles alterações nas funções de deglutição, mastigação e fala. Além disso, pode apresentar distúrbios do sono.

A respiração oral também pode estar fortemente relacionada à apneia obstrutiva do sono e ao ronco. Crianças que apresentam tonsila faríngea, tonsilas palatinas hipertrofiadas ou rinite alérgica hipertrófica geralmente possuem sono agitado, podendo desenvolver síndrome da apneia obstrutiva do sono.

Um estudo realizado com crianças com queixa clinica de respiração oral crônica mostrou que 81,73% delas apresentaram queixa de roncos noturnos e 25% relataram episódios de apneia obstrutiva do sono

Levando em consideração que a síndrome da apneia obstrutiva do sono em crianças assim como a respiração oral é causa pela obstrução (parcial, prolongada ou completa) das vias aéreas. A respiração oral e a síndrome da apneia obstrutiva do sono são prejuízos notáveis a saúde vista de forma geral, necessitando de atuação profissional visando intervir no problema.

Fontes:

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