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CINEMATICA DO TRAUMA / IDOSOS E CRIANÇAS

Trabalho Escolar: CINEMATICA DO TRAUMA / IDOSOS E CRIANÇAS. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  8/10/2013  •  1.227 Palavras (5 Páginas)  •  1.093 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Este trabalho trata sobre cinemática do trauma relatando as fases do atendimento, e também o trauma em idosos e crianças com as particularidades no atendimento. Pode-se contribuir para o não agravamento do trauma ter conhecimentos básicos de Suporte Básico de Vida.

De acordo com a pesquisa feita pode-se observar a preocupação com o atendimento imediato, o que muitas vezes pode salvar vidas ou amenizar traumas até a chegada de atendimento especializado.

A partir da pesquisa bibliográfica e dos estudos realizados em cinemática do trauma e trauma em idosos e crianças, este trabalho tem por objetivo aprofundar os conhecimentos da matéria de primeiros socorros.

2 CINEMATICA DO TRAUMA

Processo de análise e avaliação da cena do acidente, com intuito de se estabelecer um diagnóstico o mais precoce possível das lesões resultantes da energia, força e movimentos envolvidos. O tratamento bem sucedido dos traumatizados depende da identificação das lesões ou das possíveis lesões e de uma boa avaliação.

A história no trauma divide-se em três fases:

• Pré-impacto: são os eventos que precedem o acidente, tais como ingestão de álcool e ou drogas, doenças preexistentes, idade.

• Impacto: deve constar o tipo de evento traumático (colisão automobilística, atropelamento, queda, ferimento penetrante.). Deve-se também estimar a quantidade de energia trocada (velocidade do veículo, altura da queda, calibre da arma.).

• Pós-impacto: ela se inicia após o paciente ter absorvido a energia do impacto. As informações obtidas reforçam o diagnóstico de suspeita. O socorrista deve traduzir estas informações em previsão de lesões e tratamento adequado.

Portanto, as informações colhidas pelas equipes a respeito dos danos externos e internos do veículo constituem-se em pistas para as lesões sofridas pelos seus ocupantes. Com isto, a identificação das lesões ocultas ou de diagnóstico mais difícil são facilitadas, permitindo tratamento mais precoce reduzindo-se a mortalidade dos pacientes. Algumas observações são muito comuns, tais como: deformidades do volante de direção, sugerindo trauma torácico, quebra com abaulamento circular do pára-brisa indicando o impacto da cabeça, o que sugere lesão cervical e craniana, deformidades baixas do painel de instrumentos sugerindo luxação do joelho, quadril ou fratura de fêmur.

3 TRAUMA EM IDOSOS E CRIANÇAS

PARTICULARIDADES NO ATENDIMENTO AO IDOSO

• ABC da vida

• Pequenas quedas ou traumas podem causar grandes fraturas

• A fratura mais comum - colo de fêmur - verifique o membro inferior que estará encurtado e com rotação lateral - Imobilize a perna junto com o quadril e o outro membro não fraturado, não tente reduzir ou alinhar o membro.

Os idosos vítimas de trauma apresentam-se inicialmente de modo mais crítico, necessitam de internação hospitalar com maior freqüência e representam grande proporção dos pacientes internados em unidades de tratamento intensivo. Além disso, consomem mais recursos do que pacientes de qualquer outro grupo etário.

A melhor maneira de reduzir a mortalidade e a morbidade do trauma entre os idosos é a prevenção. Algumas estratégias, em diferentes momentos, podem ser utilizadas com tal intuito, a saber: 1) pré-evento – tem como objetivo principal educar a população e promover programas que possam influenciar na legislação; 2) evento – nessa fase os esforços dirigem-se à criação de mecanismos que diminuam a transferência de energia durante o processo de injúria; 3) pós-evento – prevenção ou redução das complicações, além do aprimoramento dos mecanismos de ressuscitação. Alguns autores acreditam que medidas específicas de mudança dos ambientes freqüentados por idosos podem aumentar a segurança e reduzir o risco de acidentes com lesão entre a população geriátrica.

Os pacientes idosos vítimas de trauma recebem atendimento da mesma forma que os pacientes de outras faixas etárias. A despeito dessa orientação comum às vítimas de trauma, independentemente da idade, os idosos apresentam particularidades que necessitam ser consideradas. A redução dos sentidos, principalmente a visão e a audição, limita ainda mais a comunicação, o que agrava a ansiedade do paciente idoso.

O atendimento inicial tem os seguintes objetivos: 1) obtenção da via aérea e controle da coluna cervical; 2) respiração adequada; 3) manutenção da circulação; 4) avaliação neurológica e 5) exposição do paciente.

A respiração requer avaliação freqüente, considerando-se ser comum no idoso a limitação da reserva respiratória. O exame físico criterioso é capaz de diagnosticar, por exemplo, a presença de hemo e/ou pneumotórax, cujo tratamento precede a confirmação radiológica.

Ainda na fase do atendimento inicial, deve-se proceder, ainda que de forma sucinta, avaliação neurológica, que fica restrita ao exame das pupilas (reatividade, tamanho e igualdade) e à escala de Glasgow. A exposição do paciente obtida com a retirada de sua vestimenta requer cuidado especial para os idosos, esse grupo de pacientes suporta mal a exposição, necessitando assim de cuidadoso controle da temperatura ambiente.

Terminados os procedimentos ao atendimento primário e constatada a estabilidade clínica do paciente, tem início a avaliação secundária. Nessa segunda fase, é essencial a obtenção de informações tanto do atendimento pré-hospitalar quanto da história médica pregressa, a qual objetiva a identificação de doenças preexistentes, uso de drogas, atualidade da vacinação e, se possível, avaliação da condição funcional basal dos diferentes órgãos e sistemas. É importante dar o suporte terapêutico adequado às doenças associadas preexistentes. A necessidade relativa de cada droga que por ventura o paciente utilizasse anteriormente ao trauma deve ser reavaliada à luz dessa doença aguda. Prende-se isso ao fato de que determinadas medicações como, por exemplo, corticosteróides, anti-hipertensivos e diuréticos podem comprometer de forma significativa a resposta fisiológica do paciente idoso ao trauma.

Ainda nessa segunda fase serão realizados os exames radiológicos preconizados como obrigatórios pelo ATLS (coluna cervical,

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