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Resumo O Metabolismo Da Vitamina D No Sistema Endocrino

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Por:   •  13/9/2014  •  2.336 Palavras (10 Páginas)  •  1.914 Visualizações

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Introdução

A vitamina D engloda um grupo de moléculas derivadas do composto 7-deidrocolesterol (precusor) internigalar através de uma castata de reações e que acontecem em células diferentes.

A forma ativa da vitamina D é o calcitriol que foi reconhecido como hormônio esteroide integrante do eixo metabólico.

O sitema é formado pela proteína carregadora (DBP), por seu receptor (VDR) e pelas diversas enzimas que participam da cascata.

O grande atributo da vitamina D é regular a fisiologia osteomineral, em especial do metabolismo do cálcio, mas também atua na modulação autoimune e síntese de interleucinas inflamantorias, sintese de anbibioticos naturais (células de defesa), controle da pressão arterial, participa do processo de diferenciação celular e tbm teu um papel antioncogenico.

Uma serie de avaliações epidemiológicas mostra que grande parcela da população mundial apresenta baixos níveis de vitamina D, (BR, 60%dos adolescentes).

Metabolismo da vitamina d

As principais fontes dietéticas são a vitamina D3 (colecalciferol que estão peixes de aguas frias e profundas)e D2 (ergosterol origem vegetal presente nos fungos), mas apenas 10 a 20% da vit. D provem da dieta, 80 a 90% são sintetizados por raios solares.

A etapa inicial no processo de sintese endógena das moléculas do grupo D se inicia nas camadas da epiderme (estratos basal e espinhoso das membranas celulares) onde esta armazenada a substancia precusora 7-DHC. Para que aja adequadas concentrações de 7-DHC é preciso que a enzima que converte o 7-DHC em colesterol apresente atividade adequada.A baixa atividade ou ausência da enzima que converte o 7-DHC em colesterol, cansando deficiência de colesterol e pode levar a síndrome de Smith-Lemli-Opitz.

Para que esse processo se inicie o individuo precisa receber luz, onde esta armazenado a substancia precusora (7-DHC), localizada na membrana bilipidica solar direta. A quantidade de melanina serve como um fator protetor, assim quanto mais escura a pele mais tempo de exposição ao sol para sintetizar a vitamina D3. Os idosos devem receber atenção especial devido a diminuição de reserva de um dos precusores (7DHC).

A vitamina D2 apresenta de 1/3 a ½ da potencia biológica da vit. D3.

O calecalciferol e o ergosterol são transportados no sangue por uma glicoproteína, a DBP (proteína igadora)

Ao alcançarem o fígado, as vitaminas D2 e D3 sofrem hidroxilação por uma enzima microssomal (CYP2R1),expressa no fígado mas tbm nos testículos, dando origem ao calcidiol que acoplada à proteína ligadara é transportada para vários tecidos que contem a enzima (CYP27B1), enzima expressa nas células dos tubuos renais, formando o calcitriol, que é a molécula ativa.

Esta enzima tbm esta presente nas células da próstata, a mama, do colon e células do sistema imune, celulas betapancreaticas, paratireoides, placenta, cérebro, células endoteliais e queratinocitos

Entre as poucas células que não células que não apresentam receptores para vitamina D, estão as hemácias, células musculares estriadas maduras e algumas células altamente diferenciada do sistena nervoso central, como a células de Purkinje e alguns neurônios.

O VDR (receptor) é que permite a ligação entre receptor e a maquinaria de transcrição, desencadeando a resposta biológica. Uma característica do VDR é o fato dele poder ser ativado por outras substancias como, acido litocolico, acido aracdonic e gorduras polinsaturadas.

A dimensão e a complexidade desses sistema podem ser enfatizados pelo expressivo numero de metabólitos da vitamina D.

Ações da calcitriol

A ação clássica do Calcitriol, é a regulação do metabolismo do cálcio e fosforo por meio do controle dos processos de absorção intestinal e reabsorção renal desses íons, mantendo-os em concentrações plasmáticas suficientes para assegurar a adequada mineralização e o crescimento ósseo em crianças e adolescentes e a saúde óssea global em todas as etapas da vida, está envolvido em uma ampla gama de funções envolvendo a homeostase sistêmica.

Ações no metabolismo osteomineral

Intestino e os rins, integrantes do sistema de controle do metabolismo osteomineral, sobretudo do cálcio e fosforo. Nas células endoteliais do intestino, o calcitriol estimula a absorção ativa de cálcio no duodeno e absorção passiva no jejuno. A absorção ativa é regulada pelo estimulo à expressão de proteínas responsáveis pela captação do cálcio pelos enterócitos(camada superficial do intestino delgado e intestino grosso).No jejuno, esse hormônio estimula a expressão de paracelinas( tem o papel de estabelecer pontes entre as células) proteínas intercelulares que formam canais por onde o cálcio é transferido passivamente por gradiente de concentração.

O mecanismo de ação do calcitriol no controle da absorção intestinal de fosfato envolve uma complexa correlação da expressão do fator de crescimento do fibroflasto 23 da proteína cotrasportadora de sódio e fosfato, presente na membrana apical dos enterocitos do duodeno e jejuno a NaPi2b, calcitriol, fator de crescimento de fibroblastos

Nos rins atua nos túbulos distais promovendo a reabsorção do cálcio filtrado através da regulação da expressão de proteínas transportadoras de cálcio.

Também atua diretamente nos condrocitos da placa de crescimento, os quais expressam a CYP21B.

Ações não calcêmicas

• Sistema imunológico: o calcitriol apresenta importante papel imunorregulatorio autócrino em varias células do sistema imunológico: CD4+, CD8+, linfócito T e células apresentadoras de antígenos.

• Ciclo celular e neoplasias: o complexo participa do controle de várias etapas do ciclo celular por meio da modulação da ativação ou repressão de genes envolvidos na sinalização dos processos de parada do ciclo em G0/G1, diferenciação, multiplicação e apoptose celular. Níveis baixos da calcitriol levariam à desregulação desses processos, promovendo proliferação celular e inibindo a apoptose. (estudos epidemiológicos miológicos mostram associação entre baixos níveis de calcidiol e risco aumentado para o desenvolvimento de alguns tipos de cânceres, sendo os mais estudados nesse contexto os da mama, colorretal e próstata, cujas células expressam a enzima precusora).

• Gônadas: os ovários e

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