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Trauma cirugia

Por:   •  19/8/2015  •  Trabalho acadêmico  •  954 Palavras (4 Páginas)  •  343 Visualizações

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HEMATOLOGIA – VOLUME 4[pic 1]

HEMOSTASIA

INTRODUÇÃO

Primária: faz parar de sangrar  plaquetas

Secundária: não deixa voltar a sangrar  rede adesiva de fibrina

SANGRAMENTO PLAQUETÁRIO X SANGRAMENTO “COAGULOPATIA”

I – PLAQUETÁRIO: pele (petéquias < púrpura < esquimose); mucosas (gengival e nasal); não para de sangrar.

II – COAGULOPATIAS: subcutâneo, SNC, hematoma pós-vacina, hemartrose; para, mas depois volta a sangrar.

HEMOSTASIA PRIMÁRIA

Faz parar de sangrar.

I – FASES:

  1. ADESÃO: plaquetas aderem aos colágenos expostos através de “ganchos” (glicoproteínas VI e Ib), e é colocado um “cimento” (Fator de Von Willebrand) por cima dessa ligação p/ manter.
  2. ATIVAÇÃO: “chamada das plaquetas”  Tromboxano A2 e ADP (podem ser inibidos pelo AAS)  atraem as plaquetas p/ fazer o tampão plaquetário. E a Trombina (pode ser inibida pelo Clopidogrel) prepara as plaquetas.
  3. AGREGAÇÃO: glicoproteína IIb/IIIa  “gancho” de agregação de plaquetas que já estão lá c/ plaquetas que estão chegando. E o fibrinogênio é a “corda”que vai amarrar tudo.

II – PROVAS:

  • Plaquetometria: 150 a 450.000/mm3               Plaquetopenia? = trombocitopenia[pic 2]
  • Tempo de sangramento: 3 a 7 min              TS alargado? = disfunção plaquetária

OBS: TS só avalia função se plaquetometria estiver normal.

III- TRANSFUSÃO DE PLAQUETAS:

  • Terapêutica: 
  • <50.000/mm3 c/ sangramento ativo, exceto PTI e PTT
  • Disfunção plaquetária (TS> 10-12min)
  • Uso de antiplaquetários
  • Pós-op cardíaca + CEC c/ plaquetas < 100-150.000
  • Profilática:
  • <20.000/mm3: se tem febre ou infecção
  • <10.000/mm3: sempre
  • Pré-op + plaquetas < 50.000
  • Neurocirurgia + oftalmológica + plaq < 100.000

IV – TROMBOCITOPENIA (MECANISMOS):

Como diferenciar? Medula: ver o ser megacariocítico

  1. Destruição periférica: é o + importante; NORMAL OU AUMENTADO
  2. Diminuição da produção: DIMINUÍDO

V – TROMBOCITOPENIA (CAUSAS):

  1. PTI idiopática: principal causa (isolada);
  • Fisiopatologia: opsonização por IgG e lise esplênica
  • Tipo adulta: 20-40 anos
  • Pode ser idiopática, mas deve ser 2ª  causas: LES, Hashimoto, Crohn, Miastenia, HIV, Hept C, CMV, H. pylori, gestação, fármacos (heparinas)
  • Tipo infantil: 2-5 anos
  • Aguda  auto-limitada
  • Até 1 mês pós-infecção/pós-vacina
  • Clínica + exames de plaquetopenia e mais nada
  • Tto: observação na maioria
  • Mas se plaquetas: <10.000mm3 + sangramento cutâneo intenso OU 20.000/mm3 + sangramento mucoso  Prednisona +/- imunoglobulina IV +/- Ig Anti-D (se Rh+)
  • Pode dar plaquetas? Só em casos muitos graves.
  • Se PTI persistente (>3meses) ou crônico (>12meses): Rituximab, Azatioprina, Agonistas de receptor da trombocitopenia.  se não resolver: ESPLENECTOMIA
  1. PTI por heparinas:
  • Heparina “comum” o risco é > HBPM
  • Qualquer dose
  • + em mulheres/pós cirurgia
  • Após 5-10 dias do início da droga
  • Anticorpos contra heparina, também se ligam ao fator 4 plaquetário (PF4)
  • Plaquetopenia e trombose
  • TVP e TEP: os + comuns
  • Conduta:
  • Suspender heparina
  • Iniciar Lepirundina ou Argatroban ou Fondaparinux
  • WARFARIM NÃOOOOOO
  1. PTT:
  • Mulheres, 20 a 40 anos, mortalidade alta
  • Fisiopatologia: Diminuição ADAMTS13 ou diminuição “tesoura do vWB”  ativação e consumo plaquetário (trombótica e trombocitopênica)  microtrombos c/ isquemia no SNC  diminuição da consciência  hemólise c/ esquizócitos.
  • Clínica: febre + plaquetopenia + anemia hemolítica microangiopática + diminuição da consciência + azotemia leve
  • Tratamento: plasmaferese
  • Se não tem no hospital  faz plasma (vai trombosar o pct? NÃO! Vai diluir a sujeira
  • PLAQUETAS? NÃOOOOOOOO!  aumenta trombose
  1. Disfunção plaquetária:
  • TS > 10min c/plaquetas normais
  • Causas: hereditária
  • Glanzmann: falta IIb/IIIa
  • Bernard Soulier: falta Ib  causa macroplaquetas
  • Faz transfusão de plaquetas
  • Adquiridas: I.Renal, AAS, Clopidogrel
  • Doença de Von Willebrand:
  • Doença hereditária + comum da hemostasia
  • Tipos 1 e 2: + comuns  casos leves; laboratório normal
  • Tipo 3: deficiência quase total; raríssima
  • Disfunção plaquetária: TS aumentado
  • Falta de fator VIII: aumento PTT  quando semelhante à hemofilia A; o FvWB é o “segurança” do FVIII.

OBS: Transfusão maciça

  • Volemia trocada < 24H
  • Geralmente + de 8-10U (hemácias)

Consequências: hipotermia, alcalose metabólica, hipocalcemia, hiperpotassemia.

HEMOSTASIA SECUNDÁRIA

I – PTT ALARGADO + TAP (INR) NORMAL:

  • Via intrínseca (VIII, IX, X)
  • Causas:
  • Hemofilia A ou B ou C, respectivamente diminuição do fator VIII, IX, XI
  • Droga: heparina não fracionada

II – PTT NORMAL + TAP (INR) ALARGADO:

  • Via extrínseca (VII)
  • Causas:
  • Diminuição hereditária do FVII (raríssimo)
  • Droga: cumarínico
  • Hepatopatia (diminui fatores) ou colestase (diminui vit k)
  • Dar vit K parenteral por 3 dias
  • Normalizou INR? = colestase
  • Não normalizou? = hepatopatia
  • Doença hemorrágica do RN: 2º-7ºdia de vida

OBS: Fatores de coagulação ligados à vit K = II, VII, IX e X.

III – PTT ALARGADO + TAP (INR) ALARGADO

  • Via comum (V, II, X, I)   VIIXI
  • Pedir fibrinogênio, tempo de trombina
  • Causa: CIVD

   

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