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Teoria Geral Da Adminstração

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Por:   •  30/9/2014  •  1.631 Palavras (7 Páginas)  •  253 Visualizações

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ADMINISTRAÇÃO

As Teorias Administrativas tiveram sua importância reconhecida a partir do início do século XX, quando, após o advento e conseqüências da Revolução Industrial, era necessário começar a se produzir em larga escala, principalmente nos países onde a produção de bens era um fato concreto e existia a urgência em organizar e controlar tal produção.

TEORIAS

Teoria Característica

Administração Científica

(Taylor – 1903) Corrente iniciada por Taylor; considera a administração uma ciência aplicada na racionalização e no planejamento das atividades operacionais.

Teoria Clássica (Fayol – 1916) Corrente iniciada por Fayol para o tratamento da administração como

ciência na formatação e na estruturação das organizações

Teoria Neoclássica

(1954) Corrente eclética e pragmática, baseada na atualização e no redimensionamento da Teoria Clássica e na ênfase colocada nos objetivos.

Teoria da Burocracia

(Weber – 1909) Corrente baseada nos trabalhos de Max Weber; descreve as características do modelo burocrático de organização.

Teoria Estruturalista

(1947) Corrente baseada na sociologia

Organizacional, procura consolidar e expandir os horizontes da administração.

Teoria do

Desenvolvimento

Organizacional (1962) Corrente baseada na psicologia organizacional redimensiona e atualiza os conceitos da Teoria das Relações Humanas.

Teoria Estruturalista

(1947) Corrente baseada na sociologia organizacional procura consolidar e

expandir os horizontes da administração

Teoria da Contingência

(1972) Corrente mais recente e que parte do princípio de que a administração

é relativa e situacional, isto é, depende de circunstâncias ambientais e tecnológicas da organização

Taylor iniciou o seu estudo observando o trabalho dos operários. Sua teoria seguiu um caminho de baixo para cima, e das partes para o todo; dando ênfase na tarefa. Para ele a administração tinha que ser tratada como ciência. Desta forma ele buscava ter um maior rendimento do serviço do operariado da época,o qual era desqualificado e tratado com desleixo pelas empresas. Não havia, à época, interesse em qualificar o trabalhador, diante de um enorme e supostamente inesgotável "exército industrial de reserva". O estudo de "tempos e movimentos" mostrou que um "exército" industrial desqualificado significava baixa produtividade e lucros decrescentes, forçando as empresas a contratarem mais operários.

Frederick Winslow Taylor trabalhou entre 1874 e 1878 para um empresa fabricante de bombas hidráulicas onde começou a notar o que considerava má administração: “corpo mole” dos funcionários e relações de má qualidade entre os trabalhadores e os gerentes. Em 1878, ingressou na Midvale Steel, uma usina siderúrgica, na qual ficou por doze anos, terminando como engenheiro-chefe. Foi nessa empresa que observou os problemas das operações fabris, como por exemplo:

• A administração não tinha noção clara da divisão de suas responsabilidades com o trabalhador;

• Não havia incentivos para melhorar o desempenho do trabalhador;

• Vários trabalhadores não cumpriam suas responsabilidades;

• As decisões dos administradores baseavam-se na intuição e no palpite;

• Não havia integração entre os departamentos da empresa;

• Os trabalhadores eram colocados em tarefas para as quais não tinham aptidão.

Taylor passou a buscar soluções para esses e outros problemas que eram e continuam sendo comuns nas empresas. Através de suas observações, ele desenvolveu um sistema de administração de tarefas, que mais tarde ficou conhecido como sistema de Taylor, taylorismo e administração científica. Taylor argumentou que a administração deveria primeiro procurar descobrir quanto tempo levaria para que um homem, dando o melhor de si, completasse uma tarefa, levando a que ele chamou de “estudo sistemático e científico do tempo”: divisão de cada tarefa em seus elementos básicos e, com a colaboração dos trabalhadores, cronometrá-las e registrá-las.

Nas palavras de Taylor (1970):

“A Administração Científica tem, por seus fundamentos a certeza de que os verdadeiros interesses de ambos, empregador e empregado, são um, único e mesmo: de que a prosperidade do empregador não pode existir, por muitos anos, se não for acompanhada da prosperidade do empregado, e vice-versa, e de que é preciso dar ao trabalho o que ele mais deseja – altos salários – e ao empregador também o que ele realmente almeja – baixo custo de produção.”

Após alguns anos, o taylorismo foi muito criticado, sendo visto como uma proposta fria e calculista, que enxergava os seres humanos como meras peças do processo produtivo. Todavia, apesar das críticas, o movimento prevaleceu, ganhando força no mundo todo.

Fayol passou grande parte de sua vida na corporação mineradora e metalúrgica francesa Comambault, aposentando-se como diretor geral, em 1918. Vale dizer que em 1888 quando foi promovido a essa posição a empresa estava falindo, e foi Fayol que mudou esse quadro, deixando-a bem sucedida pouco antes de se aposentar. Em seus últimos anos de vida, dedicou-se a divulgar princípios de administração, que tinham como base sua experiência de vida. Fundou o Centro de Estudos Administrativos e também coordenou reuniões, nas quais fizeram parte importantes industriais, funcionários do governo, escritores, filósofos e militares. Convém dizer que em seu último ano de vida comentou que suas idéias e as de Taylor deviam ser vistas como complementares.

Em 1926, o Centro de Estudos Administrativos fundiu-se com a Conferência da Organização Francesa, que tinha como objetivo divulgar

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