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Trabalho Genética Câncer de Colo de Útero

Por:   •  1/6/2023  •  Trabalho acadêmico  •  1.966 Palavras (8 Páginas)  •  42 Visualizações

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Trabalho Genética

Câncer de Colo de Útero

Integrantes:

XXXXXXXX

XXXXXXX

XXXXXXX

Introdução:

A palavra câncer designa um conjunto de mais de 100 doenças que podem se desenvolver em qualquer órgão do corpo e que afetam uma a cada oito pessoas de uma população. As células cancerosas são células que, evadindo os sinais de controle da divisão celular, se dividem indefinidamente sem se diferenciar. Com a perda de alguns receptores da membrana celular, essas células se separam das células vizinhas e se espalham pelo corpo.

Na transformação de uma normal em uma célula cancerosa participam dois tipos de genes: os protooncogenes e os genes supressores de tumor. Os protooncogenes codificam proteinas que estimulam a divisão celular, inibindo a diferenciação e detendo a apoptose. A mutação os transforma em oncogenes e aumenta a síntese dessas proteínas, induzindo as células a se multiplicar indefinidamente. Os genes supressores de tumores, que estimulam a a autodestruição das células que sofreram mutação, encontram –se ausentes ou alterados nas células cancerosas.

As mutações geram “antigenos específicos do tumor”, alguns desses antígenos se expressam exclusivamente no tumor de um único indivíduo, outros aparecem nas células tumorais dos indivíduos afetados por determinado tipo de tumor. Em genes não associados diretamente à formação tumoral, as mutações podem originar antígenos que são utilizados como biomarcadores.

As mutações são ocasionadas por fatores ambientais ou genéticos. Quase sempre ocorrem nas células somáticas, mas também ocorrem nas células germinativas. Algumas são pontuais, outras envolvem rearranjos cromossômicos.

O câncer de Colo de útero ou câncer cervical caracteriza-se pela formação de tumores na parte mais inferior da vagina, perto ao ambiente externo, chamado colo. Essa patologia pode apresentar dois tipos histológicos mais frequentes, o carcinoma de células escamosas e os adenoicarcinomas cervicais. Os adenocarcicomas cervicais desenvolvem-se a partir de células glandulares mucosas do endocervice , ou seja, na entrada do útero.

O câncer cervical continua sendo um grande desafio para países em desenvolvimento ou subdesenvolvidos, onde os métodos preventivos ainda não são muito bem disseminados. Porém no Brasil, campanhas de vacinação contra o vírus do HPV ,principal causa do desenvolvimento desse tipo de tumor, estão levando a uma maior atenção da populacional para esse caso de saúde pública.

Epidemiologia:

Essa neoplasia representa o segundo mais frequente tipo de câncer entre as mulheres de todo o mundo. No Brasil é o segundo mais comum, ficando atrás apenas do câncer de mama- juntos, o câncer de mama e de colo de útero, são as principais causas de morte de mulheres com menos de 50 anos, segundo dados publicados em 2008. Em relação a sua distribuição mundial, aproximadamente 80% de todos os casos registrados de câncer cervical ocorrem em países em desenvolvimento como, países da África Subsaariana, América Latina e Sudeste asiático.

É possível observar diferenças na incidência entre as diferentes regiões do país, sendo as que mais se destacam são as regiões: Norte (22,20/100.000) e Sul (24/100.000). Há uma associação feita entre as altas taxa de incidência de câncer de colo de útero com o baixo nível socioeconômico, uma vez que, grupos socialmente mais vulneráveis, carecem de redes de serviços eficientes para detecção e tratamento precoce, enfrentam dificuldades econômicas e geográficas. Além disso, observa-se o pico de incidência entre mulheres de 40 a 60 anos de idade, porém é possível que seja detectada em pessoas mais jovens. A probabilidade de apresentar a doença é maior em pessoas sexualmente ativas e aumenta de acordo com o número de parceiros, com o início precoce da atividade sexual, uso prolongado de contraceptivos orais e contato com doenças sexualmente transmissíveis.

Desde a década de 30, o número de mortes causado por essa neoplasia vem diminuindo, devido principalmente à introdução do exame de Papanicolau, entretanto nos países em desenvolvimento o CCU continua sendo uma das principais causas de morte em mulheres – isso se deve à falta de programas de detecção precoce da doença, alta taxa de infecção pelo HPV e diferenças culturais com relação à atividade sexual. Somente em 2011, o Sistema Único de Saúde brasileiro realizou cerca de 12 milhões de exames citopatológicos.

Distribuição entre sexos

Essa neoplasia é restrita somente a mulheres.

Prevenção:

A prevenção do câncer de colo de útero está ligada à menor chance de contágio com o papiloma vírus humano (HPV). A infecção causada pelo vírus é transmitida sexualmente e por isso pode ser evitada com o uso de preservativos (camisinha).

Atualmente existem duas vacinas aprovadas e comercialmente disponíveis no Brasil que protegem contra os subtipos 16 e 18 do HPV. Essas vacinas se mostram mais eficazes quando são utilizadas antes do contato com o vírus, pois protegem contra as lesões que antecedem o câncer, sendo assim, devem ser preferencialmente aplicadas antes do inicio da vida sexual.

Ademais, a adoção das vacinas não substitui o exame ginecológico (Papanicolau) que é um exame preventivo e responsável pela detecção dos casos de câncer causados por outros subtipos virais oncogênicos. Ele consiste na análise das células oriundas da ectocérvice e da endocérvice que são extraídas por raspagem do colo do útero.

Fatores de risco:

Alguns dos fatores de risco para o câncer de colo de útero são:

1. Múltiplos parceiros sexuais. 


2. Parceiro do sexo masculino com múltiplas parceiras 
sexuais prévias ou atuais. 


3. Idade precoce na primeira relação sexual. 


4. Alta paridade. 


5. Infecção persistente por um HPV de alto risco oncogênico, por exemplo, HPV 16 ou HPV18. 


6. Imunossupressão. 


7. Diabetes

8.

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