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Resumo Do Artigo Musculaçao: Aspectos Fisiologicos, Neurais, Metodologicos E Nutricionais.

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Por:   •  3/9/2014  •  1.837 Palavras (8 Páginas)  •  2.214 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O exercício de musculação vem sendo muito estudados e discutidos por diversos profissionais estudiosos devido a sua grande importância para manutenção da saúde, reabilitação, aprimoramento físico de atletas e aumento de massa muscular. Porem é grande o número de profissionais ligados ao treinamento de força que se baseiam em mitos e praticas sem nenhuma base cientifica quanto aos aspectos fisiológicos e metodológicos relacionados à musculação.

Diante do apresentado, o Porlicen visa melhorar a qualidade do ensino da musculação para os alunos do Departamento de Educação Física, propondo discutir e elucidar diversos paradigmas do treinamento utilizados nas academias e confronta-lós com a literatura corrente.

As variáveis do treinamento como intervalos entre as series e os exercícios, velocidade de execução são praticamente esquecidos pelos profissionais, mas estudos comprovam que estas são tão importantes quanto à carga utilizada.

Durante a pesquisa detectou-se que um dos problemas relacionados é a dispersão de informações, visto que os dados relacionados ao treinamento de força estão em vários livros diferentes. Com isso os autores da pesquisa resolveram juntar todas as informações em um único livro, facilitando o acesso, aprendizado e ensino da musculação e dos fatores a ela ligados.

Este artigo trata da revisão e agrupamento de dados científicos tendo como objetivo disponibilizar para as turmas da disciplina de musculação da graduação em Educação Física uma obra que mostre as mais importantes informações para melhor compreensão e qualidade de prescrição de exercícios. Assim, quebrando “mitos” sobre esta modalidade.

METODOLOGIA E RESULTADOS

Primeiramente foram elencados temas atuais e fundamentais relacionados à musculação e seus aspectos fisiológicos, neurais, metodológicos e nutricionais. Para fins didáticos, o livro foi dividido nos seguintes capítulos: (1) Fisiologia da Contração Muscular; (2) Fisiologia da Hipertrofia Muscular; (3) Geração e Ganho de Força; (4) Métodos de Treinamento; (5) Parâmetros para Prescrição do treinamento; (6) Suplementação na Musculação.

A pesquisa de cada tema foi dividida em grupos de dois alunos. Cada grupo de aluno iniciou a pesquisa pelos livros-texto existentes em língua portuguesa, e enriqueceu o conteúdo usando as bases de dados. Foram pesquisados todos os livros-texto disponíveis no país que tratam da musculação e do treinamento de força, além da pesquisa em base de dados científicos nacionais e internacionais como Bireme, Medline, Lilacs, Index Medicus e Pubmed.

Após esta etapa, os textos foram entregues ao professor coordenador do projeto, que fez uma primeira revisão, indicando onde poderiam ser melhoradas as consultas e redações.Posteriormente, os alunos trocaram os textos, de modo que cada grupo pôde fazer uma revisão crítica do trabalho do outro. Depois disso, cada grupo, com seu texto original de volta, fez aperfeiçoamentos e o passou para o professor coordenador, que se encarregou da revisão e formação definitiva.

No primeiro capitulo é explicado de forma fisiológica como funciona a contração muscular, falando desde a estrutura das fibras musculares até o processo de alongamento e encurtamento das mesmas. no trecho abaixo o autor simplesmente explica de forma curta e de fácil entendimento o processo da contração.

“O mecanismo de desenvolvimento de força ou a contração muscular propriamente dita ocorre quando os sarcômeros se contraem e, consequentemente, a fibra muscular também se contrai, onde a Zona H desaparece e a distância entre as sucessivas Linhas Z é reduzida. Os filamentos não se alteram em comprimento, apenas ocorre o deslizamento dos filamentos de actina sobre os filamentos de miosina, quando as cabeças de miosina formam pontes cruzadas junto aos espaços ativos nas subunidades de actina dos filamentos finos. Cada ponte une e desune diversas vezes durante a contração, em uma ação rápida, arrastando os filamentos finos para dentro do sarcômero (GENTIL, 2006; WEINECK, 2003; WILMORE & COSTILL, 2001).”

O segundo capitul trás a visão sobre a hipertrofia muscular e quais os fatores são responsáveis por ela. Tendo em vista sua grande importância, apenas um livro-texto trás informações sobre o assunto, necessitando a busca em artigos internacionais.

Segundo o que foi visto nestas fontes de consulta, o processo de hipertrofia está relacionado diretamente à síntese de componentes celulares, particularmente dos filamentos protéicos que constituem os elementos contráteis. Sabe-se que a intensidade na síntese das proteínas contráteis musculares é muito maior durante o desenvolvimento da hipertrofia do que a intensidade de sua degradação, levando progressivamente a um número maior de filamentos tanto de actina como de miosina nas miofibrilas. Além do espessamento das miofibrilas dacélula, novos sarcômeros são formados pela síntese protéica acelerada e, correspondentes reduções no fracionamento protéico. Aumentos significativos são observados também nas reservas locais de ATP, fosfocreatina e glicogênio. Além disso, o tecido conjuntivo que envolve as fibras musculares sofre aumento em resposta o treinamento, o que de forma discreta, também colabora com a hipertrofia (BOMPA, 1998; GENTIL, 2006; MAUGHAN, 2000; McARDLE, 2003).

Entrando em geração de força o autor explica que o ganho de força e massa mucular tem diferença, mas ambos interagem nas respotas ao treinamento. A musculaçao beneficia mais rapidamente a força do que a hipertrofia.

Em resposta ao treinamento de musculação, o ganho de força se dá através de dois fatores: (1) adaptações neurais; (2) aumento da área de secção transversa do músculo (hipertrofia).

O aumento da força em resposta às adaptações neurais é conseqüência de adaptações como (a) recrutamento de unidades motoras adicionais que atuam em sincronia, (b) o tamanho das unidades motoras recrutadas, (c) redução da inibição neurológica por meio dos órgãos tendinosos de Golgi (inibição autogênica), (d) co-ativação dos músculos agonistas e antagonistas, onde os agonistas são motores primários enquanto os antagonistas atuam para impedir o movimento dos agonistas, (e) a codificação da freqüência, ou seja, a freqüência de disparos ou taxa de descarga que as unidades motoras recebem (BADILLO & AYESTARN, 2004; WEINECK, 2003; FLECK & KRAEMER, 2006).

Os métodos de treinamento têm por objetivo intensificar e melhorar os resultados, tentando suprir a necessidades especificas como aumento de força, promover alterações corporal, adaptar a disponibilidade de tempo

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